NADYENKA CASTRO
Três pessoas ficaram feridas em acidentes, no início da manhã de ontem, em Campo Grande. O primeiro foi no Bairro Aero Rancho e envolveu um ônibus e um Chevette. O outro foi no centro da Capital, onde o Vectra conduzido por Cristina Maria Rodrigues Salustiano, 50 anos, bateu em uma árvore e capotou.
A colisão do coletivo com o carro de passeio aconteceu no cruzamento das ruas Thirson de Almeida e Raquel de Queiroz, por volta das 6 horas. No ônibus havia dois passageiros, mas ninguém ficou ferido. Já os dois ocupantes do Chevette, Robson Marques Ruiz e Querolen de Paulo Santos, tiveram ferimentos leves e foram encaminhados pelo Corpo de Bombeiros ao Hospital Universitário (HU).
Aproximadamente uma hora depois do acidente no Bairro Aero Rancho, o Vectra bateu em uma árvore e capotou, na Rua Rui Barbosa, quase na esquina com a Avenida Afonso Pena. De acordo com a Companhia Independente de Polícia de Trânsito (Ciptran), o carro seguia pela pista da direita e a condutora Cristina Maria perdeu o controle da direção. Com isso, o veículo bateu na árvore, capotou e parou na via, com as rodas para cima.
O comerciante Sebastião Gonçalves de Carvalho, 48 anos, que mora nos fundos do bar dele, que fica em frente ao local do acidente, conta que estava dormindo quando ouviu o barulho. “Eu estava tentando dormir mais um pouco quando ouvi a pancada. Aí levantei”, diz. Segundo ele, ao sair na rua, conversou com uma mulher que disse ter testemunhado a colisão. “A senhora que viu falou que o carro bateu na árvore, depois foi lá em cima, deu uma pirueta e caiu”.
Cristina estava sozinha no veículo e teve escoriações. Ela foi transportada pelo Corpo de Bombeiros para a unidade de saúde do Bairro Coronel Antonino. Os dois air bags do carro abriram-se. A frente do Vectra ficou completamente destruída e as laterais danificadas. Lataria do automóvel e lascas da árvore ficaram espalhadas sobre a calçada. No local há um ponto de ônibus, mas não havia ninguém à espera de coletivo.
Miranda
Em Miranda, por volta das 3h40min de ontem, o condutor de uma locomotiva da América Latina Logística (ALL) teve que parar os vagões após perceber que havia passado por cima de alguma coisa que estava sobre os trilhos. Eberlado Monteiro de Freitas, 29 anos, saiu da cabine e seguiu a pé pelos trilhos. Cerca de 250 metros após o fim da composição, o maquinista encontrou o corpo de um homem, que não portava documentos. O caso foi registrado na Polícia Civil como morte a esclarecer, pois ainda não é possível afirmar se o homem foi atropelado pela locomotiva ou se já estava morto no local.