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OPINIÃO

Frei Venildo Trevizan:
"Hora de construir"

Frei Venildo Trevizan:
"Hora de construir"

Redação

02/01/2016 - 00h00
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O novo ano já começou em nosso calendário. No pensar das pessoas mais atentas aos acontecimentos, mais um ano de conquistas e de realizações. Mesmo que não tenham sido programados e sonhados, foram acontecimentos que deixarão marcas na história de cada um.

O fato de estarmos vivos já é uma grande graça. Não somos sobreviventes. Somos seres humanos livres para pensar, sonhar, planejar e assumir novos rumos em nossa história. Mas o caminho e as possibilidades continuam oferecendo esperanças de conquistas e possibilidades promissoras para o futuro, mesmo que este seja desconhecido.

O novo ano será novo a partir da decisão de aproveitar as oportunidades bem-sucedidas no ano que findou e fortalecer a capacidade de novos passos e novas conquistas. Será, também, oportunidade de rever passos não bem-sucedidos e, iluminados pela fé, estudar novas estratégias e novas maneiras de direcionar os projetos de vida.

Nada daquilo que nos aconteceu poderá ser encarado como fracasso ou derrota. Por mais doloroso que tenha sido, sempre sobrou algo de valor que não poderá ser desprezado. Precisamos olhar e pensar, não a partir daquilo que não correspondeu aos planos, mas a partir daquilo que ainda poderá nos fornecer algo para continuar a caminhar, a sonhar e a viver feliz.

Existimos para construir, e não para lamentar. Existimos para possibilidades, e não para desanimar. Existimos para a esperança, e não para comodismos. Existimos para crer em nossas possibilidades, e não para duvidar de nós mesmos.

Somos seres humanos portadores de valores e de fraquezas, de criatividade e de limitações. Somos seres humanos revestidos da graça de Deus e marcados pelas cicatrizes do pecado. Mas somos seres humanos restaurados pela força e ação do Espírito Santo que garante a certeza de que estamos no caminho do bem e de que possuímos objetivos seguros.

Somos seres humanos caminhando em meio a inúmeras dificuldades e, por vezes, incertezas. Mas somos sabedores de que a luz de Deus nos iluminará para não perdermos o rumo a seguir, a felicidade a conquistar e a Deus em quem crer. Confiando nele teremos a garantia de estar no caminho certo, mesmo não sendo fácil.

Mas a fé transporta montanhas. O otimismo supera as tempestades. A esperança derrota as trevas. E o amor constrói caminhos seguros que conduzirão a uma vida plena de paz e de alegria. É nisso que a pessoa de fé aposta, pois acredita na vitória final.

É para isso que somos chamados a construir. Mesmo que aconteçam imprevistos no campo da fé, é preciso construir. Mesmo que não tenhamos o necessário, é preciso construir. Mesmo que nem tudo seja favorável, é preciso construir. E o novo ano será feliz.

Feliz para quem acredita que a história se constrói com amor e teimosia. Amar aquilo que assumiu como tarefa. E usar de teimosia para não desistir jamais de seus sonhos.

Projetos são importantes. Sonhos são válidos. Mas o que ajudará na conquista é a fé que depositar em seu caminho e em sua história. Feliz ano novo!

Editorial

A transparência que regula o mercado

A oferta e a demanda continuam sendo os motores da precificação, mas precisam atuar dentro de parâmetros minimamente justos e transparentes

17/06/2025 07h15

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Em uma democracia, a imprensa, os órgãos de fiscalização e o mercado livre formam um ecossistema de autorregulação que pode – e deve – funcionar de maneira saudável e equilibrada. Cada um tem o seu papel. A imprensa denuncia e traz à tona informações de interesse público e os órgãos de controle fiscalizam e aplicam a lei, enquanto o mercado, impulsionado pela concorrência e pela pressão social, ajusta-se para melhor atender o consumidor.

Um exemplo prático desse ciclo virtuoso ocorreu na semana passada, quando o Correio do Estado publicou uma reportagem detalhada, baseada em dados de faturamento e impacto econômico, mostrando que, apesar da redução no preço dos combustíveis anunciada pela Petrobras, os postos e as distribuidoras não a haviam repassado integralmente ao consumidor final.

