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CORRIDA PELA IMUNIZAÇÃO

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Um a cada cinco sul-mato-grossenses está vacinado contra Covid-19

Mato Grosso do Sul tem 20,25% da população com pelo menos uma dose do imunizante

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Mato Grosso do Sul tem 20,25% de sua população vacinada, pessoas que tomaram pelo menos uma dose da vacina contra Covid-19 e 7,86% se seus habitantes imunizados, que são cidadãos que tomaram as duas doses.

O Estado é o segundo que mais vacinou com a primeira dose no país, ficando atrás apenas do Rio Grande do Sul.

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Os dados são do vacinômetro, plataforma disponibilizada pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) que permite acompanhar, em tempo real, a situação do processo de imunização no Estado.

São 779.070 doses aplicadas, sendo 558.777 da primeira e 220.293 da segunda. Até o momento, Mato Grosso do Sul já recebeu 971.080 imunizantes.

Os municípios do Estado que mais vacinaram com a primeira dose são Sonora (111,94%); Nova Alvorada do Sul (107,72%); Pedro Gomes (105,46%); São Gabriel do Oeste (105,32%); Alcinópolis (104,17%) e Figueirão (98,58%).

Os municípios do Estado que menos vacinaram com a primeira dose são Dourados (62,97%); Eldorado (64,33%); Paranaíba (65,91%); Mundo Novo (67,72%); Guia Lopes da Laguna (67,78%) e Coronel Sapucaia (68,94%).

 

O secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, diz que algumas cidades do interior do Estado enfrentam dificuldades no processo de imunização por conta do vasto território rural, dificuldades de acesso e comunidades indígenas, que algumas vezes negam a vacina.

Mato Grosso do Sul supera o percentual de pessoas que receberam pelo menos uma dose no Brasil. 

De acordo com dados das secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades federativas do país, 15,77% da população brasileira está vacinada e 8,05% imunizada.

A Capital supera o percentual de vacinados no Estado. São 24,5% campo-grandenses vacinados, o que equivale a 221.924 pessoas, até a manhã desta quinta-feira (6).

Atualmente, três vacinas são aplicadas no Brasil. São elas: AstraZeneca, CoronaVac e Pfizer. 

A AstraZeneca possui eficácia de 79%, de acordo com a Universidade de Oxford; a CoronaVac possui segurança de 50,39%, segundo o Instituto Butantan, e a Pfizer de 95%, de acordo com estudo publicado pela revista The Lancet.

Luis Gustavo Pain Ifran tomou a primeira dose da AstraZeneca no último domingo (2), em Campo Grande. Ele tem 58 anos e possui hipertensão. 

“Eu não via a hora. Daqui alguns meses vou poder voltar a vida normal”, relata.

O borracheiro, Vinicius Haufes, relata que não irá se vacinar contra Covid-19 pois não acredita na vacina. 

“Não confio muito na vacina e não corro o risco de tomar isso. Eu me cuido, uso máscara e passo álcool gel”.

O prefeito de Campo Grande, Marcos Trad (PSD), diz que se preocupa com pessoas que não irão se vacinar. 

“São pessoas que quando adoecem, procuram um médico. Quando elas tem uma dor no dente, elas vão no dentista. E é um mal que talvez ele não cause apenas nele, pode levar esse mal para outras pessoas”.

O prefeito ainda pede para que a população se vacine. “A gente pede por favor, deixe os lados ideológicos e políticos de lado. Nós estamos tentando buscar um raciocínio lógico em busca da saúde pública”. 

Imunidade de rebanho

A imunidade de rebanho ocorre quando determinada quantidade populacional se torna imune à doenças infecciosas.

Ao Correio do Estado, a infectologista Mariana Croda diz que alguns estudos mostram que, para atingir a imunidade de rebanho, é necessário que 70% da população tenha tomado a vacina.

“Mas isso ainda depende de variantes predominantes e de resposta imune vacinal, por exemplo”.

Para isso, é necessário que 2.528.454 habitantes sul-mato-grossenses sejam vacinados e 190.620.000 brasileiros tomem a vacina.

De acordo com estudo da Universidade Rockefeller, recuperados da Covid-19 adiquirem anticorpos e apresentam imunidade contra o vírus por cerca de seis meses. 

