Um dos poucos setores que continuam a crescer durante a pandemia causada pelo novo coronavírus, é o universo dos games. Devido ao isolamento social, muitas empresas fecharam suas portas, entretanto, o mercado acabou se beneficiando com o isolamento.
No ranking mundial, o Brasil está em 13º lugar dentre os países que mais movimentam o mercado de jogos
De acordo com o engenheiro de software, Arthur Campos, a indústria tende a crescer cada vez mais, antes jogar videogame era apenas uma brincadeira, atualmente, a diversão se transformou em um dos universos mais rentáveis do mundo. As produções conseguem obter destaques no mercado facilitadas pela expansão de acesso a tablets e celulares.
"Isso permite o contato e a divulgação dos games a quem jamais teria chance de conhecer, o setor tem tudo para continuar em alta”, explicou ao Correio do Estado.
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Segundo o SuperData, o mercado de games teve receita 12% maior em 2020 no comparativo anual. Conforme o levantamento, o setor de jogos digitais teve receita de US$ 126,6 bilhões no ano passado, representando 12% a mais que em 2019.
Campos destaca que os jogos de videogame possuem uma grande variedade de gêneros e propostas. Os jogos de ação estão entre os mais populares, enquanto os de esporte envolvem interatividade com outros jogadores.
Existem vários tipos de plataformas de jogos, como o console (X-box, playstation, etc.), computador, smartphones e tablets.
O engenheiro de software ressalta que a indústria dos games está sendo amplamente aprimorada por grandes companhias que prometem muitas novidades, em um futuro não tão distante, de um setor que veio para ficar.
De acordo com a Pesquisa Game Brasil, de 2019, mais de dois terços da população brasileira joga videogame. Desse total, 53% são mulheres e 47% são homens. A pesquisa aponta que quase 40% dos entrevistados são pessoas entre 25 e 34 anos.
Conforme Arthur Campos, o mercado nacional ainda é muito pequeno em relação ao chamado primeiro mundo na produção de games. Já a produção local, em Mato Grosso do Sul, é menor ainda, principalmente pela falta de mão de obra especializada.
"Campo Grande não tem essa cultura do desenvolvimento de games. Na verdade, ainda estamos no início com alguns exemplos isolados. Não existe essa preocupação, por isso nosso mercado ainda é muito pequeno no âmbito Brasil", explicou Campos.