De fato, o repasse da queda nos preços só começou a ocorrer – curiosamente ou coincidentemente – depois da publicação da reportagem. Até então, o consumidor permanecia pagando um valor que não refletia a nova realidade dos custos de aquisição dos combustíveis. Uma situação que, à primeira vista, representava uma distorção de mercado, com claro prejuízo ao cidadão.

Além de informar, o Correio do Estado também cumpriu outro papel fundamental, ao cobrar publicamente uma ação efetiva dos órgãos de fiscalização, como o Procon, para que se verificasse o que, de fato, estava acontecendo. Afinal, em um mercado considerado livre, a liberdade de preços não significa liberdade para abusos.

É justamente esse tipo de pressão, vinda da sociedade e estimulada pela imprensa, que provoca ajustes no mercado. A oferta e a demanda continuam sendo os motores da precificação, mas precisam atuar dentro de parâmetros minimamente justos e transparentes. A omissão de informações, a formação de preços descolada da realidade de custos e a falta de fiscalização são inimigas da concorrência saudável.

Acreditamos que o dever da imprensa em uma democracia, entre tantos outros, é esse: mostrar informações relevantes para a sociedade, para que ela saiba o que está acontecendo diante de seus olhos e que, muitas vezes, ela não se dá conta. O cidadão precisa estar bem informado para exercer seu direito de escolha e de cobrança. Um consumidor bem informado é um consumidor mais consciente, e um mercado que sabe que está sendo observado tende a ser mais equilibrado.

Que fique como lição: em uma democracia, transparência e fiscalização não são favores, são deveres de todos – e a imprensa tem o compromisso de garantir que eles sejam cumpridos. Não se trata de criar confrontos desnecessários, mas de reforçar o senso de responsabilidade de todos os agentes envolvidos. Afinal, quando a informação circula com clareza, a sociedade toda sai ganhando.

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A importância da autoestima no sucesso pessoal e profissional

Mirian Pereira: Psicóloga e escritora, pós-graduada em Neurociência e Comportamento

13/06/2025 07h30

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Em mais de 25 anos acompanhando pessoas em seus processos de transformação, vi uma verdade se repetir inúmeras vezes: ninguém chega longe se não acreditar que merece estar lá. Autoestima não é apenas gostar de si. É um pilar silencioso que sustenta decisões, atitudes e conquistas, tanto na vida pessoal quanto na trajetória profissional. Quem não reconhece o seu próprio valor quase sempre se sabota antes mesmo de começar.

Autoestima é o sentimento de valor que você tem sobre si mesmo. Não se trata de se achar melhor que os outros, mas de ter consciência do seu valor, dos seus limites e das suas potências. É ela que te ajuda a dizer sim para oportunidades e não para relações que ferem. É ela que te faz levantar depois de uma queda. Sem autoestima, a autoconfiança enfraquece e, com isso, a vida desacelera. Em “A dor só passa quando você passa por ela”, escrevo: “Você pode ir além da dor”. Mas isso só acontece quando você acredita que é digno de um futuro melhor.

No trabalho, a autoestima é a sua aliada silenciosa. Você já reparou como pessoas seguras de si se posicionam com mais clareza?Elas se expressam com firmeza, tomam decisões, pedem aumentos, lideram – 
não porque são perfeitas, mas porque confiam em quem são.

Por outro lado, quem tem a autoestima abalada vive se sabotando, evita visibilidade, aceita sobrecargas, duvida de suas conquistas.E isso compromete não só o desempenho, mas o bem-estar emocional no ambiente de trabalho.

Já na vida pessoal, a autoestima define o que você aceita. Relacionamentos afetivos, amizades, criação dos filhos, tudo é atravessado pela forma como você se vê. Uma pessoa com autoestima fortalecida se respeita e impõe limites, não se anula para agradar, se permite recomeçar e, o mais importante, se escolhe todos os dias, mesmo quando é difícil.

Construir autoestima é possível, ninguém nasce pronto. A autoestima é uma construção diária, feita de autocuidado, autorrespeito e autocompaixão.É o que você fala para si mesmo, é como você se acolhe 
nos dias difíceis e é a forma como você se olha no espelho, mesmo quando está cansado ou inseguro.

“A cura começa com uma escolha”, como escrevi no meu livro.E essa escolha pode ser me priorizar, me fortalecer, me permitir. Conclusão: o sucesso pessoal ou profissional não é sobre fazer mais. É sobre ser mais verdadeiro consigo mesmo.E isso começa dentro.Com autoestima, você caminha com mais leveza, clareza e coragem.

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