Que a parte que trabalha seriamente no governo federal continue assim, e que sirva de exemplo para os que ainda não conseguiram virar a página das eleições do ano passado.
Em meio a algumas trapalhadas, desconfortos e tensões envolvendo a participação brasileira na cúpula do G-20 (grupo das vinte maiores economias do mundo) em Osaka, no Japão, a melhor notícia para a economia nacional não veio do evento que ocorre no extremo oriente, mas sim do Velho Continente. Em Bruxelas, na Bélgica, a ministra Tereza Cristina participou ontem da reunião que definiu a finalização das negociações entre o Mercosul e a União Europeia. O tratado será uma grande oportunidade para vários setores de Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela (atualmente suspensa) intensificarem os negócios e as trocas com o continente europeu.
Em um momento de economia mundial travada, de dificuldades econômicas no continente sul-americano e, claro, no Brasil, a notícia soa como uma excelente oportunidade. A finalização das negociações também demonstram que o Brasil ainda está inserido na comunidade internacional, em que pese integrantes do governo combaterem a integração dos países do globo, e valorizar em certas ocasiões, mais as diferenças entre os povos que suas similaridades.
Foi por meio do comércio que o planeta Terra tornou-se pequeno. A América do Sul foi colônia de Portugal e Espanha por séculos. Esta reaproximação das ex-colônias do que um dia foi a metrópole, hoje se dá em melhores condições. Do lado de cá do Atlântico, temos a possibilidade de ampliar a exportação de nossos produtos. Tecnologias, processos de produção, e alguns produtos de boa qualidade d’além mar também serão importantes.
O curioso é que na foto da assinatura deste gigantesco acordo econômico (leia na edição de hoje do jornal Correio do Estado) não está nosso ministro das Relações Exteriores, e sim a nossa Ministra da Agricultura e Pecuária (Mapa) Tereza Cristina. A atuação dela e do ministro Paulo Guedes, têm sido importantíssimas para garantir que o Brasil volte a crescer, enquanto alguns outros integrantes do governo se perdem em embates ideológicos e discussões nas redes sociais. Ideologia não desenvolve um país. Trabalho sério sim.
Que a parte que trabalha corretamente deste governo continue assim, e que sirva de exemplo para os que ainda não conseguiram virar a página das eleições do ano passado. Um bom futuro só se constrói sendo objetivo no presente.