A prefeitura publicou nesta sexta-feira (25) no Diário Oficial o resultado das eleições para conselheiros tutelares. A divulgação deveria ter sido feita dia 16 de outubro, mas foi suspensa devido ao questionamento do Ministério Público Estadual (MPE) a respeito de denúncias de irregularidades na votação.
O presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Celso José dos Santos, disse ao Correio do Estado que o município ainda está preparando a resposta à promotoria que apura o caso, mas garante que “todo o processo transcorreu dentro da legalidade”.
Os cinco primeiros mais votados conforme já publicado pela reportagem no dia da apuração dos votos são por ordem de eleição Sergio Luiz Barbosa Junior, Liana Maria Maksoud Machado, Ana Claudia Palmeira, Anna Caroline Kalache Corrêa Lima Barreto e Maria Lucia Maciel Vera. Os demais eleitos podem conferir a lista completa ao final.
Segundo o texto disponível a partir da página 16, quem discordar da lista pode entrar com recurso no dia 28 deste mês, preenchendo um formulário que também foi publicado no informativo público. Depois de analisadas todas as contestações, sairá o resultado definitivo, quando os aprovados passarão por um treinamento até a posse, em janeiro.
QUESTIONAMENTO
Várias pessoas alegaram demora de mais de uma hora na fila para poderem votar. Outras reclamaram que faltaram cédulas e algumas denunciaram que não encontraram seus nomes em listas de votação que ficava exposta nas salas das escolas em que o pleito acontecia.
Até mesmo vereadores pediram que o processo fosse anulado e uma nova eleição remarcada. A coordenadora do CMDCA, Alessandra Hartmann, disse na Câmara que a falta de cédulas era resolvida em menos de 15 minutos e que a questão da falta dos nomes dos eleitores nas listas não é culpa da comissão e sim do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS).
Ela alegou também que o problema todo aconteceu porque os 19 candidatos que se encontram sub judice - por não terem passado nas provas eliminatórias - não aceitaram o resultado e entraram com liminar dias antes das eleições.
*Colaborou Bruna Aquino