Cidades

Declaração confusa

Bernal não é candidato a reeleição, mas diz não ter
medo "de cara feia"

Prefeito falou, ainda, sobre suposto golpe para tirá-lo da presidência do PP

ALINY MARY DIAS E VALQUÍRIA ORIQUI

24/09/2015 - 11h30
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Durante agenda pública realizada nesta quinta-feira (24), o prefeito Alcides Bernal (PP) deixou quem acompanhava a conferência sobre políticas para mulheres confuso ao dizer que não é candidato a reeleição para o cargo de prefeito da Capital, mas que não tem medo “de cara feia” e que não teme enfrentar nova eleição.

Durante discurso no Centro de Convivência do Idoso (CCI) Vovó Ziza, logo depois de afirmar que não era candidato a reeleição, disse que “caso desrespeitem a vontade do povo novamente, não tenho medo de cara feia e não temo enfrentar nova eleição se preciso for".

O público que acompanhava o evento aplaudiu o prefeito depois da declaração sobre possível reeleição.

REVOLTA

No fim da agenda pública, o prefeito afirmou, ainda, que se surpreendeu ao descobrir ontem, em Brasília, que o deputado federal Elizeu Dionísio (SD) teria procurado a direção do PP, partido de Bernal, propondo filiação na legenda e suposto cargo de presidente regional, cargo hoje ocupado por Bernal.

“Ele se dispôs a filiar, mas queria ser presidente do partido. Para tentar levar ou tirar o partido da nossa presidência. Não bastasse o golpe a nosso município e à democracia”, disse o prefeito.

arrocho federal

Elite do funcionalismo de MS faz campanha contra o fim dos supersalários

Entidades que representam juízes, promotores, delegados, defensores públicos, auditores fiscais, entre outras, entendem que salário de R$ 44 mil por mês é insuficiente

11/12/2024 11h50

Associação dos promotores e procuradores de Justiça é uma das sete entidades que estão pressionando deputados

Associação dos promotores e procuradores de Justiça é uma das sete entidades que estão pressionando deputados

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Na prefeitura de Campo Grande existem em torno de 3,3 mil servidores públicos que recebem um complemento salarial todo final do mês para que seus rendimentos não fiquem abaixo de um salário mínimo. Isso porque a Constituição determina que ninguém pode receber menos que os atuais R$ 1.412,00

Em outra extremidade do serviço público existem cerca de 1.800 servidores estaduais que, em sua grande maioria, ao final do mês também recebem complemento salarial. Para estes, contudo, estes complementos são bem mais generosos e elevam os rendimentos para mais R$ 200 mil mensais, em determinados casos. 

E este grupo, composto por juízes e desembargadores estaduais; promotores e procuradores do Ministério Público; defensores públicos, delegados, auditores fiscais, procuradores de justiça e auditores do Tribunal de Contas agora está correndo risco de perder a possibilidade de driblar o teto do salário e se juntou para reagir à proposta do governo federal que coloca um fim aos supersalários. 

Conforme a proposta que tramita no Congresso, o máximo que algum servidor pode receber será R$ 44.008,52 (R$ 46.366,19 a partir de fevereiro do próximo ano). Porém, sete categorias da elite do funcionalismo público estadual juntaram forças e estão pressionando deputados federais e senadores para que reprovem o trecho da proposta que acaba com os chamados penduricalhos. 

Juntas, estas sete entidades publicaram nota nas redes sociais na última segunda-feira (9) na qual fazem um apelo aos parlamentares sob o argumento, entre outros, de que a medida afeta  “todo o funcionalismo público, em atividade e aposentados”, como se a medida fosse prejudicar também o bolso dos outros 65 mil servidores públicos estaduais ativos e inativos, os quais estão muito longe de receber R$ 44 mil por mês. 

Alegam, ainda, que o fim dos supersalários (a nota não usa esse termo) causará, entre outras efeitos maléficos “a antecipação em massa de aposentadorias e o aumento de gastos com o pagamento de inativos. A necessidade de realização imediata de novos concursos e, consequentemente, novos gastos. O desestímulo ao ingresso e à permanência no serviço público e em carreiras típicas de Estado. E, a inviabilização da prestação contínua e eficiente dos serviços públicos”.

A aposentadoria em massa é possível que ocorra, pois cerca de um terço dos 225 magistrados e dos cerca de 230 promotores já têm direito a aposentadoria. Porém, por conta dos penduricalhos, sobre os quais nem mesmo incide imposto de renda, se recusam a “pendurar as chuteiras”. 

Porém, a partir do momento em que houver respeito ao teto salarial, será possível pagar a aposentadoria daquele que encerrar a carreira e contratar dois novos magistrados com os mesmos recursos que eram pagos a este que se aposentou, já que no início de carreira o juiz não chega a receber o teto remuneratório. 

Dados do relatório Justiça em Números, divulgados em maio deste ano pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ)  revelam que os juízes e desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul são os mais caros do país e custam 196% a mais que os últimos colocados deste ranking, que são os magistrados do estado de Alagoas.

Em Alagoas, um magistrado custou no ano passado R$ 40.673,00 por mês aos cofres públicos. Enquanto isso, em Mato Grosso do Sul esse valor foi de R$ 120.354,00 ao longo de 2023. 

Este, porém, é o custo médio. Em novembro do ano passado, por exemplo, 34 dos 37 desembargadores do TJ MS receberam acima de R$ 200 mil, sendo que o maior salário chegou a R$ 240 mil em um único mês. 

