Cidades

PAISAGISMO

Árvores nativas e exóticas marcam nova Rua 14 de Julho

Última etapa da obra de revitalização da 14 já começou

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Árvores nativas e exóticas foram plantadas ao longo da Rua 14 de Julho, no trecho revitalizado do projeto Reviva Campo Grande. A obra também contempla as calçadas, que ficaram mais largas para facilitar o fluxo de pedestres que passam e compram na região. 

Total de 180 unidades estão em fase de plantio na via. As espécies são ipês amarelo, roxo e branco, árvore da China, aldrago, pau-mulato, erva-mate, pau-ferro, jacarandá mimoso, lafontera da Amazônia, fruta de tucano e grandiuva. O plantio deve ser concluído até o fim deste mês.

Mais de 90% da obra já foi concluída, segundo a Engepar Engenharia, empresa contratada pela prefeitura – por meio de licitação – para executar os trabalhos.

“Estamos focados na finalização da obra, mesmo que, contratualmente, finalizaríamos em março de 2020, mas fizemos um compromisso com os lojistas e a prefeitura de entregar em novembro”, explicou o arquiteto Amilton Candido de Oliveira, supervisor dos trabalhos finais e diretor de relações institucionais da Engepar.

A previsão do município é entregar a via pronta – e já decorada para o Natal – no dia 29 de novembro. Também está prevista a retirada dos postes de energia e a instalação de rede subterrânea. Além disso, haverá bancos, bicicletários e até internet Wi-Fi gratuita.

OPINIÃO

Depois dos problemas com as obras, vendedores e clientes aprovaram a mudança. A vendedora Thiely Irala, 23 anos, acredita que o trânsito melhorou após as obras. “No começo, não gostei porque atrapalhou as vendas, mas agora ficou bom”, frisou.

Para a professora Fátima Cristina de Oliveira, 43 anos, as obras contribuíram muito para a cidade. “Facilitou o trânsito, o fluxo de pessoas e trouxe uma nova paisagem”, disse.

ALERTA

Alguns serviços mal foram concluídos e as pessoas já estão degradando a rua. Nos canteiros das árvores, a reportagem constatou quantidades consideráveis de lixo, o que já fez a Engepar adotar uma estratégia para minimizar o problema. 

“A população não tem muito cuidado com lixo, então começou a acumular muito nas arvoreiras, mas isso será resolvido. Vamos encher de cascas de árvores, da mesma forma que está sendo feito nas jardineiras e floreiras”, afirmou Oliveira.

VISITA

No fim de setembro, o prefeito Marcos Trad (PSD) acompanhou a professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro Sônia Rabello, especialista em direito urbanístico, para conferir de perto como ficou a via.

“Há dois anos eu estive por aqui e o Centro estava perdido. Aquele movimento de carros afastava os campo-grandenses do centro. Com esse calçadão, paisagismo, minha impressão é que daqui cinco anos haverá um movimento considerável de pessoas andando pela 14. Isso vai acarretar em um maior número de vendas para todos os comerciantes”, disse Sônia.

Já Trad afirmou que o resultado foi positivo, apesar de críticas e baixas expectativas. “As pessoas não acreditavam, queriam apenas uma maquiagem. Fizemos toda a execução, desde iluminação, área de descanso, paisagismo e embutimento de fios. Sofremos com críticas, mas creio que o final tenha sido feliz”, relatou.

Cidades

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Um dos suspeitos já estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN

20/03/2025 17h00

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS Divulgação

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Três homens, incluindo pai e filho, foram presos por envolvimento em um roubo cometido contra um idoso de 66 anos no município de Miranda, ocorrido na noite do dia 18 de março de 2025.

Na ocasião, os homens invadiram uma conveniência em Miranda, onde, além de subtrair jóias e outros pertences da vítima, mantiveram o idoso sob ameaça, utilizando uma arma de fogo. Após tomar conhecimento do crime, o DRACCO iniciou as investigações para identificar os responsáveis, recuperar os objetos roubados e apreender a arma usada no crime.

