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Aulas na Rede Estadual de Ensino retornam de forma remota nesta segunda-feira

Volta híbrida ficou para abril para que municípios se organizem com a compra de materiais para higiene dos alunos

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O governo do Estado decidiu que o retorno das aulas na Rede Estadual de Ensino (REE) será de forma completamente remota. As aulas terão início na segunda-feira (1º) e seguirão até o final do mês com os alunos fora das escolas. A previsão é que o retorno presencial fique para abril.

O anúncio foi feito na tarde desta quinta-feira (25) na Secretaria de Estado de Governo (Segov), pela titula da Secretaria de Estado de Educação (SED), Maria Cecília Amendola da Motta, após reuniões feitas com os professores, Comitê de Operações Especiais de Mato Grosso do Sul (COE-MS) e Prosseguir. 

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“A Rede Estadual de Ensino está pronta para retornas às aulas desde novembro do ano passado, organizada, planejada, com todo o kit comprado. Fizemos reunião com o Prosseguir e com o COE também e como a educação é um serviço essencial poderíamos fazer presencial a partir de segunda-feira. Porém, o Estado trabalha muito bem com o município a questão de colaboração e tendo em vista as eleições, os novos prefeitos que chegaram, alguns que não estão organizados, porque é necessário que para o ensino híbrido que todos os alunos tenham todos os equipamentos na escola então, pensando nessa questão, o Estado resolveu atender o pedido da maioria dos prefeitos e iniciar de forma híbrida só no mês de abril. No mês de março nós faremos as aulas remotas”, explicou Maria Cecília. 

Segundo a secretária, as duas primeiras semanas serão para que os professores conheçam os seus alunos. 

“Para que se faça um diagnóstico. Porque como se prepara uma aula remotamente se você não conhece o aluno, não conhece em que estágio ele parou? Então dessa forma estamos organizados”, completou.

O Superintendente de Orçamento e Finanças da SED, Helio Queiroz Daher, explicou que as duas primeiras semanas serão de atendimento presencial nas escolas, mas não com aulas e sim como uma forma dos docentes diagnosticarem como está o aprendizado dos estudantes. 

“Todas as escolas vão ter nas duas primeiras semanas o processo de acolhimento presencial nas escolas, porque a gente entende que é necessário começar a aula remoto sem que os alunos tenham um primeiro contato com os alunos. Vale lembrar que muitos desses alunos começaram nas nossas escolas agora, vieram de escolas municipais”, disse.

“A gente tinha condição de voltar presencialmente a partir de março, mas para atender a um pedido da própria [Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul] Assomasul, a gente entende isso até as eleições foram afetadas pela pandemia, lembrar que o processo de transição foi afetado e então nós temos prefeitos que agora estão conseguindo regularizar o processo de compra de equipamentos e contratação dos professores para começar o atendimento presencial nas suas escolas”, completou.

A decisão vem a quatro dias do retorno das aulas, até então a Pasta seguia na indecisão pelo retorno remoto ou de forma híbrida, com parte dos alunos nas escolas e a outra metade em casa. 

As aulas presenciais foram suspensas no dia 23 de março de 2020. Desde esse dia, as atividades passaram a ser feitas de forma remota em todas as escolas, tanto municipais quanto estaduais, de Mato Grosso do Sul, o que aconteceu até o fim do ano passado.

Em Campo Grande

Shoppings, escola e Corpo de Bombeiros são pontos de vacinação nesse fim de semana

Doses disponíveis são voltadas para imunização contra a gripe; confira os grupos que podem se vacinar

20/04/2024 08h21

Idosos, gestantes e crianças a partir de seis meses estão entre o público-alvo. Gerson Oliveira/Correio do Estado

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Em Campo Grande, dois shoppings, três unidades de saúde, uma escola municipal e o Quartel Central do Corpo de Bombeiros são os pontos itinerantes disponíveis para a vacinação contra a gripe nesse sábado (20). Conforme a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), até o momento, aproximadamente 43 mil pessoas foram imunizadas, o que representa quase 15% do público-alvo.

O município deu início à vacinação contra a doença no dia 21 de março, antecipando o calendário nacional. A expectativa é vacinar ao menos 90% do público prioritário, estimado em cerca de 300 mil pessoas em Campo Grande. Inicialmente, a campanha deve ocorrer até o dia 31 de maio, conforme o cronograma do Ministério da Saúde.

A secretária municipal de Saúde, Rosana Leite de Melo, reforça a importância das pessoas buscarem as unidades para se vacinar. “É fundamental que as pessoas que pertencem aos públicos prioritários busquem as unidades para se vacinar. A vacina é a melhor estratégia de prevenção contra a influenza e possui capacidade de promover imunidade durante o período de maior circulação dos vírus, reduzindo o agravamento da doença, as internações e o número de óbitos”, destacou.

