lidiane kober
O governador André Puccinelli (PMDB) estima gastar 20% mais que o ex-governador José Orcírio dos Santos (PT) na campanha em busca da reeleição. A expectativa do peemedebista é desembolsar R$ 20 milhões, enquanto o petista prevê desembolso de R$ 16 milhões.
Ney Braga, do PSOL, calcula ter um custo na ordem de R$ 250 mil, totalizando um gasto de R$ 36,25 milhões para os três candidatos que disputam o Governo de Mato Grosso do Sul.
A Justiça Eleitoral não especifica limite de gasto para cada candidato gastar. No entanto, na prestação final das contas, o valor total não pode ultrapassar a estimativa inicial. A primeira prestação parcial dos gastos será divulgada no dia 3 de agosto pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Um mês depois, serão revelados os dados atualizados. A prestação final do custo de campanha, obrigatoriamente, deverá ser informada 30 dias depois do pleito, ou seja, no dia 3 de novembro.
A estimativa de gasto de Puccinelli é 25% maior do que o custo registrado na campanha em busca do primeiro mandato, nas eleições de 2006. Na época, ele calculou desembolsar R$ 15 milhões, porém, na prestação final de contas, o governador informou ter investido apenas R$ 7,1 milhões na campanha eleitoral.
Já a previsão de Orcírio é 100% superior aos R$ 8 milhões declarados pelo senador Delcídio do Amaral (PT), em 2006. A inflação acumulada no período (2006 a junho de 2010) é de cerca de 20%. Na prestação final de contas, Delcídio garantiu não ter gasto mais do que R$ 4,2 milhões.
Em 2006, também concorreram ao Governo do Estado Tito Lívio Cantun (PV), Eliseu Amarilha (PSDC) e Carlos Dutra (PSOL). O representante do Partido Verde estimou gasto de R$ 15 milhões, enquanto Amarilha previu custo de R$ 200 mil e Dutra calculou gastar R$ 150 mil.
Senado
O candidato do PMDB ao Senado, deputado federal Waldemir Moka, estima investir no máximo R$ 7 milhões em sua campanha. Conforme a declaração do PMDB à Justiça Eleitoral, o limite de gastos dos sete candidatos do partido à Câmara federal é de R$ 2 milhões. Os 16 peemedebistas, que concorrem à Assembleia, terão até R$ 1,5 milhões para a campanha.
Enquanto isso, o PT estima gastar R$ 6 milhões na campanha à reeleição do senador Delcídio do Amaral. Já o deputado federal Dagoberto Nogueira (PDT) calcula desembolsar R$ 5 milhões. O candidato do DEM ao Senado, o vice-governador Murilo Zauith, não foi ontem ao TRE registrar sua candidatura. Ele foi representado por seu primeiro-suplente, Edil Albuquerque. Segundo Puccinelli, Murilo “está em São Paulo arrumando grana para a sua campanha”. Por telefone, o democrata informou que a estimativa de gasto é de R$ 7 milhões.
Indagado sobre custo da campanha dos candidatos a deputado estadual e federal do PT, o presidente regional do partido, Marcus Garcia, informou que a estimativa de gastos é de R$ 3 milhões na disputa por cadeira na Câmara de Deputados e R$ 1,5 milhão rumo à Assembleia.
O PSOL pretende gastar R$ 250 mil na campanha ao Senado de Jorge Batista e do Professor Washington. Além de R$ 250 mil, respectivamente, na campanha de deputado federal e estadual. (colaborou Maria Matheus)