Bancários de Mato Grosso do Sul entram em greve nesta terça-feira (6), em adesão a mobilização da categoria, que reivindica reajuste salarial de 16% e melhores condições de trabalho. Durante o movimento grevista, apenas os caixas eletrônicos continuarão em funcionamento.
A secretária geral do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região, Neide Maria Rodrigues, disse ao Portal Correio do Estado que a expectativa é a adesão total dos bancários à greve. “O sindicato aprovou a greve, deu orientações e aguardamos que os bancários façam a greve acontecer, mas não temos uma estimativa de quantas agências serão fechadas”, disse.
Apesar dos caixas eletrônicos de auto-atendimento permanecerem funcionando, no decorrer da greve algumas máquinas podem ficar sem dinheiro por conta da falta de pessoal para abastecer os caixas.
De acordo com Neide, durante o dia, funcionários estarão em frente às agências do Centro da Capital orientando os clientes sobre a paralisação. Ainda segundo a secretária, fica a cargo de cada bancário paralisar 100% dos atendimentos ou manter um percentual de funcionários trabalhando.
A abrangência do sindicato da Capital engloba 27 cidades, que já deram posicionamento favorável à paralisação. A entidade de Dourados compreende outros 13 municípios do Estado.
REIVINDICAÇÕES
A proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) prevê 5,5% de reajuste com R$ 2.500 de abono fixo. A categoria pede reajuste salarial de 16%, sendo 5,6% de aumento real e 9,88% referentes à perda da inflação.
Além disso, os bancários pedem participação nos lucros e resultados no valor de três salários mínimos, mais R$ 7.246,82 fixos; vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá no valor do salário mínimo nacional, 14º salário, fim das demissões, ampliação das contratações e mais segurança nas agências bancárias.