Contágio e internações em queda 

Com vacinação de idosos em massa, praticamente não se registra mais internações por Covid-19 em idosos acima de 80 anos em Mato Grosso do Sul, de acordo com Resende.

Imunizada há cerca de dois meses, população com 80 anos ou mais está imune à Covid-19, com as duas doses. 

Indicada por especialistas, a taxa de contágio está em 0,96 no Estado, de acordo com dados do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde (SES) desta quarta-feira (5). 

Segundo Resende, para haver sucesso no enfrentamento à pandemia, é preciso que a taxa de contágio esteja em menos de 1%. 

Resende celebra o declínio do contágio, que algumas semanas atrás bateu recorde de 1,13. 

O número de internações e fila de espera por uma vaga em hospital também diminuiu. O quantitativo de pessoas internadas ficou acima de mil por aproximadamente 40 dias. 

A vacinação em massa e adoção de medidas restitivas pelo Estado e Município contribuem para queda de casos e internações por Covid-19 em Mato Grosso Grosso do Sul. 

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Show

Opção de lazer: Falamansa sobe ao palco do "MS Ao Vivo" neste domingo

Show acontece no Parque das Nações Indígenas com entrada gratuita

20/04/2024 10h30

Tato, Falamansa Foto/Reprodução

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O Parque das Nações Indígenas, será mais uma vez palco para um espetáculo do programa cultural "MS ao Vivo". O grupo de forró Falamansa, famoso por hits populares nos anos 2000, com ritmo que ficou conhecido como forró universitário, vem a Campo Grande neste domingo (21) e promete animar a galera ao som de sucessos como "Xote dos Milagres" e "Rindo à Toa".

Evento do Governo do Estado, por meio da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, conta com entrada gratuita, a fim de proporcionar uma experiência única para o público da Capital, celebrando a cultura e a música brasileira. Desta forma o projeto procura levar entretenimento promovendo o acesso à arte e à cultura para todos. 

Na edição deste domingo estarão presentes feirantes e expositores da economia criativa, como explica a produtora cultural Carina Zamboni. "Nós somos da Adamas (Associação das Meninas), uma associação que tem como missão fortalecer a economia criativa do nosso estado. Para o "MS ao Vivo" levaremos o que temos de melhor da gastronomia. Serão oito food trucks e nove barracas, com quitures e guloseimas, desde pipoca, churros, pastel, espetinho, saltenha até os lanches. Tudo para deixar o show mais animado", detalha a produtora.

O show de abertura do "MS ao Vivo" será realizado a partir das 17 horas, com a banda Canaroots Reggae, que traz a performance "Canaroots convida", uma homenagem ao compositor Lincoln Gouveia, vocalista e criador deste grupo musical, e que faleceu em 2021 deixando um legado de incalculável valor para o cenário do reggae no Mato Grosso do Sul.

FALAMANSA


Falamansa é uma banda brasileira de forró formada em 1998 na cidade de São Paulo. Com a ascensão do forró nas noites da capital paulista, surgiu na cidade um movimento para atender a demanda das casas noturnas e do público adolescente, que se identificou de imediato com a dança e com o ritmo contagiante do estilo.

Além de começarem a compor suas primeiras canções logo nos primeiros meses do conjunto, Dezinho, Tato, Alemão e Valdir interpretavam sucessos de Luiz Gonzaga e Jackson do Pandeiro, misturando sempre o chamado "forró universitário" ou "forró pé-de-serra", com as raízes da música nordestina. Até 2001, o grupo teve mais de 1 milhão de cópias vendidas no Brasil.

corumbá

Prefeitura mantém dentistas alvos da PF por fraude em ponto eletrônico

Investigação apurou que prejuízo para o setor da saúde pública do município chega a R$ 6 milhões

20/04/2024 10h00

Agentes da Polícia Federal cumpriram mandados no Centro Municial de Especialidades Odontológicas Divulgação/PF

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Dentro do Centro Municipal de Especialidades Odontológicas de Corumbá, a Polícia Federal identificou que servidores municipais que eram para cumprir carga horária de pelo menos 20 horas, fraudavam o ponto eletrônico para reduzir o tempo de trabalho, mas seguiam recebendo os salários integralmente. Ao todo, são 11 dentistas que são investigados nos crimes de estelionato, peculato e peculato eletrônico e eles foram alvos de operação da PF nesta sexta-feira (19). 

