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Avaliação do programa Prosseguir adiou o retorno das aulas estaduais para 2021

Programa que avalia a evolução do coronavírus no Estado foi decisivo para a manutenção do ensino remoto nas escolas até o final do ano letivo

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As aulas da Rede Estadual de Ensino (REE) continuarão de forma remota até o próximo ano. De acordo com a secretária de Educação de Mato Grosso do Sul, Maria Cecília da Mota, o decreto com a decisão será publicado no Diário Oficial desta terça-feira (6). A secretária de Educação explica que as aulas não serão suspensas e todas as atividades das escolas continuarão de forma remota. “As escolas continuarão abertas para plantão de dúvidas e reforço”, afirma.

De acordo com Maria Cecília, o adiamento do retorno das aulas presenciais foi recomendação do Programa de Saúde e Segurança da Economia (Prosseguir), criado pelo governo do Estado em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS) para avaliar riscos e enviar recomendações do retorno ou relaxamento das medidas restritivas.

As aulas presenciais na Rede Estadual estão suspensas desde o dia 23 de março deste ano, quando foram confirmados os primeiros casos de coronavírus (Covid-19) no Estado. Durante esse período, diversas prorrogações foram feitas em virtude do crescimento de notificações da doença e da falta de leitos hospitalares em Mato Grosso do Sul. 

O último adiamento ocorreu em setembro, quando foi determinado o dia 8 de outubro como novo prazo estabelecido. As aulas presenciais de escolas particulares serão retomadas no dia 19 de outubro. No entanto, o secretário de Saúde do município, José Mauro de Castro Filho, explica que há uma grande diferença no número de estudantes das escolas públicas e das privadas, o que torna o retorno mais difícil.

A REE possui em todo o Estado 210 mil alunos e essa volta impactaria diretamente diversas áreas, como o transporte público, segundo maior ponto de contágio.  

A estrutura necessária para o retorno das aulas presenciais ainda está em processo de adequação. A compra dos equipamentos de proteção individual (EPIs) será feita de acordo com o número de alunos. As aulas da rede pública de ensino de Mato Grosso do Sul continuarão sendo transmitidas pela internet, pela televisão ou por meio de atividades impressas disponibilizadas nas instituições de ensino.

Terceiro Ano

Durante toda a discussão, a maior preocupação da Secretaria de Estado de Educação (SED) era o terceiro ano do Ensino Médio, em virtude da proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que ocorrerá em janeiro.  

A secretária de Educação relatou ao Correio do Estado que o governo de MS estudava uma forma para que esse grupo de alunos retornasse às aulas presenciais o mais breve possível, para minimizar os danos do ensino remoto durante o ano. Porém, com a proximidade do fim do ano letivo, o retorno não foi possível.  

Campo Grande

A Rede Municipal de Ensino (Reme) comporta 108 mil alunos entre Escola Municipais de Educação Infantil (Emeis) e Ensino Fundamental.

Campo Grande é o epicentro de contaminação da Covid-19 e foi o primeiro município a paralisar as aulas presenciais no Estado, no dia 18 de março.  

No caso da Capital, a Secretaria Municipal de Educação (Semed) também confirmou o adiamento das aulas presenciais e também montou um grupo para criar um plano de biossegurança para quando houver a volta das aulas presenciais na Reme. Ainda não há confirmação para o retorno nas escolas municipais.

 

Cidades

Imasul convoca proprietários de imóveis no Pantanal com processos em andamento para adequação à lei

Proprietários que não fizerem os ajustes terão processo de licenciamento extinto

17/04/2024 16h30

SOS Pantanal/Divulgação

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O Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul) reforça a convocação de todos os proprietários de imóveis localizados na Área de Uso Restrito do Pantanal (AUR-Pantanal) e que possuam processos de licenciamento ambiental em tramitação, para procederem aos ajustes determinados pela Lei do Pantanal nos referidos Cadastros Ambientais Rurais (CAR), no prazo de 180 dias.

Esse prazo está valendo desde a publicação do Edital de Convocação no Diário Oficial do Estado (página 83), que aconteceu no dia 9 de abril.

"Se o proprietário não fizer os ajustes necessários no CAR, o processo de licenciamento é automaticamente extinto", explicou o diretor presidente do Imasul, André Borges.