A operação contou com a troca de informações entre as equipes do DRACCO e as Polícias Civil e Militar de Bonito. Após diligências, os policiais identificaram três suspeitos: I.P.O. (50), líder do grupo, seu filho W.F.O.L. (26) e J.S.R.J. (34).

Já na tarde da última quarta-feira (19), o líder do grupo foi localizado enquanto se deslocava para Campo Grande, dirigindo um veículo GM/Onix de cor prata. Durante a busca no veículo, os policiais encontraram as jóias roubadas, que foram prontamente reconhecidas pela vítima.

Além disso, foi constatado que o suspeito estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN/MS.

Dando continuidade às investigações, policiais civis e militares de Bonito conseguiram prender W.F.O.L. e J.S.R.J. e apreenderam a arma usada no crime um revólver calibre .38 além de roupas e outros objetos relacionados ao crime.

Os três suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de roubo contra pessoa idosa, com as qualificadoras de concurso de agentes, emprego de arma de fogo e restrição da liberdade da vítima. Vale ressaltar que tanto I.P.O. quanto seu filho W.F.O.L. possuem passagens na polícia, por crimes como roubos e extorsão mediante sequestro.

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Cidades

Polícia indicia "falsa biomédica" que deformou paciente em Campo Grande

A suspeita, que não possui nível superior, foi investigada após quatro mulheres que passaram por procedimentos estéticos irem parar no hospital, e uma delas ficar com deformidades

20/03/2025 15h33

Crédito: Freepik

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Uma mulher de 27 anos, que atendia pacientes se passando por biomédica e esteticista e levou pacientes a diversas internações após o atendimento, foi indiciada pela Polícia Civil de Campo Grande.

A investigação teve início quando quatro mulheres que foram atendidas pela suspeita, que atuava em um espaço de coworking, apresentaram sintomas graves após um tratamento estético de preenchimento labial em setembro de 2024.

A suspeita sequer possui formação superior e, ainda assim, se apresentava para as clientes como biomédica e esteticista.

Para se ter ideia, depois de realizar o procedimento, as vítimas foram parar no hospital, passaram por atendimento médico e, em um dos casos, uma paciente precisou ser submetida a uma traqueostomia.

Os laudos do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) indicaram que, ocorreram lesões de natureza gravíssima, já que uma vítima acabou com deformidade permanente na região da mandíbula em decorrência de fibrose.

Investigação

Policiais da Segunda Delegacia de Polícia (2ª DP) apreenderam, na residência da investigada, medicamentos de uso estético que só podem ser utilizados por profissionais formados em medicina, odontologia e biomedicina.

Além disso, a medicação não estava armazenada da maneira indicada. Outro ponto é que os produtos não possuíam registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foram importados ilegalmente.

Na casa da “falsa biomédica”, a equipe localizou um diploma de estética falsificado em nome de uma faculdade de Campo Grande, o que, segundo a investigação, foi utilizado para induzir os pacientes ao erro, já que confiavam na suposta formação técnica da profissional.

Ao analisarem o certificado, os peritos constataram que o documento era falso.

Com isso, a Polícia Civil acionou a Justiça, que proibiu a mulher de continuar atuando como esteticista. A suspeita foi indiciada por lesão corporal de natureza gravíssima, uso de produto medicinal sem registro na Anvisa, indução do consumidor a erro e uso de documento falso.

O próximo passo fica a cargo do Ministério Público, que definirá por quais crimes ela será denunciada. Para se ter ideia, somando apenas as penas mínimas dos delitos cometidos, a reclusão ultrapassa dez anos e pode chegar a mais de 25 anos no máximo.

“São, em geral, métodos invasivos, com injeção de medicação além da derme”, explica a delegada que atuou no caso, Bárbara Alves. “São procedimentos caros, então o interessado deve sempre desconfiar de preços muito promocionais e pesquisar antes se o profissional possui registro no conselho de sua categoria”, alertou a Polícia Civil.

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