O caso está em segredo de justiça e a Prefeitura de Corumbá informou que os servidores seguem trabalhando até que haja informação oficial do teor das investigações.

A Operação Esculápio foi desencadeada para que o inquérito policial pudesse avançar. Os investigadores solicitaram à 1ª Vara Federal de Corumbá autorização para sequestro de bens móveis e imóveis em nome dos servidores públicos como forma de tentar reduzir o prejuízo aos cofres públicos. 

Além disso, policiais federais estiveram durante a manhã deste dia 19 no Centro Municipal de Especialidades Odontológicas, que fica no bairro Universitário, mas não houve detalhamento sobre o trabalho realizado no local.

“Segundo as investigações, 11 servidores públicos da área de saúde do município reiteradamente fraudam seus pontos eletrônicos não cumprindo a carga horária contratada pela prefeitura municipal. Em alguns casos a permanência do profissional na unidade de saúde do Centro Municipal de Especialidade Odontológica (CEO) foi de apenas 5 minutos”, confirmou a PF, em nota.

A Prefeitura de Corumbá sugeriu que não tinha conhecimento oficialmente das fraudes e que aguarda notificação das autoridades para novos procedimentos. 

Conforme apurado preliminarmente, até mesmo os nomes de todos os dentistas investigados não eram de total conhecimento do poder público municipal.

Em nota, a Prefeitura de Corumbá reconheceu que ainda não iria abrir processo administrativo ou afastar preventivamente servidores investigados criminalmente. 

“Com relação a Operação Esculápio, realizada nesta sexta-feira pela Polícia Federal, a Prefeitura de Corumbá esclarece que não foi alvo da ação e que até o momento não foi formalmente informada sobre o teor das investigações”, diz trecho da nota. 

“A Secretaria Municipal de Saúde está à disposição da autoridade policial para auxiliar no que for necessário. Se trata de procedimento sigiloso da PF. O Município não tem acesso às investigações. Caso tenha ilegalidades praticadas por servidores, serão abertos processos administrativos disciplinares para a devida apuração”, concluiu.

Durante a apuração policial, houve a identificação que agendamentos para diferentes procedimentos demoravam para serem realizados por que os profissionais de saúde não trabalhavam a carga horária devida. Além disso, tinham os vencimentos integrais sendo pagos regularmente. 

“Além do prejuízo indireto causado pelo retardamento no atendimento à população local, estima-se que o prejuízo direto aos cofres seja da ordem de R$ 6.000.000,00”, indicou a Delegacia da Polícia Federal em Corumbá.

Nas ordens judiciais autorizadas, a PF realizou o bloqueio de bens móveis, como veículos, avaliados em R$ 1,5 milhão. Também houve o bloqueio de bens imóveis avaliados em R$ 5 milhões. 
Esses bloqueios ficam ativos durante todo o período de investigação e prosseguem no período de trâmite judicial, após o oferecimento da denúncia à Justiça Federal. Os investigados vão poder recorrer dessa decisão.

O Centro de Especialidades Odontológicas (CEO) está localizado na rua Eugênio Cunha e realizada procedimentos gratuitos como atendimento ambulatorial, cirurgia, endodontia, prótese dentária, radiologia, periodontia, odontopediatria e atendimento a pacientes especiais.

Conforme dados da Prefeitura Municipal, o prazo médio para vaga nos agendamentos varia de 5 dias a 3 meses, dependendo do procedimento. Não foi possível confirmar qual era o período de atraso que o inquérito identificou que ocorria por conta das fraudes dos profissionais de saúde. 

Dados do Portal da Transparência da Prefeitura de Corumbá mostram que há 58 cirurgiões-dentistas contratados em vínculo estatutário e comissionado, com carga horária que varia de 20 a 40 horas semanais. O salário bruto, conforme folha de pagamento de março de 2024, para esses profissionais fica entre R$ 7,5 mil a R$ 24,9 mil.

 

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