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Resende: "Tenha compaixão e empatia para que possamos diminuir a proliferação da doença no Estado"

Geraldo Resende e Christinne Maymone clamam por cooperação da população em combate à Covid-19

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O primeiro caso do novo coronavírus em Mato Grosso do Sul foi computado no dia 14 de março deste ano. 

Desde o dia 16 do mesmo mês, Geraldo Resende, secretário estadual de Saúde e Christinne Maymone, adjunta da Saúde, informam o cidadão sul-mato-grossense a respeito da situação pandêmica, números da Covid-19 e ações tomadas pelo governo.

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Informação

São eles que informam diariamente por meio dos boletins epidemiológicos os números de casos confirmados; notificados; descartados; em análise; óbitos; recuperados; hospitalizados e superlotação de hospitais.

Comunicam também quais são as cidades que apresentaram confirmações da doença e óbitos; nível de letalidade e incidência; média móvel de casos e de mortes; taxa de contágio; entre outros. 

Indignação

Geraldo se exaltou durante a live da última segunda-feira (21) ao soltar um palavrão, imitando a atitude dos jovens em relação à pandemia.

“Uma grande parte da população não tem sido colaborativa, estão se aglomerando, fazendo festas, estão optando pela morte, e não pela vida”, disse.

“Pessoas idosas estão sendo contaminadas por aqueles que infelizmente não atendem os apelos que estamos fazendo diariamente”, complementa.

“Quem está saindo, festando, frequentando boates, deixando de usar máscara, pode levar o vírus para sua casa e vai ser responsável pela morte de seus familiares, principalmente dos seus pais e dos seus avós ou das pessoas mais idosas que estão em suas casas", alertou o secretário em suas transmissões. 

Christine Maymone, secretária adjunta da saúde, reforça sobre o número altíssimo de mortes registrado esta semana. “Se esse número não te assusta, eu não sei o que te assusta mais”, afirma.

Medidas tomadas

Inúmeras medidas já foram tomadas pelo governo do Estado e alguns municípios para conter a propagação do novo coronavírus. 

Algumas delas foram decretar lockdown na capital e em algumas cidades do interior; uso obrigatório de máscara em todo o Estado e fechamento do comércio.

Imposição do toque de recolher; imposição de medidas de biossegurança para locais; como disponibilização de álcool gel e fechamento da rodoviária também entram na lista.

Orientações

Alertam constantemente a todos para que pratiquem o isolamento social; usem máscara corretamente; lavem bem as mãos com água e sabão; utilizem álcool gel; mantenham distanciamento social de 1,5m de outras pessoas e não realizem festas e aglomerações. 

Aconselham também que, caso alguém apresente febre, tosse seca, dor de garganta e estranheza no paladar ou olfato, que procure uma unidade de saúde mais próxima e inicie imediatamente o isolamento social.

“Use máscara e mantenha a higienização das mãos”, é o que Geraldo clama todos os dias aos sul-mato-grossenses.

“Não temos leitos, não temos fisioterapeutas suficientes, precisamos contar com a consciência da população”, apela. 

Christine Maymone pede que as pessoas tenham mais respeito e solidariedade com o próximo nesta época festiva de fim de ano. “Não é o momento de viajar, de praia, de aglomeração. Fique em casa”.

“Faça a melhor escolha, não participe e nem realize aglomerações neste fim de ano. Não é momento de aglomerar, vamos proteger as nossas famílias”, complementa a adjunta. 

Esperança

A Secretaria Estadual de Saúde (SES), juntamente às secretarias municipais de saúde agilizaram, em vários momentos, recursos para a aquisição de novos leitos de UTI Covid, compra de respiradores, e, atualmente, Governo e Município estão negociando a compra da vacina. 

Geraldo Resende, secretário de Estado de Saúde afirma que faltam poucos dias para que a população seja vacinada. “Final de janeiro e fevereiro temos a perspectiva de começar a fazer a vacinação”.

“Em 2021 podemos voltar a fazer as comemorações que deixamos de fazer esse ano”, expressa o secretário.

Milhões de vacinas das CoronaVac já estão em São Paulo para imunizar a população paulista já no mês que vem. 

A Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG) enviou proposta ao Instituto Butantan para compra de 347,8 mil doses da vacina contra a Covid-19, CoronaVac, desenvolvida pela entidade em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac. 

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB) disse no último dia 8 que o Estado já tem recurso disponível para comprar vacinas contra a Covid-19 e imunizar a população sul-mato-grossense. 
 

ALIMENTOS-DISPERDÍCIO

Mundo joga fora mais de 1 bilhão de refeições por dia, diz ONU

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global"

27/03/2024 21h00

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos Crédito: Freepik

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A humanidade desperdiçou por dia o equivalente a um bilhão de refeições em 2022, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (27) pelo Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente).

Esse cálculo é provisório e a quantidade de alimentos desperdiçados pode ser muito maior, apontam os responsáveis pelo Índice de Desperdício de Alimentos.
Embora ainda existam 800 milhões de pessoas que sofrem com a fome, o mundo desperdiçou mais de um bilhão de toneladas de alimentos em 2022, o equivalente a mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,21 trilhões na cotação da época).

Isso representa aproximadamente quase um quinto de tudo o que é produzido, "uma tragédia global", diz o texto.

"Milhões de pessoas passarão fome hoje enquanto os alimentos são desperdiçados em todo o mundo", afirma Inger Andersen, diretora-executiva do Pnuma. E esse não é apenas um fracasso moral, mas também ambiental, destaca ela.

