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Bolsa Família: pagamentos de abril começam nesta terça-feira

Os primeiros contemplados serão aqueles com o NIS final 1; confira o calendário

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A parcela de abril do novo Bolsa Família será paga pela Caixa Econômica Federal nesta terça-feira (15), aos beneficiários com Número de Inscrição Social (NIS) de final 1. O valor médio do benefício é de R$ 668,73.

Segundo o Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, neste mês, o programa alcançará cerca de 20 milhões de famílias - o que representa um gasto total de R$13,7 bilhões.

Além do benefício mínimo, há três pagamentos adicionais. O Benefício Variável Familiar Nutriz oferece seis parcelas de R$50 para mães de bebês até 6 meses, para garantir a alimentação adequada das crianças. Além de um acréscimo no valor de R$50 para famílias com gestantes e filhos entre 7 e 18 anos, e outro de R$150 à famílias com crianças de até 6 anos.

Em seu formato tradicional, os pagamentos são realizados nos últimos dez dias úteis de cada mês. Os beneficiários podem consultar informações sobre datas de pagamento, valores e parcelar no aplicativo Caixa Tem, destinado ao acompanhamento das contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

O Auxílio Gás também será pago nesta terça-feira às famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico), com NIS final 1.

Com duração prevista até o fim de 2026, o programa beneficia cerca de 5,5 milhões de famílias. A aprovação da Emenda Constitucional da Transição, no fim de 2022, manteve o benefício em 100% do preço médio do botijão de 13 kg.

Só pode receber o Auxílio Gás quem está incluído no CadÚnico e tenha pelo menos um membro da família com o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A lei que criou o programa definiu que a mulher responsável pela família terá preferência, assim como mulheres vítimas de violência doméstica.

Calendário de pagamentos em abril:

  • Final do NIS: 1 - pagamento em 15/4
  • Final do NIS: 2 - pagamento em 16/4
  • Final do NIS: 3 - pagamento em 17/4
  • Final do NIS: 4 - pagamento em 22/4
  • Final do NIS: 5 - pagamento em 23/4
  • Final do NIS: 6 - pagamento em 24/4
  • Final do NIS: 7 - pagamento em 25/4
  • Final do NIS: 8 - pagamento em 28/4
  • Final do NIS: 9 - pagamento em 29/4
  • Final do NIS: 0 - pagamento em 30/4

Ao longo do ano, a previsão de pagamentos é:

  • Maio: de 19/5 a 30/5;
  • Junho: de 16/6 a 30/6;
  • Julho: de 18/7 a 31/7;
  • Agosto: de 18/8 a 29/8;
  • Setembro: de 17/9 a 30/9;
  • Outubro: de 20/10 a 31/10;
  • Novembro: de 14/11 a 28/11;
  • Dezembro: de 10/12 a 23/12.

Bolsa Família

Para ter direito ao Bolsa Família, a principal regra é que a renda de cada pessoa da família seja de, no máximo, R$ 218 por mês. Por exemplo, se apenas um integrante da família tem renda e recebe um salário mínimo (R$ 1.518), e nessa família há sete pessoas, a renda de cada um é de R$ 216,85. Como está abaixo do limite de R$ 218 por pessoa, essa família tem o direito de receber o benefício.

Vale destacar que o débito do valor não ocorre imediatamente após o cadastro. A família precisa ser aprovada no programa e receber uma carta de notificação, enviada pela Caixa no endereço informado no Cadastro Único. Caso não seja recebida nenhuma correspondência, o grupo familiar deve procurar o setor responsável pelo Bolsa Família no CRAS ou na prefeitura.

Além disso, as famílias que desejem ingressar devem cumprir determinadas condições na área da saúde e educação, como manter em dia a frequência escolar para crianças e adolescentes entre 4 e 17 anos, acompanhamento pré-natal para gestantes, acompanhamento nutricional das crianças até sete anos e cumprimento do calendário nacional de vacinação. Além disso, ao matricular a criança na escola, é necessário informar que a família é beneficiária do programa e estar com o calendário de vacinação em dia.

