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ACABOU

A poucas horas do fim, acampamento em frente ao CMO é desmontado

Banheiro químico, tendas, barracas, equipamentos de som, mantimentos e toldos já foram removidos

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Manifestantes, alocados em frente ao Comando Militar do Oeste, têm até 10h30min desta terça-feira (10) para desocupar a área.

A Polícia Civil está e permanecerá no local para garantir que a desocupação seja efetiva. Caso contrário, o Batalhão de Choque da Polícia Militar será acionado para forçar a desocupação.

Se necessário, a Guarda Civil Metropolitana (GCM), Polícia Federal (PF) e Forças Armadas também serão acionadas.

A Delegada de Polícia da Delegacia Especializada de Ordem Política Social (DEOPS-MS), Cláudia Angélica Gerei, notificou, nesta segunda-feira (9), os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, a desocuparem o local imediatamente.

A providência foi tomada após decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes e reunião entre a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp-MS) e deputados estaduais e federais de Mato Grosso do Sul.

A equipe do Correio do Estado esteve no local e apurou que o acampamento já foi desmontado. Os manifestantes estão retirando os últimos objetos, como colchões, banners em apoio a Bolsonaro e as únicas barracas que restaram.

Banheiro químico, tendas, barracas, equipamentos de som, toldos, geradores, utensílios domésticos, palanques, alimentos, objetos pessoais e caminhões de som já foram removidos.

Caso todos os objetos não sejam retirados até 10h30min, serão apreendidos e levados para a delegacia. O lixo, deixado no local, ficará por conta dos manifestantes e da Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG).

Manifestantes que persistirem no local, a partir das 10h30min, responderão por crime de desobediência e poderão pegar de 15 dias a seis meses de prisão, além de pagar multa.

Conforme apurado pela reportagem, havia poucas pessoas no local nesta manhã (10), por volta de seis manifestantes. Carros, caminhões e ônibus deixaram o canteiro da avenida Duque de Caxias. 

Relembre

O protesto, no CMO, começou um dia após a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 31 de outubro de 2022.

Insatisfeitos e incrédulos com o resultado das urnas, manifestantes começaram a ocupar quartéis e estradas.

Ao todo, foram 71 dias de acampamento. Refeições (café da manhã e almoço) eram servidas e o hino nacional era cantado a cada uma hora, no período vespertino.

Eles pediam por intervenção militar, recontagem dos votos e diziam que a eleição poderia ter sido fraudada para dar vantagem ao petista.

Lula foi eleito com 60.345.999 votos (50,9%) e Bolsonaro 58.206.354 votos (49,1%). Em Mato Grosso do Sul, Bolsonaro ganhou com 59,49% (880.606) dos votos válidos e Lula 40,51% (559.547).

Conforme apurado pelo Correio do Estado, fazendeiros, supermercados, empresários e até ex-prefeito eram os responsáveis por patrocinar o ato. Os manifestantes recebiam doações de carne, pão, água, arroz, feijão, ovos, mortadela, produtos de limpeza e outros diversos mantimentos.

O ex-prefeito de Costa Rica Waldeli dos Santos Rosa, a jornalista Juliana Gaioso e a médica Sirlei Ratier são os principais investigados pela Polícia Federal (PF) por organizarem os atos. 

Em 1º de janeiro, os bolsonaristas começaram a esvaziar as barracas, com o objetivo de preparar a viagem para Brasília e planejar o ataque contra os Três Poderes, ocorrido na tarde deste domingo (8) em Brasília.

Os 71 dias de manifestação foram repudiados pelos moradores em torno da avenida Duque de Caxias, que reclamavam do barulho, bagunça, algazarra, fogos de artifício e som do Hino Nacional 24 horas por dia.

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, bolsonaristas atacaram profissionais da imprensa durante a manifestação. Uma repórter do Campo Grande News levou uma 'bandeirada' e um fotógrafo do Top Mídia News foi agredido com um tapa no rosto.

Em nota, a Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Mato Grosso do Sul repudiou os atos. "O Sindjor lamenta vir a público para, novamente, repudiar ação violenta, desrespeitosa e antidemocrática praticada por manifestantes golpistas contra jornalistas durante o exercício da profissão".

FRONTEIRA BRASIL/PARAGUAI

Mister MS é um dos suspeitos por executar motorista de van

Crime aconteceu na BR-060 na tarde deste domingo (9); ex-policial civil também foi preso

10/02/2025 16h30

Mister MS é um dos suspeitos por executar motorista de van

Mister MS é um dos suspeitos por executar motorista de van Reprodução

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No último domingo (9), um ex-policial civil, de 55 anos e seu comparsa identificado como Alexandre Lanzoni, de 34 anos, foram presos por policiais militares do Departamento de Operações de Fronteira (DOF) após executarem um homem que dirigia uma van, em Amambai, município localizado a 351 quilômetros de Campo Grande.

De acordo com a rede social do Mister Brasil Oficial, Alexandre é natural de Goiás e participou de seu primeiro campeonato de fisiculturismo em 2015, na categoria Men's Physique, no campeonato Sul-Brasileiro, oinde ficou entre os 10 melhores. 

Em 2020, retornou a Amambai (MS), onde reside até hoje. Em 2022, voltou a competir e conquistou diversas premiações, incluindo o 4° lugar no Troféu Brasil, na categoria Sênior 90kg.

