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Fiocruz coloca Mato Grosso do Sul em zona de alerta crítico para ocupações de leitos de UTI

Entre as capitais, há 20 com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos de 80% ou mais

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A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) publicou nota técnica extraordinária no dia 2 de março que coloca Mato Grosso do Sul em zona de alerta crítica em relação ao nível de ocupação dos leitos UTI Covid, que estava em 88% no primeiro dia de março.

A Fundação alega que, pela primeira vez desde o início da pandemia, verificou agravamento simultâneo de diversos indicadores em todo o país, como o crescimento do número de casos, de óbitos, a manutenção de níveis altos de incidência de SRAG, alta positividade de testes e sobrecarga de hospitais.

No nível de alerta máximo, acima de 80% de ocupação, estão 18 estados e o Distrito Federal; na zona intermediária, entre 60% e 80%, estão sete estados; e fora da zona de alerta, menor que 60%, somente um estado.

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Entre as capitais, há 20 com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos de 80% ou mais. De acordo com a nota, no início dia 1º de março Campo Grande estava com 93%.

O município só perde para Porto Velho (100%), Florianópolis (98%), Curitiba (95%), Goiânia (95%), Teresina (94%) e Natal (94%). Na segunda-feira (1º), o Hospital Universitário (HU), em Campo Grande, estava operando com o dobro da capacidade e precisou fechar parcialmente a área vermelha do pronto socorro.

Com 100% de ocupação, o hospital explicou que se não fizesse o fechamento parcial, não teriam como atender os pacientes que já estavam internados no local e que macas do Samu poderiam ficar retidas.

Nesta quarta-feira (4), Quatro dias depois, o fechamento parcial continua. O hospital está com 200% de ocupação, são 12 pacientes para 6 leitos, e a unidade pede para a regulação do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) não mandar novos pacientes. 

O HRMS é referência no combate à Covid-19 no Estado. Com a necessidade de aumento dos leitos para o coronavírus, o atendimento de outras doenças é reduzido e o hospital envia pacientes sem a Covid para outros hospitais.

“Os dados são muito preocupantes, mas cabe sublinhar que são somente a ‘ponta do iceberg’. Por trás deles estão dificuldades de resposta de outros níveis do sistema de saúde à pandemia, mortes de pacientes por falta de acesso a cuidados de alta complexidade requeridos, a redução de atendimentos hospitalares por outras demandas, possível perda de qualidade na assistência e uma carga imensa sobre os profissionais de saúde”, ressaltou a Fiocruz.

A unidade lembra que, embora exista a possibilidade de ampliação de leitos de UTI, ela não é ilimitada. Mato Grosso do Sul, por exemplo, esbarra na falta de profissionais qualificados para o aumento desses leitos.

Nova cepa

Secretaria de Estado de Saúde (SES) confirmou infecção pela nova variante da coronavírus em paciente de Mato Grosso do Sul. Se trata da P1, uma variante de atenção (VOC, sigla em inglês para Variant of Concern), que está em circulação comunitária no estado do Amazonas e oeste do estado do Pará.

O homem de 37 anos teve os primeiros sintomas no dia 2 de janeiro e testou positivo para o coronavírus no dia 8 do mesmo mês, pelo teste RT PCR. Ele ficou internado na UTI do hospital Santa Casa de Corumbá, mas já se encontra em recuperação domiciliar. Ele é do grupo de risco, com imunossupressão e obesidade.

Um estudo liderado pelo cientista português Nuno Faria, da Universidade de Oxford, em colaboração com Ester Sabino, do Instituto de Medicina Tropical da USP, analisou a evolução da P.1 da Covi-19, mesma confirmada pelo paciente sul-mato-grossense.

A pesquisa mostrou que ela é de 1,4 a 2,2 vezes mais infeciosa que a tradicional, e possui muita propensão a causar reinfecção. Num grupo de pessoas que já contraiu a linhagem original do Sars-CoV-2, entre 25% e 61% dos pacientes expostos à nova linhagem do vírus poderiam se reinfectar.

Também foi confirmado pela SES o primeiro caso da Síndrome Inflamatória Multissistêmica Pediátrica (SIM – P) no Estado.

O caso é da adolescente de 15 anos, de Campo Grande, que faleceu em outubro de 2020, quando o caso entrou em investigação. Ela não tinha doenças preexistentes e se tornou a pessoa mais nova vítima da doença em Mato Grosso do Sul.