A profissional da saúde explica ainda que a influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório, sendo este um vírus de elevada transmissibilidade com distribuição global. "A tendência é de disseminação fácil, resultando em epidemias sazonais, podendo também causar pandemias”, complementa Rosana.

Neste ano, a vacina disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS) é eficaz contra três tipos de cepas de vírus em combinação: a. A/Victoria/4897/2022 (H1N1)pdm09; b. A/Thailand/8/2022 (H3N2); c. B/Austria/1359417/2021 (linhagem B/Victoria), conforme a Instrução Normativa (IN) no 261, de 25 de outubro de 2023, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Onde se vacinar?

20 de abril (sábado)

  • Shopping Norte Sul – 10h às 18h
  • Shopping Bosque dos Ipês – 10h às 17h
     
  • Quartel Central Corpo de Bombeiros – 7h30 às 16h30
     
  • USF Moreninha – 7h30 às17h
  • USF Caiçara – 7h30 às 17h
  • USF Serradinho – 8h às 12h
     
  • E. M Fauzi Gattas Filho – 8h às 12h

21 de abril (domingo)

  • Shopping Norte Sul – 11h às 19h
  • Shopping Bosque dos Ipês – 10h às 17h
     
  • Quartel Central Corpo de Bombeiros – 7h30 às 16h30

Grupos prioritários

  • Crianças de 6 meses a menores de 6 anos
  • Pessoas de 60 e mais
  • Gestantes
  • Puérperas
  • Indígenas vivendo fora de terra indígena
  • Indígenas vivendo em terra indígena
  • Trabalhadores de saúde
  • Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos)
  • Adolescentes em medidas socioeducativas (menores de 18 anos)
  • População privada de liberdade (18 anos e mais)
  • Funcionário do sistema de privação de liberdade
  • Comorbidades
  • Professores
  • Pessoas em situação de rua
  • Forças de segurança e salvamento
  • Caminhoneiros
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário passageiros urbano e de longo curso
  • Trabalhadores portuários

Saúde

Anvisa tem maioria para manter proibição de cigarros eletrônicos

Medida está em vigor desde 2009

19/04/2024 20h00

Sarahjohnson/ Pixabay

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A maioria dos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) votou nesta sexta-feira (19) por manter a proibição aos cigarros eletrônicos no Brasil. Com esse placar, continua proibida a comercialização, fabricação e importação, transporte, armazenamento, bem como de publicidade ou divulgação desses produtos por qualquer meio, em vigor desde 2009. 

Dos cinco diretores, três votaram a favor da proibição. Faltam os votos de dois diretores.

Os dispositivos eletrônicos para fumar (DEFs), conhecidos como cigarros eletrônicos, são chamados de vape, pod, e-cigarette, e-ciggy, e-pipe, e-cigar e heat not burn (tabaco aquecido). Dados do Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia (Covitel 2023) revelam que 4 milhões de pessoas já usaram cigarro eletrônico no Brasil, apesar de a venda não ser autorizada.

O diretor-presidente da Anvisa e relator da matéria, Antonio Barra Torres, votou favorável à manutenção da proibição desses dispositivos.

“O que estamos tratando, tanto é do impacto à saúde como sempre fazemos, e em relação às questões de produção, de comercialização, armazenamento, transporte, referem-se, então, à questão da produção de um produto que, por enquanto, pela votação, que vamos registrando aqui vai mantendo a proibição”.

Antonio Barra Torres leu por cerca de duas horas pareceres de 32 associações científicas brasileiras, os posicionamentos dos Ministérios da Saúde, da Justiça e Segurança Pública e da Fazenda e saudou a participação popular na consulta pública realizada entre dezembro de 2023 e fevereiro deste ano, mesmo que os argumentos apresentados não tenham alterado as evidências já ratificadas pelos diretoras em 2022.
Em seu relatório, Barra Torres se baseou em documentos da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da União Europeia, em decisões do governo da Bélgica de proibir a comercialização de todos os produtos de tabaco aquecido com aditivos que alteram o cheiro e sabor do produto. Ele citou que, nesta semana, o Reino Unido aprovou um projeto de lei que veda aos nascidos após 1º de janeiro de 2009, portanto, menores de 15 anos de idade, comprarem cigarros.

Ele mencionou ainda que a agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos (U.S Food and Drug Administration) aponta que, mesmo com a fiscalização, há comércio ilícito desses produtos.

O diretor ainda apresentou proposições de ações para fortalecimento do combate ao uso e circulação dos dispositivos eletrônicos de fumo no Brasil. 
 

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