Benefícios

O Bolsa Família é composto por seis benefícios diferentes, dependendo da situação de cada beneficiário:

  • Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por pessoa da família
  • Benefício Complementar (BCO): Valor adicional para famílias cuja soma dos benefícios não atinja R$ 600, garantindo o mínimo de R$ 600 por família
  • Benefício Primeira Infância (BPI): Extra de R$ 150 por criança com idade entre zero e sete anos incompletos
  • Benefício Variável Familiar (BVF): Adicional de R$ 50 para gestantes e crianças/adolescentes entre 7 e 18 anos incompletos
  • Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): Extra de R$ 50 por membro da família com até sete meses incompletos. As transferências começam em setembro.
  • Benefício Extraordinário de Transição (BET): Garantia de que ninguém receba menos do que recebia

Ultima Ratio

PF pede para enquadrar sete desembargadores de MS em crime de corrupção

Solicitação foi feita em relatório ao ministro do STF Cristiano Zanin, antes da prorrogação do afastamento de quatro dos magistrados investigados

24/04/2025 19h50

Operação Ultima Ratio foi desencadeada em outubro do ano passado

Operação Ultima Ratio foi desencadeada em outubro do ano passado Divulgação

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A Polícia Federal quer a imediata abertura de ação penal contra cinco desembargadores do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul (TJMS) que estão na ativa, e contra mais outros dois desembargadores aposentados. 

A informação, segundo informa os jornais Folha de S.Paulo o Estado de São Paulo, está em relatório apresentado ao ministro do Supremo Tribunal Federal, Cristiano Zanin, relator do caso. 

Os desembargadores, conforme documento da PF a que a Folha teve acesso, integram esquema de venda de decisões judiciais na corte sul-mato-grossense, o que pode ser tipificado como corrupção. 

Conforme o pedido feito pelo delegado da Polícia Federal, o pedido foi feito sem o indiciamento dos magistrados em razão de o STF ter entendimento de que o ato é incabível em ato de investigação vinculada a pessoas com foro especial. 

A Polícia Federal enquadrou os desembargadores Alexandre Aguiar Bastos, Marcos José de Brito Rodrigues, Sideni Soncini Pimentel, Vladimir Abreu da Silva e Sergio Fernandes Martins cometeram crimes de corrupção com a venda de decisões judiciais, da mesma forma que os desembargadores aposentados Julio Roberto Siqueira Cardoso e Divoncir Schreiner Maran.

Destes desembargadores, apenas Sérgio Martins está em atividade. Os outros quatro que ainda não se aposentaram tiveram o afastamento de suas funções mantido pelo ministro Cristiano Zanin na noite da última terça-feira (22). 

A medida cautelar contra Sérgio Martins foi revogadas por Zanin em dezembro, a pedido da PGR, pelo fato de ele ter apresentado documentação que justificaria transações bancárias questionadas pela polícia.

A Polícia Federal também pediu o enquadramento de mais gente por atos criminosos envolvendo o esquema de venda de sentenças. O conselheiro afastado do Tribunal de Contas de Mato Grosso do Sul, Osmar Domingues Jeronymo, é suspeito de organização criminosa que comprou decisões. Ele ainda é acusado de falsificar escritura de uma fazenda e praticar extorões. 

O operador do esquema, o advogado Felix Jayme da Cunha, é investigado pelas mesmas suspeitas de crimes que recaem sobre o conselheiro afastado.

A Operação

A Operação Ultima Ratio foi desencadeada em outubro do ano passado. Ela investigou crimes de corrupção em vendas de decisões judiciais, lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsificação de escrituras públicas no Poder Judiciário. 

Segundo a investigação, as quebras de sigilo de comunicações que fundamentaram a operação apontaram que as negociações sob suspeitas aconteciam por meio dos filhos dos desembargadores afastados.

Esses filhos são, na maioria, advogados que, segundo a PF, usariam seus escritórios para burlar mecanismos de rastreamento do fluxo de dinheiro.

Na ocasião, no domicílio do desembargador aposentado Julio Cardoso, um dos alvos da operação, foram apreendidos aproximadamente R$ 3 milhões em espécie pela Polícia Federal.

Versões

Para a Folha, o advogado do desembargador Sideni Soncini Pimentel, Pierpaolo Cruz Bottini, disse em nota que seu cliente “nunca atuou em casos em que seus filhos fossem advogados”.

“Todas as suas decisões foram fundamentadas, jamais recebeu qualquer vantagem indevida no exercício da jurisdição. A defesa apresentou um extenso parecer técnico contábil no qual aponta a origem de todas as receitas do desembargador, todas explicadas e lícitas. O desembargador prestou depoimento na Polícia Federal e esclareceu todos os fatos, não havendo motivo para continuidade de seu afastamento”, afirma.

Felipe Carvalho, advogado de Sérgio Martins, classificou a afirmação da Polícia Federal de estapafúrdia e negou a prática de qualquer ato de corrupção por seu cliente.

“Não há apontamento de uma única conversa não republicana com qualquer pessoa. Não há indicação de recebimento de valores por parte do Desembargador que não aqueles derivados de sua remuneração do TJMS. Não há sequer anotação pelo Coaf [Conselho de Controle de Atividades Financeiras] de qualquer movimentação financeira atípica por parte do Desembargador Sérgio Martins”, afirmou.