Por não apresentar comorbidades, a SES iniciou a investigação da Sim-P assim que a paciente faleceu. De acordo com a Secretaria, inúmeros exames foram realizados - conforme protocolos do Ministério da Saúde e, após envio de todos os laudos e informações, houve parecer favorável pelo comitê de SIM-P Nacional.

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Obras entregues

Obras da prefeitura elimina pontos críticos de alagamento em diversos bairros de Campo Grande

Obras como drenagem e construção de bacias de amortecimento foram reforçadas para eliminar pontos de alagamentos

18/04/2024 14h43

Prefeitura de Campo Grande/ Divulgação

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As chuvas de 156 milímetros que caíram no início desta semana causaram pontos de atenção em diversos bairros de Campo Grande. Devido a esses problemas estruturais, a prefeitura tem realizado obras de drenagem em bairros da região sul da capital.

O primeiro bairro a receber obras de drenagem é o Bairro Nova Lima, onde estão sendo construídas bacias de amortecimento de água do córrego Reveilleau, na região próxima. 

Outras regiões que estão passando por intervenções importantes incluem as ruas Catiguá e Rivaldi Albert, além da Rua do Seminário e das áreas próximas à ponte sobre o córrego Imbirussu, que conecta os bairros Jardim Colorado e Jardim Pênfigo.

A prefeitura informou que as obras realizadas nesta região no ano passado tiveram resultados positivos na absorção de água. Desde então, não ocorreu mais o problema de interdição da Avenida Via Park, próxima ao Shopping Campo Grande, causado pelo transbordamento do córrego Prosa.

A prefeitura informou que as obras realizadas nesta região no ano passado tiveram resultados positivos na absorção de água. Desde então, não ocorreu mais o problema de interdição da Avenida Via Park, próxima ao Shopping Campo Grande, causado pelo transbordamento do córrego Prosa.

A prefeitura está monitorando outras regiões, como a Avenida José Barbosa Rodrigues, no Bairro Zé Pereira. Em fevereiro deste ano, a Sisep realizou a limpeza do canal do córrego Imbirussu, eliminando os alagamentos recorrentes na via, que ocorriam em dias de chuva intensa devido ao assoreamento, deixando o leito praticamente no mesmo nível da avenida e causando transbordamentos. A Avenida José Barbosa Rodrigues conecta a Avenida Euler de Azevedo à Avenida Duque de Caxias, na região da Vila Popular. 

Prefeitura de Campo Grande/ Divulgação 


Funcionários correm contra o tempo 

Nos últimos anos, o inverno em Mato Grosso do Sul tem sido marcado por chuvas intensas e tempo úmido. Conscientes dessas dificuldades que a prefeitura de Campo Grande pode enfrentar, os funcionários da Sisep estão trabalhando contra o tempo para realizar reparos em tubos na rua Seminário, próxima ao bairro Coronel Antonino.

No meio de dezembro, uma forte chuva abriu uma cratera ao lado da ponte sobre o córrego Seminário. Como essa é uma via crucial para o acesso a outros bairros adjacentes, a Sisep agiu rapidamente para concluir as obras. Os trabalhos foram realizados com a equipe e os recursos próprios do departamento.

No Jardim Morenão, na rua Rivaldi Albert, a Sisep também agiu rapidamente para concluir o reparo na ponte, que foi danificada durante uma chuva em julho do ano passado.  

Já na Rua Rivaldi Albert, no Jardim Morenão, a Sisep também atuou para terminar o mais rápido possível o reparo na ponte que foi danificada durante chuva em julho do ano passado.

Neste espaço, foi realizada uma reestruturação e reforço da tubulação. A via é uma importante ligação dos moradores dos bairros Pioneiro e Jardim Morenão à Avenida Guaicurus. 

Para reforçar a tubulação, foram colocados duas manilhas de 1,5 metro, para a passagem da água de um lado para outro da pista. Essas manilhas servem também como “ladrão”, ou seja, quando o volume da chuva excede a capacidade da tubulação Armco, servirão como canal de escoamento da água da chuva.

Outra região que a prefeitura recebeu diversas reclamações foi no Jardim Colorado/Jardim Pênfigo. Por causa das fortes chuvas, as famílias não poderiam enviar seus filhos à escola por causa da insegurança na  ponte sobre o córrego Anhanduí.  

 

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MEIO AMBIENTE

Em MS, Marina Silva assina acordo para preservação do Pantanal e sugere pacto com prefeitos

Ambos estados uniram esforços para uniformizar a legislação sobre o uso dos recursos naturais do bioma, com foco na sustentabilidade, conservação e proteção

18/04/2024 12h45

Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, assina Termo de Cooperação de Proteção do Pantanal, ao lado de autoridades de MS e MT Marcelo Victor

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Termo de cooperação de defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal foi assinado pelo governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB); governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM) e pela ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva, na manhã desta terça-feira (18), no auditório do Bioparque Pantanal, localizado nos altos da avenida Afonso Pena, em Campo Grande.

