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Sem fazer drama

Sem fazer drama

Redação

20/01/2010 - 05h00
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Luigi Baricelli não considera apresentar um programa diário e ao vivo um bicho de sete cabeças. No ar como um dos apresentadores do “Video show”, o paulistano de 38 anos afirma que, apesar de ser mais conhecido por sua carreira como ator, não vê dificuldades no trabalho na produção global. “Sempre conciliei as duas áreas. Tenho uma versatilidade que poucas pessoas têm. É algo que faço naturalmente”, garante ele, que já trabalhou como repórter em quadros no “Domingão do Faustão” e no “Mais você”, além de ter comandado vários eventos fora da TV. Luigi acredita que a tranquilidade para apresentar o programa veio de seus trabalhos anteriores, que lhe trouxeram familiaridade em frente às câmeras. “O frio na barriga dá quando começa algo novo. Mas eu já tinha experiência em apresentação. Não precisei de nenhuma preparação específica”, conta. Após cerca de nove meses apresentando o “Video Show” ao lado de André Marques, Fiorella Mattheis, Geovanna Tominaga e Ana Furtado, Luigi faz um balanço positivo do trabalho. E se demonstra satisfeito com os resultados. “A experiência tem sido sensacional. É um programa muito querido do público. Ele já era bom e ficou ainda melhor com o novo formato”, elogia. Longe das novelas desde 2007, quando interpretou o apresentador Flávio Leite em “O profeta”, Luigi garante que não tem do que reclamar de sua carreira. No tempo em que não esteve no ar nas tramas globais, ele fez participações em seriados da emissora e viajou pelo Brasil no comando do “Caminhão do Faustão”, quadro do programa dominical de Fausto Silva. Com a dedicação integral ao “Video show”, o ator e apresentador frisa que não deixou de lado nenhuma das faces de sua carreira. “Ao mesmo tempo em que estou como apresentador do “Video show”, posso ser visto atuando em “Alma gêmea”. As duas coisas correm paralelamente. Acredito que estou no caminho certo”, explica, referindo-se à novela reprisada atualmente no “Vale a pena ver de novo”. Com oito novelas no currículo, Luigi começou sua carreira aos 20 anos de idade na minissérie “O Guarani”, da TV Manchete. Mas foi na pele do mau-caráter Romão Macieira, personagem de “Malhação” de 1995 a 1999, que ele começou a fazer sucesso. Em 2001, o ator viveu seu primeiro protagonista como o guerreiro Valentim, par romântico de Deborah Secco em “A padroeira”, de Walcyr Carrasco. “A novela passava uma mensagem importante e foi muito gostosa de fazer. Trabalhar com o Walcyr foi uma dádiva”, derrete-se. Com uma experiência diversificada, Luigi não gosta de fazer distinção entre a importância de seus personagens. “Todos ajudaram a impulsionar a minha carreira. Cada um acrescenta alguma coisa e enriquece de alguma forma”, generaliza. Além de conciliar a carreira como ator e apresentador, Luigi também exercita sua versatilidade atuando como empresário. Dono de uma produtora ao lado da mulher, a empresária Andréia, ele garante que o investimento não é uma maneira de driblar as inconstâncias da área artística. “O negócio é algo que eu gosto e, por isso, resolvi investir. Não tenho instabilidade na minha carreira”, assegura

Política

Moraes diz que Justiça está acostumada a combater 'mercantilistas estrangeiros' e 'políticos extremi

Fala ocorre em meio à união entre Bolsonaro e o bilionário Elon Musk nas críticas ao ministro

19/04/2024 19h00

Ministro Alexandre de Moraes Arquivo/

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O ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), afirmou nesta sexta-feira (19) que a Justiça Eleitoral está "acostumada a combater mercantilistas estrangeiros" e "políticos extremistas".

A fala é uma indireta a união entre o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e o bilionário Elon Musk, dono do X (ex-Twitter), nas críticas às decisões de Moraes sobre a retirada de conteúdos das redes sociais durante a campanha eleitoral de 2022.

"A Justiça Eleitoral brasileira está acostumada a combater mercantilistas estrangeiros que tratam o Brasil como colônia. A Justiça Eleitoral brasileira e o Poder Judiciário brasileiro estão acostumados a combater políticos extremistas e antidemocráticos que preferem se subjugar a interesses internacionais do que defender o desenvolvimento no Brasil" afirmou o ministro na cerimônia de assinatura dos planos de trabalho para a construção do Museu da Democracia da Justiça Eleitoral, no centro do Rio de Janeiro.

