Nesta segunda-feira (9), o Governo do Estado assinou dois convênios para atender comunidades indígenas e quilombolas a partir de 2025.
Serão desenvolvidos dois programas voltados ao empreendedorismo e à sustentabilidade, parcerias com o Sebrae e a Embrapa. As assinaturas foram realizadas na sede do Sebrae, em Campo Grande, e contaram com a presença do governador Eduardo Riedel (PSDB), além de lideranças indígenas.
Junto ao Sebrae, o Empretec ocorrerá nas aldeias indígenas de Porto Murtinho, Amambai, Miranda, Caarapó, Dourados, Japorã e na comunidade quilombola de Corumbá, na fronteira com a Bolívia.
Por meio do “Sebrae Plural” serão promovidos cursos de empreendedorismo para pessoas 60+, mulheres e pessoas com deficiência. Programa mundial de empreendedorismo desenvolvido por Harvard e aplicado pela ONU, o programa conta com mais de 285 mil empreendedores em todo o mundo.
A Embrapa será responsável por mapear as condições econômicas e sustentáveis nas aldeias indígenas Jaguapiru e Bororó, ambas em Dourados, e que somadas contam com 25 indígenas.
Durante o evento, o governador Eduardo Riedel destacou a importância de políticas públicas enquanto processos capazes de transformar a sociedade.
“Esse crescimento garante emprego, renda, prosperidade. Nós temos um grupo da sociedade que não pode ter acesso a esse crescimento e tão importante quanto crescer, é estender a mão para esse grupo”, falou o tucano, em referência à população indígena do Estado.
Diretora-executiva de Inovação, Negócios e Transferência de Tecnologia da Embrapa, Ana Margarida Castro Euler falou sobre como a Embrapa trabalhará com esses grupos.
“Não vamos fazer só o diagnóstico, vamos levar capacitação e trazer as tecnologias à medida que identificarmos o que as comunidades precisam”, disse.
Secretária de Estado da Cidadania, Viviane Luiza, salientou que ambos os convênios vão trazer soluções inovadoras para as comunidades indígenas de Mato Grosso do Sul. “Trazer mudanças de paradigmas (...) estamos vendo a união de esforços dos parlamentares, da Embrapa, do Sebrae, a pluralidade dos quilombos e comunidades indígenas e de todos nós para fazer a diferença”, acrescentou.
Em nome da comunidade quilombola, Eva Patrícia, se manifestou sobre a importância desses programas serem ampliados e chegarem às comunidades.
“Temos grandes potencialidades, tanto nas comunidades indígenas, quanto nas comunidades quilombolas. Essas pessoas precisam de capacitação, de oportunidade, de políticas públicas. Precisamos que esse convênio também seja cada vez mais ampliado, políticas públicas que realmente funcionem”, finalizou.
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