Sinceramente, prova já tem de toneladas sobre as falcatruas do governo desde 2003. Temos de entender que a quadrilha de assaltantes do dinheiro do contribuinte brasileiro atuou sob o beneplácito de todo o povo, que, na euforia de “nova administração” do governo petista, acreditou em um novo tempo para a nossa nação. Nunca, na história deste País, poucos roubaram tanto em tão pouco tempo. Não foi um problema de necessidade nem justificativa para um projeto de ação como muitos pensam ter sido a rapinagem promovida por Lula, Dirceu, Genoíno, Delúbio e outros catervas mais. Foi uma questão de índole, de perfil de banditismo. Foi ação arquitetada e planejada de maneira intencional, sem qualquer medida de escrúpulos. Armaram tudo de forma a usufruir do erário para mantê-los no poder e para proveito particular do bando.
Você tem uma cooperativa quebrada, sem qualquer recurso no caixa e até mesmo sem possibilidade de levantar novos financiamentos, dado o endividamento dela. Aí, de repente, surge no cenário das atitudes elevadas uma construtora que deseja, graciosamente, terminar uma das obras (prédio de apartamentos), que tem, entre outros cooperados, figuras carimbadas como o ex-presidente Lula, um dos prováveis hóspedes de Curitiba e que terá um papo muito pessoal com o juiz Sérgio Moro, e João Vaccari Neto, muito conhecido da Polícia Federal e do Ministério Público. Acontece que a atitude elevada da Construtora OAS tinha por base o repasse de 3,7 milhões de reais feito pela GDF do doleiro Alberto Youssef. Será que este repasse não serve como prova cabal da corrupção praticada pelo Lula? Afirmar isso é pensamento golpista? Não é um vilipêndio ao corpo do Brasil?
Como diz o ministro Gilmar Mendes: “puxa-se uma pena e vem uma galinha”. Eu digo mais: puxa-se uma pena e vem um galinheiro todo. O delator Alberto Youssef afirmou na acareação com Paulo Roberto, na CPI da Câmara, que tanto Lula como Dilma tinham conhecimento das operações de saqueamento do caixa da Petrobras pelos membros do bando. Confirmou que nada era feito sem a anuência do Palácio do Planalto. Estas empresas que praticam benfeitorias e benesses aos petistas, como depósitos vultosos nas contas particulares e na campanha dos seus candidatos, sempre afirmaram em depoimento que repassavam ao PT as contribuições advindas dos contratos das instituições públicas, para as quais realizavam obras. Era dinheiro sujo, oriundo da corrupção que entrava “legalmente” na conta do Partido dos Trabalhadores.
Não bastassem esses atos de destruição das contas do Brasil, o governo petista, que está à deriva em um oceano de incompetência e incapacidade de administrar, se mutila ao trazer de novo à baila políticas como CPMF, crédito fácil, etc., que foram comprovadas ineficientes na solução da crise por qual estamos passando e vivemos. É uma crise que não está restrita apenas à condição econômica, mas corrói as vísceras de todo brasileiro pela destruição da credibilidade da nação e retorna o País à produção de enganos e sofrimentos.
A verdade é que precisamos exigir com mais dureza que as instituições responsáveis pela análise dos documentos e da apuração da Polícia Federal, do Ministério Público e dos tribunais federais, STF/TSE, tenham maior rapidez nas decisões e na tomada de posição ante os fatos que demonstram de forma clara e nua que o governo do Brasil e toda a sua estrutura administrativa está corrompida e que o processo de mudança já está por demais maduro, sob pena de apodrecer e com ele toda a esperança do povo brasileiro. São acontecimentos que estão dilacerando a alma do povo, que estão destruindo celeremente com as forças produtivas, morais, éticas e de crença na condição de vida no Brasil. Estão fatiando o corpo da nação, são pedaços de cada um dos brasileiros, são pedaços de mim.