A secretária estadual de Assistência Social e Trabalho, Tânia Garib (PMDB), deve ser indicada pelo governador André Puccinelli (PMDB) como primeira-suplente do vicegovernador Murilo Zauith (DEM), se ele mantiver sua candidatura ao Senado. “Se o Murilo exigia como condição para ser candidato a escolha de um suplente que fosse a minha cara, acho que a Tânia atende a este requisito, assim como o Giroto e o Marun, atenderiam”, comentou Puccinelli. Ele informou a escolha de Tânia depois da cerimônia em que recebeu, na sexta-feira à noite, a medalha de Honra ao Mérito Kalil Rahe, concedida pelo Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso do Sul, pelos 25 anos de criação da entidade. Segundo o governador, sua pretensão inicial era que a secretária, gestora dos programas como o vale-renda e o bolsa-universitária, voltasse a disputar uma vaga na Câmara Federal. Em 2006, ela obteve 25.569 votos, ficando em sétimo lugar na coligação que reunia PMDB/PSDB/PMN/ PPS/PSC/PL. “A Tânia é competente, tem minha inteira confiança e fortaleceria qualquer chapa para o Senado”, disse. Puccinelli deixou claro que não abre mão de manter o secretário de Obras Públicas e Transporte, Edson Giroto (PR), na disputa por uma vaga na Câmara Federal e da reeleição do secretário de Habitação, Carlos Marun (PMDB), deputado estadual licenciado. Marun deve assumir sua vaga na Assembleia nos próximos dias, porque dia 31 vai se desincompatibilizar do cargo para disputar as eleições de outubro. Giroto e Marun foram citados pelo vice-governador como nomes ideais para serem indicados como primeiro- suplente, porque “são a cara do governador”. Seriam uma garantia de que Puccinelli se empenharia na sua campanha, não apenas na do deputado federal Waldemir Moka, candidato do PMDB ao Senado, escolhido em prévias do partido, com apoio do governador. Outro candidato Em relação à possibilidade de o vice-governador desistir de disputar o Senado, mesmo com uma “suplente que é minha cara”, o governador deixou claro sua disposição de ter um nome de Dourados na chapa majoritária. “Vamos nos reunir com as lideranças dos partidos na região e quem eles escolherem terá nosso apoio”, assegurou. Ele evitou especular quem seria o plano “B”, caso Murilo decida ficar fora da disputa.