O acordo tem o objetivo de unificar a política de proteção, conservação, preservação e sustentabilidade do bioma Pantanal.

De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, a importância do pacto entre os dois estados é conservar, preservar e proteger o Pantanal mato-grossense e sul-mato-grossense.

“É importante porque acontece no contexto da elaboração do plano de prevenção e controle do desmatamento e queimado do Pantanal. É uma ação que deve ser feita de forma compartilhada entre o governo federal e os governos estaduais. Nesse caso, já temos até uma parceria entre os dois governos que compartilham o mesmo bioma. Então, esse pacto feito pelos dois estados é uma demonstração de que algo dessa magnitude não tem como ser enfrentado por um ente federado de forma isolada”, explicou Marina Silva.

Na ocasião, a ministra ainda sugeriu que o próximo passo seria elaborar um pacto pelo Pantanal. “O segundo passo talvez seja a gente fazer um pacto pelo Pantanal, além dos governadores, envolvendo também os prefeitos, como a gente já fez com a Amazônia, com os 70 municípios que mais desmatam. Não mais para a ação de comando e controle, mas para financiar atividades produtivas sustentáveis, para incentivar a pesquisa, o acesso à tecnologia, inovação e assistência técnica”, finalizou a ministra.

MS e MT uniram esforços para uniformizar e compatibilizar a legislação sobre o uso dos recursos naturais do Pantanal, elaborar o Plano Integrado de Prevenção, Preparação, Resposta e Responsabilização a Incêndios Florestais para o bioma Pantanal, promover o fomento da produção sustentável, monitorar a fauna silvestre e fomentar o turismo na região.

O documento tem validade de cinco anos, ou seja, vai até 2029. Além disso, será gerido por um grupo de trabalho integrado por representantes dos dois estados, em número paritário.

Também assinaram o secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação, Jaime Verruck (MS); secretária de Estado de Meio Ambiente de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti (MT); secretário de Justiça e Segurança Pública, Antônio Carlos Videira (MS) e o secretário de Estado de Segurança Pública, César Augusto de Camargo Roveri (MT).

A assinatura ocorreu durante o Seminário sobre as Causas e Consequências do Desmatamento no Pantanal, evento realizado pelo Ministério do Meio Ambiente e das Mudanças Climáticas, por intermédio do Governo Federal.

De acordo com o governador de MS, Eduardo Riedel (PSDB), satélites, videomonitoramento e inteligência de ambos estados estarão alinhados para preservação do bioma.

“Na prática é uma capacidade operacional maior, mais inteligência, mais cooperativa de ações. medida que temos bases instaladas em 13 pontos do Pantanal, O Mato Grosso também detém uma força preparada e podemos atuar em conjunto. Se é lá e o Mato Grosso precisa, nós estaremos lá, se o Mato Grosso do Sul precisar, o Mato Grosso estará presente conosco. Além de toda a inteligência, temos monitoramento de vídeo, temos acompanhamento de satélite, o Mato Grosso também. Então, isso coordenado dá muito mais capacidade operacional para que a gente atuar mais rápido e de maneira mais eficaz no combate a eventuais incêndios”, afirmou o chefe do executivo estadual de Mato Grosso do Sul.

Segundo o governador de MT, Mauro Mendes (DEM), as secretarias de Estado de Meio Ambiente e Segurança Pública de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul estarão unidos para preservar o bioma e evitar queimadas.

“Precisamos unir nossos esforços para continuar um trabalho já feito há algum tempo, pelos estados do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, para preservar esse grande patrimônio ambiental que é o Pantanal. A partir de agora, vamos melhorar todas as ações que já vimos fazendo, criar mais sinergia entre nossas equipes e, por isso, produzir o melhor resultado na proteção e preservação do nosso Pantanal. Nós vamos cooperar na segurança pública, vamos cooperar através de nossas equipes técnicas de corpo de bombeiros, Secretaria Estatual do Meio Ambiente e juntos vamos estabelecer ações que possam dar mais efetividade no combate a todos os tipos de ilegalidade que possam se praticar, desde crimes ambientais quanto às queimadas ilegais ou mesmo queimadas acidentais”, disse o chefe do executivo estadual de Mato Grosso.

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