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Adriane Lopes revoga decreto que retirava benefícios dos professores temporários

Após críticas sobre o decreto que retirava gratificações dos docentes, a prefeita voltou atrás e anunciou que irá reavaliar o piso salarial

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Após reunião com a Comissão de Educação da Câmara e o Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), nesta segunda-feira (29), a prefeita Adriane Lopes (PP) anunciou que irá revogar o decreto que corta as gratificações dos professores temporários, ligados à qualificação, como adicionais para especialização, mestrado e doutorado.

"Estamos revogando um decreto e construindo novos caminhos para o cumprimento do piso salarial dos professores na Capital", disse a prefeita.

Em nota, a ACP  reforça que a conquista é resultado direto do diálogo e da união entre os profissionais da educação, reafirmando a importância da luta coletiva em defesa dos direitos da classe trabalhadora.

O presidente da ACP, professor Gilvano Bronzoni, destaca: “Seguiremos atentos e atentas, e firmes na defesa da educação pública e na valorização de cada profissional da nossa rede pública de ensino”.

A comissão da Câmara é composta pelos vereadores Professor Juari, presidente, Professor Riverton, vice; e vereadores Ana Portela, Wilson Lands e Herculano Borges.

Decreto 

Na úlitma quinta-feira (25), foi publicado no Diário Oficial o decreto, o qual a prefeita aprovou a medida que regulamenta as aulas temporárias da Rede Municipal de Ensino (REME) e também a retirada dos benefícios ligados à qualificação dos professores temporários. Com isto, mestres e doutores teriam perda mensal de R$ 442 em relação ao que era praticado anteriormente.

Após esta ação, vereadores criticaram a decisão, argumentando que a decisão criava uma desigualdade entre os docentes efetivos e temporários.

Segundo a tabela do Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), um professor concursado com 20 horas semanais PH2-A recebe R$ 4.425,53. Com a progressão por titulação, o valor pode chegar a R$ 5.752,98.

Diferentemente do servidor concursado, o contratado temporário tem vínculo por prazo determinado e, na maioria das vezes, não recebe direitos como 13º salário, férias remuneradas e o adicional de um terço de férias.

Nota da ACP

Vitória da Categoria: Decreto n°16.389 é revogado e assembleia é suspensa


A ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública) informa à categoria que, em virtude do anúncio da revogação do Decreto nº 16.389, de 22 de setembro de 2025, feito pela Prefeitura Municipal de Campo Grande (PMCG), a Assembleia Geral Extraordinária convocada para esta segunda-feira (29) foi suspensa.

O decreto, que tratava da reorganização das aulas temporárias na REME (Rede Municipal de Ensino), gerou ampla mobilização da categoria e forte atuação da ACP junto à administração municipal.

Desde a publicação do texto, a ACP se posicionou contra o decreto e buscou alternativas junto ao Executivo, com o apoio da Comissão de Educação da Câmara Municipal, para garantir que não houvesse nenhum retrocesso ou perda de direitos para a categoria. 

Com a revogação oficializada, a Assembleia que seria realizada no Auditório da FETEMS foi cancelada, uma vez que o objetivo principal da convocação foi alcançado.

A ACP reforça que a conquista é resultado direto do diálogo e da união entre os profissionais da educação, reafirmando a importância da luta coletiva em defesa dos direitos da classe trabalhadora.

“Seguiremos atentos e atentas, e firmes na defesa da educação pública e na valorização de cada profissional da nossa rede pública de ensino”, destaca o presidente da ACP, professor Gilvano Bronzoni.

 

Cidades

Macaco-da-noite é socorrido por morador após tomar choque na rede elétrica

Depois de receber a descarga elétrica, o animal chegou a ficar desacordado

17/11/2025 12h44

Divulgação PMA

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O 3º Grupamento de Bombeiros Militar recebeu um morador que entregou um macaco-da-noite após o animal ter levado um choque elétrico ao subir em um poste, em Corumbá, município localizado a 425 quilômetros de Campo Grande.

Segundo relatou aos bombeiros, o primata subiu no poste de energia, no bairro Cravo Vermelho, no sábado (15), quando acabou tomando um choque e chegou a ficar desacordado.

Mesmo após recobrar a consciência, o macaco estava debilitado. A equipe verificou que o macaco-da-noite apresentava queimaduras na mão direita e na perna esquerda, compatíveis com choque elétrico.

