O Supremo Tribunal Federal (STF) aprovou a proibição da contribuição financeira das empresas nas campanhas políticas. Não sei bem o que isto terá de prático, já que as empresas são personificadas pelos donos, e é deles a atribuição de contribuir ou não com o candidato que tiver simpatia ou amizade, a empresa per si não tem como fazer isso. São atitudes que demonstram certo vazio e parecem ser decisão de quem tem apenas o Tico e o Teco como neurônios. Esta situação reforça o discurso do brilhante mato-grossense ministro Gilmar Mendes. É uma arapuca que está sendo armada para assegurar alguma possibilidade da volta do ilusionista Lula, ou seja, o Partido dos Trabalhadores com dinheiro no bolso via as falcatruas e desfalques promovidos pelo bando petista nas empresas públicas, como bem relata a mídia todos os dias, e os demais sem recursos para desenvolver sua campanha eleitoral. Fica fácil para os vermelhos petistas, já que o povo brasileiro, ante sua ignorância histórica, poderá cair de novo no conto de vigarista elaborado pelos marketeiros, de que tudo que está acontecendo é porque não escutaram o Lula, o salvador da pátria.
Por outro lado, como parte da tramoia e do esquema, a presidente veta a emissão de comprovante do voto pelas urnas, ficando difícil comprovar os trâmites sorrateiros, como o acontecimento de 29 de outubro de 2014, quando apenas alguns dos escolhidos pelo ministro Toffoli tiveram acesso à finalização da apuração das urnas no Superior Tribunal Eleitoral, do qual é presidente. Foi a primeira vez que tal fato aconteceu em processo eleitoral. A oposição que, em ato “nobre”, sei lá, chiou sem tomar qualquer medida prática para recusar tal disfunção administrativa e descalabro ritualístico, aceitou passivamente, assim como toda a “instruída” população e a nata das instituições moralistas, como OAB, por exemplo, que nem sequer emitiu uma palavra sobre tal procedimento e, mais ainda, não se levantou contra a proibição da emissão do comprovante do voto.
As chafurdadas estão por todo lado. O Lula assumiu o governo e, para tal, comprou definitivamente o PMDB. O atrapalho era o presidente da Câmara, que já foi colocado no bolso, com as provas suíças de conta-corrente com mais de 5 milhões de dólares – era a carta na manga do Renan, Lula e Cia. Assim, temos uma marionete presidente e um bando açambarcando do Poder via as mais baixas e sorrateiras ações. Pelo outro lado, o povo continua sendo sem vergonha, aceita passivamente todo o acontecimento funesto que envolve o Brasil e não reage de forma ativa e, até mesmo, agressiva, como fizeram pelos R$ 0,20 centavos, fazendo pouco-caso, como se não fosse dele o problema com a situação alarmante que vivemos em todas as áreas da vida pública, como segurança, saúde, educação e por aí vai.
E os empresários? Soltam patinhos infláveis no espelho d’água do Congresso Nacional. Ora Scaff, tem que paralisar a indústria, o comércio e outras atividades produtivas, porque não é o governo que produz neste País, são as empresas que sustentam o Brasil e esses pilantras, com impostos que corroem até a alma dos trabalhadores, iludidos e sem verdadeiros representantes, que foram cooptados pelo governo. Quer algo prático? Não recolham impostos por determinado prazo, por exemplo. Sem recolher, sobra dinheiro para evitar dispensas de trabalhadores. Alguém ouviu ou viu alguma manifestação da Confederação Nacional da Indústria (CNI)? Da Confederação Nacional do Comércio (CNC)? São pontuais, quando existem, coisa para inglês ver. Todos, povo, empresários, trabalhadores, imprensa, universidades, Academias de Letras, artistas, Forças Armadas e muitos outros ramos institucionais, assistem passivamente, inertes, acovardados e sem brio, à destruição dos três Poderes, ou seja, do Estado brasileiro, e mais, sem postura digna de merecer este Brasil. O Brasil chafurda.