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Após 10 anos, família imperial japonesa volta à Campo Grande

Visita faz parte da programação oficial dos 130 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Japão.

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Após 10 anos, a família imperial japonesa voltou à Campo Grande, desta vez, a princesa Kako de Akishino visitou a Associação Esportiva e Cultural Nipo-Brasileira na manhã desta terça-feira (10). A visita faz parte da programação oficial dos 130 anos de relações diplomáticas entre Brasil e Japão. 

A agenda com a princesa teve início ainda no Aeroporto Internacional de Campo Grande, onde o deputado estadual Roberto Hashioka (União Brasil) recepcionou a comitiva imperial junto com representantes da comunidade nipo-brasileira.

Já no local, cerca de 500 pessoas entre convidados de descendência japonesa e figuras políticas como a prefeita Adriane Lopes e o senador Nelson Trad, estiveram presentes. 

Durante o trajeto, Kako de Akishino prestou homenagens aos primeiros imigrantes, depositando flores no monumento Ireihi. Em seu discurso, a princesa agradeceu pela presença de todos e pelo convite para visitar o Brasil. 

"É com grande satisfação que hoje celebramos, juntamente com todos os senhores, o 5º aniversário do estabelecimento das relações diplomáticas entre o Japão e o Brasil e o ano do intercâmbio e da amizade entre o Japão e o Brasil".

A princesa ainda falou sobre a chegada dos imigrantes ao Brasil e da luta durante toda  essa trajetória. 

"Em Campo Grande, muitos imigrantes do Japão tiveram dificuldades, e em 1914, por causa da abertura do trânsito de São Paulo, as coisas se desenvolveram rapidamente, por isso muitos japoneses foram imigrantes. Antes disso, houve uma luta contra o ex-presidente Irihi. O caminho que os anciãos caminharam foi um caminho perigoso, mas ao mesmo tempo, eles lembram a história de todos os japoneses.Os japoneses que foram expulsos do Japão, enfrentaram muitas dificuldades, mas continuaram trabalhando e contribuindo para a sociedade brasileira", contou.

Kako de Akishino encerrou o discuro reforçando a importância da cultura japonesa no Brasil. 

"Para todos os japoneses que estão no Brasil e para todos os que vieram do Brasil para o Japão, eu sinto que cada um dos seus esforços têm ajudado a compreender melhor a relação entre o Brasil e Japãohoje, tive a oportunidade de conversar com algumas pessoas da comunidade e cada uma das suas palavras ficou profundamente marcada no meu coração", concluiu.

A prefeita Adriane Lopes também agradeceu e disse que a presença da princesa Kako faz a sociedade lembrar a importância da comunidade japonesa para Campo Grande.

"A comunidade faz parte da história da nossa capital. Toda essa relevância se deve ao trabalho de todos aqueles que aqui chegaram e contribuíram com os avanços. Nós estamos reafirmando um tratado de amizade, de respeito e ressaltando a importância de todas as comunidades que chegaram do Japão aqui na nossa Campo Grande. O nosso prato típico na cidade é um prato oriundo das comunidades japonesas, é o soba, para vocês verem tamanha a importância e relevância da participação de toda a comunidade do desenvolvimento econômico, cultural e social na nossa cidade", declarou.

Já o senador Nelson Trad relembrou que durante uma visita ao Japão, foi recebido pela princesa Kako no Palácio Imperial. 

"Naquela ocasião esse senador que está aqui falando com vocês fez o convite para que ela pudesse fazer o mesmo trajeto que o pai dela e a mãe dela fizeram. E qual foi a nossa surpresa ? Foi que ela quis estar no nosso meio para alegrar os nossos corações. Imaginem todos que estão aqui, como deve ter sido difícil para aqueles primeiros que vieram do Japão para o Brasil começar uma nova vida num país diferente, com costumes diferentes, com lugares diferentes, com clima diferente, como foi o antepassado de vocês".

Trad também ressaltou que a sociedade brasileira acolheu os imigrantes como se fossem da "família da gente". 

"Hoje a cultura japonesa está dentro do seio da sociedade brasileira", destacou,

Por fim, o deputado estadual Roberto Hashioka (União Brasil) entregou à princesa Kako o Diploma de Ilustre Visitante, concedido pela Assembleia Legislativa aos cidadãos e autoridades estrangeiras ou oriundas de outros Estados, bem como convidados em missão oficial no Estado.

A agenda da princesa Kako continuou em evento fechado na Governadoria, onde participou de uma audiência com o governador Eduardo Riedel. Em seguida, Kako irá até a escola Visconde de Cairu, que atende filhos de imigrantes japoneses desde 1918. 

No final da tarde, no aeroporto de Campo Grande, Hashioka vai acompanhar a partida da princesa rumo a Brasília.

Sua alteza imperial está no Brasil desde o dia 5 de junho e já percorreu algumas cidades com grande representatividade da comunidade japonesa, como São Paulo, Londrina e Maringá. 

Ao todo, oito cidades serão visitadas ao longo de dez dias, encerrando sua passagem em Foz do Iguaçu no dia 15. Em todas as cidades, a princesa Kako está se reunindo com membros da comunidade japonesa e pessoas ligadas àquele país para celebrar a boa relação entre as duas nações.