As defesas dos demais investigados não foram localizadas pelo jornal paulista. 

Nos autos, Marcos Brito afirma que a polícia faz ilações ao levantar suspeitas sobre ele, Bastos diz que não há nada que pese em desfavor dele e afirma que é detentor de reputação ilibada e bons antecedentes e Abreu diz que a PF não atesta qualquer participação do desembargador em práticas delituosas.

Já a defesa de Felix Jayme contesta a forma como foram quebrados os sigilos das suas conversas em aplicativos como o WhatsApp.

O relatório da PF fundamentou a decisão de Zanin de manter os afastamentos dos desembargadores.
 

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Cidades

Chuva causa alagamentos em diferentes regiões de Campo Grande

Moradores registraram, nesta quinta-feira (24), ruas tomadas pela água no Centro e em bairros

24/04/2025 18h29

A Avenida Rachid Neder, tomada pela água, ficou com um lado da via intransitável

A Avenida Rachid Neder, tomada pela água, ficou com um lado da via intransitável Reprodução Redes Sociais

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Com alerta de tempestades para todo o Estado, emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), nesta sexta-feira (24), a chuva que caiu alagou ruas na região central e em bairros de Campo Grande.

A Avenida Rachid Neder ficou intransitável em um dos lados da via, e um carro ficou atravessado na pista. Outras vias ficaram com trechos tomados como:

  • Guaicurus;
  • Coronel Antonino;
  • Ernesto Geisel, no trecho que ela é chamada de Thyrson de Almeida.

 

 

O trânsito ficou caótico ao ponto de um motociclista ter a moto arrastada na rua Pedro Celestino com a Rachid Neder. A moto só não foi levada pela força da água porque ele recebeu ajuda de populares que passavam pelo local no momento do ocorrido.

A Avenida Rachid Neder, tomada pela água, ficou com um lado da via intransitávelMotociclista tentando levantar a moto que estava sendo levada pela força da água / Crédito: Por cima de CG

Em outro ponto da cidade, no bairro Santo Antônio, na Rua Taquari, uma moradora registrou a situação e alertou que não consegue sair de casa, já que a calçada e a rua desapareceram, dando lugar a “um rio enorme”.

No bairro Octávio Pécora, em imagens divulgadas no Instagram pela págima Por Cima de CG, uma rua também ficou completamente tomada pela água.

Não é sequer possível visualizar a calçada de um dos lados, e um carro estacionado está com as rodas submersas.

 

 

Há registros de alagamentos no Jardim Seminário, no Coophasul, na Coophatrabalho e no Nova Lima, no grande Aero Rancho.

A reportagem entrou em contato com a Energisa que informou que está com situações pontuais e nenhum bairro está completamente sem energia.  A concessionária alertou para os cuidados que os munícipes devem ter em situações de fortes chuvas. 

"É importante alertar que, diante dessas situações de temporais, pode haver curto-circuito e rompimento de cabos que, ao cair ao solo, podem estar energizados. A orientação é: mantenha a distância. Não se aproxime em hipótese alguma e acione a Energisa pelos canais oficiais de atendimento", ressalta a Energisa.

Chuva do final de semana

Durante a madrugada do último sábado, Campo Grande registrou 98 mm de precipitação, resultando em estragos por toda a cidade. Conforme informou o coordenador de Proteção e Defesa Civil da capital, Enéas Netto, foram registradas 16 ocorrências na cidade no fim de semana, envolvendo alagamentos, vias danificadas e quedas de árvores.

Entre os chamados, o de maior gravidade foi atendido na Vila Popular, onde a água do Córrego Imbirussu transbordado invadiu casas na Avenida José Barbosa Rodrigues.

No interior, também foram registradas chuvas acima dos 50 mm, com destaque para Rio Brilhante (97,2 mm), Três Lagoas (85,2 mm), Ponta Porã (71,6 mm), Itaporã (79,6 mm), Sete Quedas (71,4mm) e Santa Rita do Pardo (73,2 mm). 

Apesar de diversos estragos, principalmente nos municípios da região centro-sul de MS, a Defesa Civil afirmou que nenhuma cidade solicitou apoio para atendimento após as chuvas.

Nesta manhã de quinta-feira, a capital registrou um volume, mesmo que pequeno, de chuva: cerca de 4 mm, a depender da região. A tendência é que a chuva engrosse um pouco mais durante a tarde e, principalmente, na parte da noite.

 

** Colaborou Felipe Machado

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