NADYENKA CASTRO
Para a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), a confusão no trânsito da área central de Campo Grande, causada pela interdição de várias vias, devido ao acidente com oito veículos, no início da tarde, é resultado do tamanho da frota da Capital. “Só ano passado foram 30 mil novos veículos. São 350 mil veículos no trânsito”, diz o diretor-presidente da Agetran, Rudel Trindade.
Rudel explica que com tantos carros e motocicletas nas ruas, “qualquer interrupção no tráfego de uma cidade do porte como a nossa” já gera dor de cabeça aos motoristas. “Seja um caminhão mal parado, um ônibus ou um carro quebrado, já causa muito transtorno”, afirma o chefe da pasta municipal.
Ele diz ainda que Campo Grande tem vias paralelas com o mesmo sentido, situação diferente de outros municípios, o que faz com que os motoristas tenham opções de circulação. Mesmo assim, há confusão porque soma-se aos veículos “normais” da via, os outros que tiveram de mudar o trajeto.
Apesar das vias alternativas, quem passou pelas proximidades do local do acidente de ontem, reclamou que não havia agentes sinalizando, com antecedência, que haveria necessidade de buscar um novo caminho.