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RESPOSTA

Após reportagem, Governo reafirma veracidade sobre mortes no HR

Segundo secretaria, dados apresentados pelos ex-servidores estão distorcidos

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Depois de publicação do Correio do Estado, onde ex-servidores do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul (HRMS) contestam dados apresentados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), a pasta disse que os números divulgados anteriormente são oficiais e os dados apresentados pela reportagem estão “distorcidos, desatualizados e transmitem informações falsas à população, trazendo temores infundados à população”. 

Em entrevista ao Correio do Estado, divulgada ontem (29), os profissionais - que pediram para não ter a identidade revelada - questionam os números “oficiais” e apresentam dados, que foram colhidos do software usado pela unidade. Fonte ouvida pela reportagem, que trabalhou no hospital, contradiz a declaração dada pelo secretário de Estado de Saúde, Geraldo Resende, sob administração de Reinaldo Azambuja (PSDB).

A nota da SES diz que os dados divulgados por eles foram colhidos do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), sistema oficial do Ministério da Saúde, registrados nos hospitais do Brasil e validados pelas secretarias municipais de saúde para envio à base nacional. 

“Os números divulgados pela SES foram alimentados nesse Sistema a partir de dados repassados ao Município de Campo Grande pelo próprio hospital, os quais são inseridos no SIM por servidores devidamente credenciados para isso. Portanto, são dados oficiais e confiáveis. Não poderíamos ser irresponsáveis ao ponto de nos basear em qualquer outra fonte de informação”, afirma o Secretário Estadual de Saúde Geraldo Resende.

Profissional ouvido pelo Correio do Estado já atuou na direção do HRMS “Em 2013 nós pegamos o hospital, até o meio do ano, em crise e fizemos uma auditoria geral, fizemos um monte de mudanças, e em 2014 começamos a colher fruto”, afirmou 

Resende havia explicado que ao longo deste ano o número de óbitos de fevereiro até o dia 14 de outubro, que foi de 1.140, manteve-se dentro da média histórica dos últimos nove anos (de 2010 a 2018), que foi de 1.311 mortes/ano. 

Porém, segundo tabela ao qual o Correio do Estado teve acesso, os números referentes aos anos de 2013, 2014 e 2015 foram alterados. “Me irrita o cara falar assim ‘o meu está ruim, mas o outro estava também’. Esse governo está há seis anos tocando lá e não faz por onde para melhorar essa unidade”, reclamou.

De acordo com os dados apresentados por ele, retirados diretamente do sistema de informática da unidade aponta que em 2013 foram 1.072 mortes, em 2014 foram registradas 728 e em 2015, até junho, 374. Porém, de acordo com os dados da SES, em 2013 foram 1.222, em 2014 aumentou para 1.228 e 2015 para 1.427. 

INVESTIGAÇÃO

No início de outubro, o Hospital Regional foi intimado a apresentar, no prazo de 15 dias, relatórios com números de pacientes que morreram no decorrer dos meses de janeiro a outubro. A informação que o juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, queria era sobre mortes decorrentes da ausência de materiais, exames e pelo fato dos pacientes terem aguardado atendimento por falta de quantidade adequada de profissionais.

O juiz determinou que o HR seja investigado para apurar se houve improbidade administrativa, omissão de socorro e crime dos gestores públicos pela morte dessas 1.140 pessoas, número repassado pelo hospital à Justiça. De acordo com informações cedidas pelo próprio hospital, aproximadamente 115 pessoas que estavam doentes e morreram tinham menos de 40 anos de idade. “Pessoas falecidas eram muito jovens”, diz parte do documento assinado pelo juiz.

Então, a Fundação Estadual de Saúde (Funsau), responsável pela administração do hospital, pediu prazo de 180 dias para informar o estado de saúde das vítimas que morreram no momento em que elas chegaram ao hospital, quanto tempo esperaram pelo socorro médico e qual foi a causa da espera. A fundação declarou que para tal levantamento será necessário fazer mutirão com vários médicos para analisar os prontuários e obter as informações.

 

Cidades

Homem é preso após arrombar escola e invadir casas em Campo Grande

Crimes aconteceram no início da noite deste sábado (22); um cachorro da raça buldogue também foi ferido durante a ação

23/03/2025 12h00

Homem é preso após arrombar escola e invadir casas em Campo Grande

Homem é preso após arrombar escola e invadir casas em Campo Grande Gerson Oliveira

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No início da noite deste sábado (22), um homem de 37 anos foi flagrado furtando uma escola localizada no bairro Monte Castelo, em Campo Grande. Segundo informações da Polícia Militar, um morador da região ouviu um barulho e, ao verificar, viu o suspeito jogando uma câmera de segurança no chão. O colégio, que está em funcionamento, ainda possui um muro sem pintura, o que pode ter facilitado o acesso do criminoso.

A equipe policial foi acionada via COPOM e se deslocou até o endereço, onde encontrou o suspeito dentro da escola. Com o apoio de outras equipes, os policiais tentaram capturá-lo, mas, durante a ação, ele arrebentou uma janela e fugiu. Durante a fuga, invadiu quatro residências próximas.

Após aproximadamente 40 minutos de buscas, o suspeito foi encontrado escondido na sacada da varanda de um imóvel. Antes da detenção, ele deixou um rastro de destruição: além de furtar cerca de 80 metros de fios, câmeras de segurança, ferramentas e equipamentos eletrônicos da escola, ele invadiu outras residências, causando danos significativos.