A equipe prestou os primeiros cuidados e, em seguida, o animal foi levado até a Polícia Militar Ambiental (PMA).

No pelotão, o macaco irá receber os cuidados necessários, como avaliação com um veterinário, que irá determinar a alta para reintrodução segura ao habitat natural.
 

Divulgação PMA

Outro resgate

A Polícia Militar Ambiental de Campo Grande foi chamada para resgatar uma coruja-suindara (Tyto furcata), que estava presa na fenda do ninho em um imóvel rural no município de Rochedo.

A ave ficou com a asa presa no ninho e sofreu uma lesão. Ela foi retirada e colocada em uma caixa de transporte para ser encaminhada aos devidos cuidados.

Durante a ação, a equipe da PMA percebeu a presença de três filhotes no ninho. Como estavam vulneráveis sem a mãe, foram retirados do local e encaminhados ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres (CRAS) no Hospital Veterinário Ayty.

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pesquisa da anp

Donos de postos ignoram a Petrobras outra vez e preço da gasolina sobe

No dia 20 de outubro foi anunciada redução nas refinarias e queda ao consumidor foi estimada em 10 centavos. Porém, o valor médio em Campo Grande subiu dois centavos

17/11/2025 12h20

Desde o começo do ano, segundo mudanças anunciadas pela Petrobras, o preço da gasolina deveria ter recuado mais de 30 centavos. Em vez disso, porém, aumentou

Desde o começo do ano, segundo mudanças anunciadas pela Petrobras, o preço da gasolina deveria ter recuado mais de 30 centavos. Em vez disso, porém, aumentou Gerson Oliveira

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No dia 20 de outubro a Petrobras anunciou redução de R$ 0,14 no preço da gasolina entregue aos distribuidores. A previsão era de que o consumidor fosse beneficiado com queda da ordem de R$ 0,10 por litro. Em Campo Grande, porém, o preço não só não caiu, mas aumentou. 

Pesquisa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) feita em 23 postos de Campo Grande entre os dias 9 e 15 de novembro mostra que o preço médio da gasolina comum está R$ 5,78. E, pesquisa da mesma ANP em igual número de postos divulgada no dia 18 de outubro, dois dias antes da queda de preços anunciada pela Petrobras, mostrou que o preço médio estava em R$ 5,76. Ou seja, em vez de cair os dez centavos previstos, o preço médio subiu dois centavos. 

Em alguns postos até ocorreu redução, conforme mostra a pesquisa, mas longe dos dez centavos esperados. No levantamento feito em meados de outubro, o preço variava entre R$ 5,56 e R$ 5,99. Na pesquisa da semana passada, os técnicos da ANP constataram que havia posto oferecendo o produto por até R$ 5,53, o que é três centavos abaixo do mínimo  do levantamento de outubro. O valor máximo continuava em R$ 5,99. 

A redução feita pela Petrobras no último dia 20 foi de 4,9%. Na soma do ano, porém, esta retração soma 10,3%, já que outra redução fora anunciada em junho, de 5,6%. Além disso, aumentou de 27% para 30% o percentual de etano na gasolina, o que também deveria ter provocado queda da ordem de 11 centavos no preço da gasolina, conforme previsão feita pelo Ministério das Minas e Energia.

Se estas reduções tivessem sido repassadas às bombas, a gasolina estaria em torno de 33 centavos mais barata que no começo do ano. Na prática, porém, ocorreu o contrário. 

No dia 4 de janeiro, conforme pesquisa da ANP, o preço médio da gasolina comum estava R$ 5,75 nos 23 postos pesquisados em Campo Grande. Agora, está três centavos maior. 

NO ESTADO

A pesquisa também mostra que fenômeno parecido ocorre em praticamente todo o Estado. No começo do ano, o preço médio aferido em 45 postos era de R$ 5,96. No levantamento da semana passada, estava dois centavos mais em conta, em R$ 5,94. 

Em média, são vendidos diariamente em torno de 1,83 milhão de litros de gasolina comum nos postos de Mato Grosso do Sul. E, levando em consideração que as distribuidoras e donos de postos deixaram de repassar, em média, redução de 31 centavos por litro, isso significa que o consumidor final está deixando de economizar o equivalente  a R$ 567 mil por dia no Estado. 


 

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