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30 DIAS DE OPERAÇÃO

Polícia Ambiental conclui operação preventiva contra a prática ilegal de ceva no Pantanal

Segundo a PMA, 687 pessoas foram abordadas na ação que conscientizou sobre os impactos causados por práticas ilícitas da ceva

19/06/2025 17h30

As ações contaram com o empenho de equipes da PMA concentradas em regiões estratégicas como Corumbá, Coxim, Miranda, Bonito, Aquidauana e Campo Grande

As ações contaram com o empenho de equipes da PMA concentradas em regiões estratégicas como Corumbá, Coxim, Miranda, Bonito, Aquidauana e Campo Grande Foto: Divulgação / PMA

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Com foco na proteção da fauna e da ictiofauna da Bacia do Paraguai, a Polícia Militar Ambiental (PMA) encerrou nesta quinta-feira (19) a Operação Meio Ambiente Seguro.

De acordo com a PMA, o objetivo principal da operação era realizar ações preventivas contra a prática ilegal de ceva e atropelamentos de animais silvestres. 

As ações contaram com o empenho de equipes da PMA concentradas em regiões estratégicas como Corumbá, Coxim, Miranda, Bonito, Aquidauana e Campo Grande.

Além do trabalho da concientização, os policiais ambientais também atuaram na prevenção e repressão de diversos ilícitos ambientais, contando com o apoio da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública, por meio da Coordenadoria-Geral de Policiamento Aéreo (CGPA) para realizar o policiamento aéreo nas regiões de mata fechada.

De acordo com a PMA, a operação que durou 30 dias terminou com a aplicação de multas que somam, ao todo, R$ 995 mil. As infrações de maior valor aplicadas foram por poluição, totalizando R$ 847.000,00 em multas.

Um dos destaques da operação foi o número de pessoas abordadas e orientadas: ao todo, 687 cidadãos foram conscientizados sobre a importância da preservação da fauna pantaneira e os impactos causados por práticas ilícitas como a "ceva".

PERIGO DA CEVA

Conforme noticiado em reportagens do Correio do Estado, a ceva, que consiste em uma prática de oferecer alimentos a animais selvagens, é proibida há 10 anos em Mato Grosso do Sul.

Publicada em maio de 2015, a resolução destaca que "é proibida a alimentação ou ceva de mamíferos de médio e grande porte silvestres em vida livre para atrair, aumentar a chance de observação ou garantir sua permanência em determinada localidade."

Segundo o secretário-adjunto da Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Educação (Semades), Arthur Falcette, a pratica de ceva foi constatada no pesqueiro onde Jorge Avalo, 62 anos, foi atacado e morto por uma onça, na região conhecida como "Touro Morto", em Aquidauana, entre os dias 20 e 21 de abril.

O corpo do caseiro foi encontrado, com sinais de esquartejamento pelo animal, na terça-feira, 22.

"Uma das poucas certezas que a gente tem sobre o caso era que estava sendo feita a ceva para o animal no local e essa prática, além de ser crime ambiental, pode desequilibrar o comportamento do animal que está sendo alimentado", afirmou o secretário-adjunto em entrevista coletiva no mês de abril.

br-463

Homem morre e dois ficam feridos em acidente entre carro e caminhonete

Acidente aconteceu na BR-463, entre os municípios de Dourados e Ponta Porã

19/06/2025 17h00

Caminhonete e veículo de passeio colidiram na BR-463

Caminhonete e veículo de passeio colidiram na BR-463 Foto: Reprodução

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Um homem morreu e duas pessoas ficaram feridas em um acidente envolvendo dois veículos, nesta quinta-feira (19), na BR-463, entre os municípios de Dourados e Ponta Porã.

De acordo com informações do site Dourados Agora, o acidente aconteceu entre uma caminhonete e um carro de passeio, nas proximidades do trevo de acesso ao distrito de Lagunita.

Informações preliminares da Polícia Rodoviária (PRF) apontam que, por motivos que ainda serão apurados, os veículos colidiram e, com o impacto, o carro de passeio capotou e parou com as rodas para cima, às margens da rodovia. Já a caminhonete continuou na pista.

O passageiro do veículo, que ainda não foi identificado, morreu na hora.

Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas e socorreram outras duas vítimas, que também não tiveram as identidades divulgadas, sendo uma mulher que estava no carro e o motorista da caminhonete.

Não há informações sobre o estado de saúde das vítimas.

A rodovia foi parcialmente interditada para os trabalhos da Polícia Rodoviária Federal e a Perícia Técnica da Polícia Civil realizavam os trabalhos de perícia e retirada dos veículos.

As circunstâncias do acidente serão investigadas pela Polícia Civil.

Acidentes em rodovias

Conforme reportagem do Correio do Estado, de janeiro a maio deste ano, 114 pessoas morreram vítimas de acidentes em rodovias federais de Mato Grosso do Sul. Foram 173 acidentes.

Em todo o ano passado, 182 pessoas morreram e 1.940 ficaram feridas em acidentes registrados nas rodovias federais do Estado.

De acordo com a PRF, a maioria dos acidentes é causado por falhas humanas.

Os principais fatores que contribuem para a ocorrência dos acidentes e óbitos incluem as ultrapassagens perigosas, a não utilização do cinto de segurança, uso do celular ao volante e a condução do veículo sob efeito de álcool ou entorpecentes. 

Rodovias perigosas

Duas rodovias que passam por Mato Grosso do Sul estão entre as 10 mais perigosas do país, segundo estudo baseado nos dados do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT). A BR-163 (em 6º lugar no ranking) e a BR-262 (em 9º lugar) registraram, juntas, em 2024, mais de 4,3 mil acidentes e 392 óbitos. 

A mais perigosa é a BR-101, segunda estrada federal mais longa do País, que liga as regiões nordeste e sul, cortando 12 estados. 

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