Mato Grosso do Sul confirmou 474 novos casos e 11 mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, o que indica aumento considerável no comparativo com os registrados na segunda-feira, quando foram 163 confirmações e duas mortes.
“A doença tem essa imprevisibilidade, ontem dois óbitos, hoje 11 óbitos. Mostra que a doença está muito presente e que está levando vidas preciosas”, disse o secretário estadual de Saúde, Geraldo Resende.
Ainda segundo Resende, a taxa de contágio permanece em 0,91% há quatro dias e o objetivo é baixá-la cada vez mais.
“Taxa permanece baixa, mas como está mostrando os dados de hoje, ela ainda está muito presente mesmo com os declínios que temos apontado”, afirmou.
Secretária adjunta de Saúde, Christine Maymone também reforçou que as quedas registradas em um dia não significam que a pandemia está acabando, pois os números oscilam.
“Hoje são 474 novos casos, número quatro vezes maior que ontem, e a média móvel é 370,7 casos por dia, nós ontem estávamos com a média de 322”, explicou.
Dentre os casos novos, maioria foi registrada em Campo Grande, com 181 testes positivos, seguido por Dourados (79), Três Lagoas (49), Ladário (26) e Cassilândia (13).
Já quanto as mortes, quatro vítimas eram de Corumbá, duas de Campo Grande, Miranda e Três Lagoas e uma de Porto Murtinho.
Elas tinham idades entre 53 e 89 anos. Três não tinham doenças pré-existentes, enquanto os demais apresentavam fatores de risco e comorbidades.
Casos em internação são menores do que 300, o que não ocorre há meses.
Até o fechamento do boletim, Estado registra 294 pessoas internadas por Covid-19, sendo 154 em leitos clínicos e 142 em leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
“É um dado bastante positivo, chegamos até a 550 internações no dia e agora estamos abaixo de 300, com dois casos de outros estados, isso significa que temos 296 pessoas em leitos do Mato Grosso do Sul”, explica Resende.
Desde o início da pandemia, Mato Grosso do Sul contabiliza 80.538 casos confirmados, com 75.521 destes recuperados, e 1.566 mortes.
“A doença não acabou e o que podemos fazer agora é não aglomeração, distanciamento social, uso da máscara, regras de higiene. Vamos continuar assim, esperando, que a vacina está a caminho”, pediu Christine.