Em uma das casas, pertencente a um aposentado, o suspeito estourou a porta dos fundos e separou ferramentas e uma TV de 50 polegadas para levar, mas não conseguiu fugir com os itens devido à chegada da polícia. 

Já em outra residência, ele quebrou o para-brisa de um veículo Nissan Kicks. Na última casa em que invadiu, o homem conseguiu subtrair um controle remoto de TV, arrancou uma televisão de 75 polegadas do painel, danificou a cerca elétrica, agrediu um cachorro da raça buldogue, deixando-o ferido, e deixou marcas de sangue pelo local.

Após intensa perseguição, o homem foi finalmente capturado, durante a abordagem, ele resistiu à prisão com socos e pontapés, sendo necessário o uso de algemas para contê-lo. O suspeito apresentava diversas escoriações superficiais, causadas durante a fuga ao pular muros, janelas e cercas elétricas.

A polícia encaminhou o homem ao Centro Especializado de Polícia Integrada (CEPOL) para as providências cabíveis. As vítimas não compareceram à delegacia no momento do registro da ocorrência. Por fim, as autoridades informaram que as residências afetadas possuem câmeras de monitoramento e que as imagens serão apresentadas posteriormente para a investigação.

O caso foi registrado como violação de domicílio, dano, resistência, praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos, furto qualificado com abuso de confiança ou mediante fraude ou escalada e destreza, na forma tentada. 

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Cidades

Inmet coloca todos os municípios de MS em alerta de chuva e vendaval

Conforme o instituto, há possibilidade de chuva de até 50 milímetros e ventos intensos nas próximas 24 horas

23/03/2025 11h30

Inmet coloca todos os municípios de MS em alerta de chuva e vendaval

Inmet coloca todos os municípios de MS em alerta de chuva e vendaval Gerson Oliveira

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Mato Grosso do Sul está sob alerta de chuva e ventos intensos pelas próximas 24 horas. A informação está no aviso meteorológico publicado pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) neste domingo (23).

Segundo a instituição, todos os 79 municípios do estado estão sob "alerta amarelo". A cor representa o perigo potencial para fortes chuvas, que podem ocorrer com fortes ventos.

Há possibilidade de chuvas com até 50 milímetros, além de ventos intensos de 40 a 60 quilômetros por hora.

O alerta é válido do meio-dia deste domingo (23) e segue até às 10 horas da manhã de segunda-feira, dia 24 de janeiro.

Previsão do tempo

O domingo (23) será de muito calor em grande parte de Mato Grosso do Sul, com temperatura máxima de 35ºC em Campo Grande e 33ºC em Porto Murtinho.

Segundo as previsões do Inmet, as temperaturas seguem elevadas e atingem os 34ºC em Coxim, e 34ºC em Sonora, município que pode contar com pancadas isoladas de chuva ao longo do dia.

Na porção norte do Estado, Costa Rica pode registrar temperatura mínima de 20ºC, enquanto a máxima deve chegar à casa dos 34ºC, condições vistas em Chapadão do Sul, município distante cerca de 50 km da Capital, onde a máxima fica em torno dos 34ºC.

Em Ponta Porã, próximo à fronteira com o Paraguai, a mínima fica em torno dos 21ºC com temperatura máxima de 33ºC. Já em Cassilândia, a temperatura mínima atingiu os 22ºC com máximas de 32ºC no decorrer do dia. 

Já em Corumbá, município que faz fronteira com a Bolívia, a temperatura máxima atinge a faixa dos 35ºC, local, onde apesar do calor, pode ocorrer chuvas isoladas já nas próximas horas.

Em caso de emergência, procure as autoridades

A condição indicada pelo Inmet favorece ocorrência acidentes, em razão da queda de galhos de árvores,alagamentos e de descargas elétricas. Nesse sentido, o instituto alerta a população para que não se abriguem debaixo de árvores, em razão do risco de queda e raios.

Também não se é recomendável estacionar veículos próximos a torres de transmissão e placas de propaganda. Evite ainda usar aparelhos eletrônicos ligados à tomada.

Em caso de emergência, necessidade de mais informações ou contatos de socorro, a população deve ligar para a Defesa Civil pelo número 199 ou com o Corpo de Bombeiros pelo número 193.

Março

O mês de março do ano passado foi o menos chuvoso do ano. A chuva acumulada ficou 87% abaixo do que era esperado, que é de 149 mm neste período.

Neste ano, em janeiro choveu 50,8 mm e, em fevereiro, 116 mm, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

A tendência da escassez de chuvas deve seguir para os próximos meses na maioria dos municípios do Mato Grosso do Sul.

Devido as previsões meteorológicas para os próximos meses indicarem temperaturas elevadas, acima da média histórica, e chuvas abaixo da média, o Governo do Estado já antecipa as medidas preventivas e estruturação das equipes para combate no Pantanal sul-mato-grossense, já que a mudança no clima deve aumentar a possibilidade de incêndios no bioma.

O Governo deve reeditar a operação realizada no ano passado para o Pantanal.

Embora tenham ocorridos incêndios tendo 17% do bioma destruído pelo fogo, não se repetiu a catástrofe verificada em 2020 quando mais de 4 milhões de hectares foram queimados.

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