O desperdício de alimentos produz cinco vezes mais emissões de CO2 que o setor da aviação e requer grandes áreas de terra onde são cultivados alimentos que não são consumidos.

O relatório, em conjunto com a organização sem fins lucrativos Wrap, é o segundo sobre desperdício global de alimentos elaborado pela ONU.

À medida que a coleta de dados melhora, a verdadeira magnitude do problema se torna mais clara, diz Clementine O'Connor, também do Pnuma.

"Para mim, é simplesmente assustador", reforça Richard Swannell, do Wrap. "Seria realmente possível alimentar todas as pessoas atualmente famintas no mundo com uma refeição por dia, apenas com a comida que é desperdiçada a cada ano."

Restaurantes, refeitórios e hotéis foram responsáveis por 28% do total de desperdício de alimentos em 2022, enquanto o comércio varejista, como açougues e mercearias, descartou 12%. Os maiores culpados foram os lares, que representaram 60%, cerca de 631 milhões de toneladas.

Muito disso ocorre porque as pessoas simplesmente compram mais alimentos do que precisam, calculam mal o tamanho das porções e não comem sobras, diz Swannell.
Outro problema são as datas de validade. Existem produtos perfeitamente bons que são jogados fora porque as pessoas supõem, incorretamente, que eles estragaram.
O relatório explica também que muitos alimentos, especialmente no mundo em desenvolvimento, se perdem no transporte ou estragam devido à falta de refrigeração.

Ao contrário da crença popular, o desperdício alimentar não é um problema apenas dos países ricos e pode ser observado em todo o mundo.

Os países com climas mais quentes também geram mais resíduos, possivelmente devido ao maior consumo de alimentos frescos.

Efeitos devastadores

As empresas também contribuem para o problema porque é barato descartar produtos não utilizados graças aos aterros. "É mais rápido e fácil descartar atualmente porque a taxação do lixo é zero ou muito baixa", diz O'Connor.
O desperdício de alimentos tem "efeitos devastadores" para as pessoas e o planeta, conclui o relatório.

A conversão de ecossistemas naturais em agricultura é uma das principais causas da perda de habitat, e o desperdício de alimentos ocupa o equivalente a quase 30% da terra destinada ao uso agrícola.

"Se o desperdício de alimentos fosse um país, seria o terceiro maior emissor de gases de efeito estufa do planeta, atrás dos Estados Unidos e da China", ressalta Swannell.

NO BRASIL 

O Índice de Desperdício de Alimentos calcula que, no Brasil, a taxa, na etapa de consumo familiar, esteja em 94 kg per capita ao ano.

Essa estimativa leva em conta somente o consumo doméstico de alimentos no país, com base em um estudo piloto realizado em 2023 em cinco regiões da cidade do Rio de Janeiro, com diferentes perfis socioeconômicos.

"Embora seja um estudo restrito ao Rio de Janeiro, os dados mostram que o desperdício ocorre mesmo em bairros de classe média baixa. Os fatores que levam ao desperdício precisam ser explorados em pesquisas qualitativas. É importante destacar que o montante de 94 kg por pessoa ao ano leva em conta tanto sobras de refeições, tais como arroz e feijão, quanto cascas de frutas e ossos", diz Gustavo Porpino, analista da Embrapa Alimentos e Territórios, que atuou como revisor do índice, em comunicado.

"A metodologia do Pnuma não categoriza o desperdício em evitável e inevitável, porque considera relevante reduzir o descarte de resíduos orgânicos como um todo", explica.

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PAC Saúde

Com investimento de R$ 89,5 milhões, municípios de MS irão receber novas Unidades Básicas de Saúde

Com as novas unidades o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária

27/03/2024 17h30

Marcello Casal Jr / Agência Brasil

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O Programa de Aceleração do Crescimento (Novo PAC Saúde) disponibilizou R$ 89,5 milhões para investimento em construção de Unidades Básicas de Saúde (UBS) em 37 municípios de Mato Grosso do Sul.

Entre os municípios estão Campo Grande (R$ 4.945.820,90), Dourados (R$ 4.945.820,90) e Corumbá (R$ 2.276.907,66). Em todo país serão construídas 1,8 mil unidades em mais de 1,5 mil municípios. Com isso, o Ministério da Saúde estima que mais de 8,6 milhões de pessoas sejam atendidas pela Atenção Primária. 

Conforme divulgado pelo Ministério da Saúde, com as novas UBS haverá a necessidade de ampliação no quadro das equipes de Saúde da Família (eSF), se Saúde Bucal (eSB), multiprofissionais  (eMulti) e de Agentes Comunitários de Saúde (ACS).

A pasta informou que o investimento feito é de R$ 4,2 bilhões, sendo que os valores das novas UBS apresentam a variação de R$1,8 e R$6,6 milhões, de acordo com a região e o tamanho da unidade. 

Ainda, de acordo com o Ministério, os dez pedidos entre equipamentos e obras que o Novo Pac Saúde contempla, novas UBS representam o maior número de propostas apresentadas pelos municípios, um total de 5.665 propostas, referentes a 3.001 territórios.

Veja a relação dos municípios

Para a escolha dos municípios a receber as novas UBS foram vulnerabilidades socioeconômica; ausência assistencial na Atenção Primária; locais com baixo índice de cobertura e Estratégia de Saúde da Família.

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