Na presença do governador Cláudio Castro (PL), aliado de Bolsonaro, Moraes afirmou que a Justiça Eleitoral "continuará defendendo a vontade do eleitor contra a manipulação do poder econômico das redes sociais, algumas delas que só pretendem o lucro e a exploração sem qualquer responsabilidade".

"Essa antiquíssima mentalidade mercantilista que une o abuso do poder econômico com o autoritarismo extremista de novos políticos volta a atacar a soberania do Brasil. Volta a atacar a Justiça Eleitoral com a união de irresponsáveis mercantilistas ligados às redes sociais com políticos brasileiros extremistas", disse o magistrado.

Governo

Lula quer procurar Lira, Pacheco e outros ministros do STF para diminuir tensão entre Poderes

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los

19/04/2024 17h00

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo. Agência Brasil

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O presidente Lula (PT) pretende buscar Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que comandam a Câmara e o Senado, respectivamente, além de outros ministros do STF (Supremo Tribunal Federal), em um esforço para diminuir as tensões entre os Poderes.

Nesta sexta-feira (19), Lula já trata da sua articulação política em um almoço no Palácio do Planalto. Participam os ministros Alexandre Padilha (Relações Institucionais), Rui Costa (Casa Civil) e Paulo Pimenta (Secom), além de líderes do governo no Congresso Nacional.

Também estão presentes os líderes do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE); no Senado, Jaques Wagner (PT-BA); e no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (sem partido-AP). A reunião acontece logo após a participação da cerimônia do Dia do Exército, no quartel-general da força. O almoço teve início por volta das 12h30.

O petista se reuniu na última segunda-feira (15) com uma ala do Supremo, formada pelos ministros Gilmar Mendes, Flávio Dino, Alexandre de Moraes e Cristiano Zanin. O encontro ocorreu na casa de Gilmar. Estavam também no jantar os ministros Ricardo Lewandowski (Justiça) e Jorge Messias (Advocacia-Geral da União).

Na ocasião, Lula disse que pretendia buscar outros magistrados para conversas. O próprio presidente do STF, Luís Roberto Barroso, por exemplo, ficou de fora do encontro do início da semana. Na mesma linha, o presidente quer conversar com Lira e Pacheco.

Lula e os ministros do Supremo fizeram na segunda uma análise da conjuntura política atual e diagnosticaram que há muitos focos de tensão entre os Poderes é preciso diminui-los.

Embora não conste em sua agenda, há a possibilidade de Lula se reunir com Padilha e líderes aliados nesta sexta. Um dos objetivos do encontro seria para articular algumas dessas movimentações.

De um lado, o Senado e a Câmara têm demonstrado irritação com decisões da corte, sobretudo do ministro Alexandre de Moraes. Como consequência, ameaçam dar seguimento a projetos que miram o STF. O Senado já aprovou no ano passado uma PEC (proposta de emenda à Constituição) que restringe decisões monocráticas.

Na Câmara, deputados querem abrir um grupo de trabalho para tratar das prerrogativas parlamentares, para avaliar eventuais exageros do Supremo. Também sugerem que podem abrir uma CPI para mirar o STF e TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Atualmente, há oito delas que aguardam a formalização, entre elas uma que pretende investigar "a violação de direitos e garantias fundamentais, a prática de condutas arbitrárias sem observância do processo legal, inclusive a adoção de censura e atos de abuso de autoridade por membros do STF e do TSE [Tribunal Superior Eleitoral]".

Lira indicou esta semana aos líderes que deverá instalar CPIs, mas reservadamente deputados acham difícil a ofensiva prosperar.

Em outra frente, parlamentares, incluindo Lira, estão incomodados com a articulação política do governo. O presidente da Câmara chegou a dizer que o ministro Alexandre Padilha (Secretaria de Relações Institucionais) é seu "desafeto pessoal" e o chamou de incompetente.

Lula reagiu dizendo que só por "teimosia" não tiraria Padilha do cargo. O presidente, porém, tem pregado um apaziguamento das tensões. O receio do presidente é que o clima acabe por afetar o andamento de projetos prioritários para o governo no Congresso, além de a tensão avançar para uma crise entre Parlamento e Supremo.
 

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