Outro argumento utilizado na nota divulgada nas redes sociais é que haverá necessidade imediata de novos concursos públicos, já que muita gente iria se aposentar. No caso do Ministério Público, porém, isso não seria algo novo. Em 45 anos de existência, está realizando o trigésimo processo seletivo para novos promotores. O 29º acabou em setembro e em novembro já foram feitas provas do 30º. 

FIM DA AUTONOMIA

Das sete entidades que assinam o apelo para que os deputados barrem as mudanças, os delegados são aqueles que estão mais longe de ultrapassarem o teto, mas dependendo do tempo de serviço e do cargo, até estes recebem acima de R$ 44 mil. 

Nesta nota, a elite do funcionalismo estadual até reconhece “a importância de iniciativas para o controle da dívida pública e ajuste fiscal”, mas defende a “necessidade de um debate mais maduro e profundo sobre o tema”. 

Associação dos promotores e procuradores de Justiça é uma das sete entidades que estão pressionando deputadosEntidades que fazem o apelo pela manutenção de privilégios

Conforme a proposta do governo federal, o que muda a partir de agora, caso ocorra a aprovação, os chamados penduricalhos poderão ser aprovados somente se houver legislação federal para isso. Atualmente, cada Tribunal de Justiça encaminha suas propostas  à Assembleia Estadual e os deputados aprovam. 

Depois disso, em efeito cascata, o MPE e Defensoria Púlbica criam mecanismos parecidos para engordares seus vencimentos, e sempre sem pagamento de imposto de renda ou previdência social. 

 

CAMPO GRANDE

Evento reúne 100 brechós com 16 mil itens a partir de R$ 2,00

Roupas, sapatos, acessórios, livros, plantas e itens de decoração estarão à venda no local

11/12/2024 11h45

Brechó ocorrerá em dezembro

Brechó ocorrerá em dezembro DIVULGAÇÃO

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BOM, BONITO E BARATO: 8ª e última edição do ano do ‘Desapega Campo Grande’ ocorrerá nos próximos dias em Campo Grande.

O evento reunirá mais de 100 brechós em um só lugar. São mais de 16 mil itens à venda, como:

Roupas (masculino, feminino e infantil): blusa, camiseta, camisa, suéter, casaco, calça, saia, vestido, meia calça, touca, luva, jaqueta, meias, cachecóis, blazer, bermuda, cropped, pijama, roupão, paletó, entre outros

Acessórios (feminino, masculino e infantil): bolsa, colar, pulseira, relógio, anel, cinto, brinco, lenço, chapéu, tornozeleira

Sapatos (feminino, masculino e infantil): sapatilha, rasteira, bota, tênis, salto, sandália, chinelo, chuteira, etc

Plantas: suculentas, ramos, ervas, árvores frutíferas, flores, etc

Decoração: quadros, objetos decorativos, plantas, livros, vasos, almofadas, esculturas, bandejas, cestos, caixas, luminárias, entre outros

O preço mínimo é de R$ 2,00. Serão vendidas desde peças simples à peças de grife. Os itens são usados, mas em ótimo estado de conservação.

O objetivo é incentivar a moda sustentável, reduzir o desperdício têxtil, preservar o meio ambiente, diminuir o impacto ambiental causado pela produção de roupas novas, apoiar empreendedores locais e quebrar preconceitos.

O evento é realizado todo mês e reúne milhares de pessoas e vende milhares de itens. Neste mês, ocorrerá na metade de dezembro.

Confira alguns dos brechós que marcarão presença no evento:

@garagebrecho
@coletivodebrechos
@Divina2mao
@tcheplantaneira
@carmozitabrecho
@brecho_chicamariia
@Brechorebua
@compreis_delas
@jardim_da_roseli
@dm_brecho10
@katiuscia_brecho_
@bazardelas291
@Novo_de_novo_brechocg
@brecho_flor_da_guavira
@itinerantebrecho
@rubi__brecho
@donachiccg
@pink_brecho_modasustentavel
@desapegosbyjuu
@mariaabellabrecho
@madamebiubrecho
@eitavendi
@donameninabrechoeartes_
@reuse_bazar_marlene
@reis_brecho_
@madamebellabrecho
@ruthmagdabrecho
@garagebrecho
@brecho.dachaveirinho
@reclairbrecho
@hippye183
@elza-azambuja
@loua.br

A 8ª edição do ‘Desapega Campo Grande’ acontece neste sábado (14), das 8h às 16h, no Parque Ayrton Senna, localizado na rua Jornalista Valdir Lago, número 512, bairro Aero Rancho. A entrada é gratuita.

Veja fotos de roupas, sapatos, acessórios que serão vendidos no evento:

Brechó ocorrerá em dezembroShort
Brechó ocorrerá em dezembroJaqueta 100% couro
Brechó ocorrerá em dezembroSandália Arezzo
Brechó ocorrerá em dezembroBlusa, calça e salto
Brechó ocorrerá em dezembroConjuntinho
Brechó ocorrerá em dezembroSandália
Brechó ocorrerá em dezembro

 

Brechó ocorrerá em dezembro
Brechó ocorrerá em dezembroTênis Nike
Brechó ocorrerá em dezembroBota preta
Brechó ocorrerá em dezembroCalça Jeans
Brechó ocorrerá em dezembroConjuntinho
 
 
Brechó ocorrerá em dezembroCALÇA VERDE

SERVIÇO

O que: 8ª Edição do Desapega CG
Quando: Sábado, 14 de dezembro, das 8h às 16h
Onde: Parque Ayrton Senna, Campo Grande - MS
Entrada Gratuita
Preço a partir de R$ 2,00

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