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Áustria anuncia fim gradual da via livre na fronteira com a Hungria

Áustria anuncia fim gradual da via livre na fronteira com a Hungria

AGÊNCIA BRASIL

06/09/2015 - 17h50
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O governo da Áustria anunciou hoje (6) que, gradualmente, vai voltar a controlar os refugiados que querem atravessar a fronteira com a Hungria. Isso significa que terminará a via livre para a Alemanha, que dura dois dias. “Passo a passo, devemos voltar de uma medida de emergência para uma situação de normalidade, que seja conforme a lei e digna para as pessoas”, disse em comunicado Werner Faymann, chanceler austríaco.

Faymann divulgou o comunicado após falar com a chanceler alemã, Angela Merkel e com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán. Ele não especificou quando será retomado o controle. Segundo um porta-voz da chancelaria, o anúncio significa que a polícia voltará a controlar de forma aleatória os imigrantes.

De acordo com a legislação, imigrantes ou refugiados devem pedir asilo no país de entrada à União Europeia (UE) e só podem mover-se livremente pelo espaço Schengen se tiverem os documentos e permissão de entrada. O espaço Schengen reúne 22 estados-membros da UE e autoriza a livre circulação de pessoas entre os países signatários, com harmonização de controle das fronteiras.

Werner Faymann disse que Áustria e Alemanha assumiram um papel determinante para que os países da União Europeia garantissem, juntos, a segurança das fronteiras externas do bloco. Alemanha e Áustria pedem uma repartição justa dos exilados entre os países-membros.

O Ministério do Interior da Áustria informou que aproximadamente 14 mil pessoas passaram da Hungria para a Áustria desde que os governos de Viena e Berlim anunciaram, na noite sexta-feira (4), que permitiriam a entrada de refugiados sem controle.

Cidades

Atacadista terá que indenizar funcionário que teve moto furtada em MS

A Justiça entendeu que a empresa deve ressarcir o trabalhador, que teve o único meio de transporte levado do estacionamento da empresa

13/05/2025 15h45

Imagem Ilustrativa

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Por decisão da Justiça, um atacadista deve indenizar em mais de R$ 10 mil o funcionário que teve a motocicleta furtada do estacionamento da empresa enquanto trabalhava.

O trabalhador procurou seus direitos e entrou com uma ação de indenização, alegando que a motocicleta era o único meio de transporte da família.

A decisão em 1º Grau reconheceu o prejuízo e determinou que a empresa deveria pagar, a título de danos materiais, o valor de R$ 5.538,00.

Entretanto, não reconheceu que o funcionário tinha direito de receber alguma quantia a mais por danos morais.

O funcionário recorreu ao TJMS, explicando que passou por uma situação que causou abalo emocional; portanto, os juros e a correção monetária devem começar a contar desde a data do furto.

O desembargador Paulo Alberto de Oliveira, relator do processo, rejeitou o argumento da defesa da empresa, que defendia a tese de que o recurso do funcionário não era válido.

Na análise, o relator concluiu que o recurso estava dentro das regras legais.

Em seu parecer, durante o voto, o desembargador explicou que o empregador tem responsabilidade, já que o furto ocorreu em estacionamento controlado pela empresa, que aparentava ser um local seguro.

Além disso, o desembargador afirmou que a situação era mais séria do que um simples aborrecimento, por ter tirado do funcionário o único meio de transporte, o que acabou afetando seus direitos da personalidade e sua dignidade. Por isso, concluiu que o atacadista deve arcar com o prejuízo material e o sofrimento causado.

Portanto, ficou definido que o trabalhador receberá R$ 5 mil pelo transtorno gerado (danos morais) e R$ 5.538,00 pelo furto da moto (danos materiais), totalizando a indenização em R$ 10.538,00.

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Cidade de MS registra maior tremor de terra do ano do Estado

No total, dois abalos sísmicos foram registrados no Estado na madrugada do dia 13. Um deles, com escala de magnitude de 3.5 mR

13/05/2025 15h25

Cidade de MS registra maior tremor de terra do ano nesta madrugada

Cidade de MS registra maior tremor de terra do ano nesta madrugada Divulgação/Rede Simográfica Brasileira

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Dois tremores de terra foram registrados na madrugada desta terça-feira (13) em uma região do Estado próxima ao município de Sonora, distante 360 km de Campo Grande. Os eventos tiveram magnitude 3.5 mR (magnitude na escala Richter) e foi o mais forte registrado em 2025. O outro, teve magnitude calculada em 2.1 mLv (magnitude local).

Os abalos sísmicos foram registrados pelas estações da Rede Sísmica Geográfica Brasileira (RSBR) e analisados pelo Centro de Sismologia da USP. A RSBR é coordenada pelo Observatório Nacional com apoio do Serviço Geológico do Brasil (SGB).

Ainda não há relatos de que os tremores tenham sido sentidos pela população local. O último tremor registrado em Mato Grosso do Sul ocorreu no dia 28 de abril em Miranda, com magnitude 1.6 mR. 

De acordo com o Centro de Sismologia da USP, desde o início do ano, Mato Grosso do Sul registrou nove tremores de terra, com magnitude de 1.6 mR a 3.5 mR nas cidade de Miranda, Rio Negro, Bonito, Ponta Porã, Corumbá e, agora, Sonora.

Cidade de MS registra maior tremor de terra do ano nesta madrugada Escreva a legenda aqui

Terremotos no Brasil

O País está localizado, geograficamente, no centro de uma placa tectônica, a sul-americana. Logo, o deslocamento dessa placa não causa abalos no Brasil. As placas que podem se chocar com a sul-americana são a de Nazca e sul-africana. Quanto mais perto da borda, mais probabilidade de sentir tremores de terra.

A convergência entre as placas sul-americana e Nazca é responsável pelos terremotos que acontecem na parte oeste da América do Sul, como, por exemplo, os grandes terremotos no Chile.

“Os terremotos mais fortes ocorrem nas bordas das placas tectônicas. O Chile está ao longo do limite entre a placa oceânica de Nazca (parte do fundo oceânico do Pacífico) e a placa da América do Sul. Já o Brasil está no meio da placa Sul-Americana, longe das suas bordas”, explica Marcelo Assumpção, professor da Universidade de São Paulo (USP) e doutor em Geofísica pela Universidade de Edimburgo, na Escócia.

No entanto, algumas falhas geológicas ao longo do território nacional e a construção de megacidades costeiras, contribuem para a ocorrência de tremores. 

Tremores de terra de baixa magnitude são relativamente comuns no Brasil. Em geral, esses pequenos sismos são de origem natural e ocorrem devido a liberação de esforços acumulados na crosta terrestre. 

De acordo com apurações, o Brasil possui em sua história, sete terremotos que causaram alguns danos onde foram sentidos. O mais recente aconteceu no estado de São Paulo (2008) e refletiu nos estados do Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Este abalo não causou acidentes. 

O tremor mais forte do Brasil ocorreu em 27 de janeiro de 1955, na região da Serra do Tombador, no norte do Mato Grosso, informa o site da USP. O terremoto teve magnitude de 6.2. 
 

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