Mister MS é um dos suspeitos por executar motorista de van Itens encontrados na casa do Mister MS

"Apaixonado por esportes de alto rendimento, pratica musculação de forma intensa. Sua principal atividade é a lida com a fazenda, herdada de seus pais...A frase que o motiva é: "Eu nunca perdi na minha vida. Ou eu venci, ou eu aprendi, independentemente de quão cara foi a lição a ser aprendida", detalha a postagem. 

Segundo informações da equipe policial, foi encontrado em um arsenal de arma de fogo e munições na casa de Alexandre: 

  • 1 pistola TS9 9mm com 02 carregadores;
  • 1 carabina puma Cal.38;
  • 1 carabina cbc 7022 Cal.22 com 01 carregador;
  • 1 Carabina GAMO 6.25 com acessório Luneta red dot Cactus 1x35,

O crime

Conforme apurado pela reportagem, motorista de uma van foi executado a tiros, na BR-060, sentido Bela Vista, próximo a Jardim, município localizado a 240 quilômetros de Campo Grande. Ele levou disparos na cabeça com o veículo ainda em movimento e posteriormente foi encontrado sem vida dentro do veículo. A vítima teria sido morta por causa de uma dívida.

Segundo informações, o ex-policial foi expulso da corporação em 2018 por práticas irregulares administrativas. Atualmente usa tornozeleira eletrônica pelo crime de tráfico de drogas no Paraná. Ele não teve a identidade divulgada.

Os autores fugiram, em uma Fiat Toro preta, em direção a Amambai, mas, foram cercados e presos pelo DOF na fronteira Brasil/Paraguai.

Questionados pelos policiais, o Mister MS disse que foi coagido pelo ex-policial civil, a alugar um carro e uma arma para “acertar as contas” com o motorista da van.

Já o ex-policial afirmou que o comparsa de 33 anos foi o responsável por efetuar os disparos contra o condutor na BR-060. Ambos se acusaram mutuamente e acabaram confessando o assassinato.

Dentro da Fiat Toro, foi encontrada a suposta arma do crime, uma Espingarda Cal 12 CBC Military, além de R$ 9 mil em espécie.

"Recebemos, após o almoço, essa informação de homicídio na região de Jardim e prontamente determinados um cerco nas principais vias na região com o país vizinho, Paraguai. Conseguimos fazer o cerco em conjunto e abordar o referido veículo e constatamos que eram duas pessoas que estavam com a arma indicada pelos policiais que poderia ser uma calibre 12, então tinham esse armamento em posse. Todo o armamento foi entregue a delegacia de Jardim para perícia. O Departamento agiu rapidamente e realizou a prisão dos autores. Temos quase 100% de certeza que são os autores do crime", narrou a ordem dos fatos o capitão e comandante Rafael, do DOF-PMMS, em coletiva de imprensa. 

Os autores e os objetos do crime foram encaminhados para a Delegacia de Polícia Civil de Jardim para os procedimentos cabíveis e perícia, respectivamente.

Veja o vídeo:

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Oportunidade

UFGD abre 180 vagas para cursos de idiomas

O custo para o semestre é de R$ 400 para estudantes e servidores da UFGD, e de R$ 500 para a comunidade externa

10/02/2025 16h00

Foto: Reprodução/Portal UFGD

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A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD)  está com matrículas abertas para 180 vagas nos cursos de inglês, espanhol e guarani oferecidos pelo Centro de Formação, programa de extensão desenvolvido pela Pró Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC) da universidade.

O custo para o semestre é de R$ 400 à vista para estudantes e servidores da UFGD, e de R$ 500 à vista para a comunidade externa.

Os inscritos serão alocados em 9 turmas com 20 alunos cada, destas, sete turmas serão presenciais e duas terão aulas on-line.

O material didático será indicado pelo próprio programa de extensão, enquanto o material de ensino deve ser adquirido separadamente pelos alunos.  As aulas terão início em 8 de março.

Cabe destacar que as turmas de Kids e Teens devem ser compostas por alunos a partir de 10 anos. As demais turmas possuem idade mínima de 14 anos. As matrículas podem ser feitas até o limite de vagas, por meio do formulário eletrônico, disponível aqui!

Horários das turmas:

Kids: Segundas e quartas, das 15h00 às 16h30 (Presencial - FADIR)
Teens: Terças e quartas, das 13h30 às 15h00 (Presencial - FADIR)
Inglês Iniciante 1: Quartas, das 19h00 às 22h00 (Presencial - Unidade 1)
Inglês Iniciante 1: Terças e quintas, das 19h00 às 20h30 (Online)
Inglês Iniciante 1: Terças e quintas, das 17h00 às 18h30 (Online)
Inglês Iniciante 1: Sábados, das 8h00 às 11h00 (Presencial - Unidade 1)
Espanhol Básico 1: Sábados, das 8h00 às 11h00 (Presencial - FADIR)
Espanhol Básico 1: Segundas e quartas, das 19h00 às 20h30 (Online)
Guarani Introdutório: Segundas e sextas, das 17h30 às 18h30 (Presencial - Unidade 1)

Serviço

Mais informações podem ser obtidas na página do Centro de Formação ou pelo telefone (67) 3410-2890 ou pelo e-mail [email protected].

O atendimento presencial ocorre de segunda a sexta-feira, das 7h30 a 11h30 e das 13h30 às 17h00, na Unidade 1 da UFGD (Rua João Rosa Góes, 1761, Vila Progresso).

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