Os proprietários ou seus representantes devem acessar o sistema do Imasul e carregar as informações necessárias, exigidas pela Lei do Pantanal, para só então seus processos de licenciamento terem seguimento junto ao órgão ambiental.

Essa providência é necessária porque, conforme esclareceu Borges, a Lei do Pantanal (Lei 6.160 de 18 de dezembro de 2023) descreve uma série de novos pontos sensíveis na paisagem pantaneira como os capões, cordinheiras, landis; também as salinas, as veredas e os meandros abandonados (espécies de ilhas por onde passavam rios e que, com a mudança de curso, ficaram cercadas por água).

Todas essas formações geográficas passam a ser protegidas, inclusive em seu entorno, e precisam ser identificadas no Cadastro Ambiental Rural das propriedades.

Anexo ao Edital de Notificação foi publicada a lista de 158 processos de licenciamento ambiental em andamento no Imasul, que são afetados pela medida.

Além desses nomes, os  requerentes com propriedades no Pantanal que têm processo em tramitação e não constam na listagem, devem protocolar requerimento no Imasul solicitando a abertura do sistema para proceder aos ajustes necessários nos respectivos Cadastros Ambientais Rurais.

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MATO GROSSO DO SUL

CCR MSVia terá de instalar 17 eletropostos na BR-163, determina ANTT

ANTT encaminhou ofício para que a concessionária elabore projeto para atender motoristas de carros 100% elétricos nos 847 km da rodovia

17/04/2024 16h23

Eletroposto da CCR em rodovia no interior de São Paulo Divulgação

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A CCR MSVia vai ter de instalar 17 eletropostos (locais para carregamento de veículos elétricos)  nos 847 quilômetros da BR-163. Na semana passada, a Agência Nacional de Transportes Terrestres) encaminhou ofício à concessionária para que elabore projeto para atender os motoristas que têm carros 100% movidos por esta fonte energética.

Embora a implantação ainda dependa da repactuação do contrato, em análise no Tribunal de Contas da União (TCU), a empresa já está elaborando projetos de investimentos para implementação caso a corte considere que a proposta atende os requisitos legais e ao interesse público. 

Em ofício encaminhado à ANTT, a empresa afirma que “devido ao processo de relicitação em curso, não há obras a serem realizadas.  Entretanto, é de conhecimento dessa Agência que está sendo discutida a inclusão de novos investimentos no Contrato, no âmbito do Grupo de Trabalho instituído através da Portaria MT nº 371/2023, visando a repactuação do contrato. Por esse motivo, a MSVia está elaborando projetos para melhorar os serviços oferecidos aos usuários da BR-163.”

Mesmo com a indefinição, a autarquia solicitou estudos à concessionária sobre ações voltadas ao uso racional dos combustíveis e a preservação do meio ambiente, com base na Lei 10.233/2001. 

Em documento do dia 8 deste mês, o Gerente de Gestão de Investimentos Rodoviários da ANTT, Fernando de Freitas Bezerra, informa que a atual Política Nacional de Outorgas Rodoviárias definida na Portaria MT 995/2023 estimula o uso de veículos elétricos pelas concessionárias de rodovias e determina a instalação de pelo menos um ponto de recarga para veículos elétricos em cada posto de Serviço de Atendimento ao usuário (SAU) e Ponto de Parada e Descanso (PPD) até 2027. 

Desta forma, a MSVia vai ter de instalar  17 eletropostos em toda a extensão da BR-163, uma vez que essa é a quantidade de SAUs existente na estrada. 

No ofício encaminhado à concessionária e demais empresas que administram rodovias federais (Ofício Circular 671/2024) é reforçado que “cada vez mais, serão necessários a disponibilização de carregadores elétricos nas rodovias federais concedidas para utilização pelos usuários da rodovia que dispõem de veículos 100% elétricos, além de possibilitar a substituição da frota de veículos das próprias Concessionárias e da ANTT”.

Após esta explicação, o gerente da Agência  recomenda que “as Concessionárias formulem planos de desenvolvimento sustentável, firmem parcerias estratégicas e direcionem esforços a fim de provermos, num curto espaço de tempo, todo sistema rodoviário com quantidade adequada de eletropostos.”

Em outras rodovias administradas pela CCR, como a Via Oeste, e o sistema Anhanguera/Bandeirantes, no interior de São Paulo, já existem eletropostos. 

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