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Em discurso na Onu, Bolsonaro defende Kit Covid e culpa governadores por crise

Confira o discurso do presidente Jair Bolsonaro na íntegra

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O presidente Jair Bolsonaro fez, na manhã desta terça-feira (21), discurso de abertura da sessão de debates da 76ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, nos Estados Unidos.

Entre outros tópicos, ele falou sobre a pandemia, defendeu o uso do tratamento precoce, culpou governadores pela crise e afirmou que o Brasil tem um dos melhores desempenhos na economia e recuperou a credibilidade externa, (Confira o discurso completo abaixo).

Cabe ao presidente do Brasil fazer o discurso de abertura do evento, seguido do presidente dos Estados Unidos. 

A tradição vem desde os primórdios das Nações Unidas, quando o diplomata Oswaldo Aranha, então chefe da delegação brasileira, presidiu a Assembleia Geral, em 1947.

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O presidente iniciou seu discurso prometendo que iria mostrar um Brasil diferente do publicado em jornais e transmitido pela TV. 

"O Brasil mudou, e muito, depois que assumimos governo", afirmou, acrescentando que, desde então, não há nenhum caso de corrupção no País. 

Bolsonaro disse que, quando assumiu o Poder, o Brasil estava "à beira do socialismo". Ele já havia feito essa afirmação durante sua primeira participação nesse evento há dois anos.

Comentou também que as estatais davam prejuízo e hoje, sob sua administração, passaram a ser companhias lucrativas.

O presidente também afirmou que o Brasil tem a maior política de preservação ambiental do mundo.

Ainda em seu discurso, Bolsonaro defendeu o chamado tratamento precoce contra a Covid-19, que são medicamentos sem comprovação científica para o tratamento, como hidroxicloroquina e ivermectina.

"Eu mesmo fui um desses que fez tratamento inicial. Respeitamos a relação médico-paciente na decisão da medicação a ser utilizada e no seu uso off label", disse.

Bolsonato também responsabilizou prefeitos e governadores pela crise econômica gerada pela pandemia de Covid-19.

"Sempre defendi combater o vírus e o desemprego de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. As medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação, em especial, nos gêneros alimentícios".

O brasileiro é o único entre os chefes dos países do grupo das 20 maiores economias do mundo (G-20) a recusar publicamente a imunização, um dos principais tópicos do encontro. 

A posição do presidente vai na direção oposta à estratégia do Itamaraty de vender uma agenda positiva no evento e melhorar a imagem do País no exterior. 

Por não estar vacinado, Bolsonaro ficou com circulação restrita em Nova York, já que a cidade exige imunização para uma série de atividades - a própria ONU orientou que as delegações estivessem imunizadas ao desembarcar nos EUA.

Para esta terça-feira, estão previstas mais de 100 intervenções dos chefes de Estado e de governo. 

O evento começou no último dia 14 e, desde então, estão acontecendo reuniões, conferências e encontros paralelos. 

O tema desde ano é “Construindo resiliência por meio da esperança - para se recuperar da covid-19, reconstruir de forma sustentável, responder às necessidades do planeta, respeitar os direitos das pessoas e revitalizar as Nações Unidas”.

Em 2020, devido à pandemia de covid-19, o evento foi virtual. Neste ano, o modelo adotado é o híbrido, com declarações presenciais e por vídeo.

Bolsonaro e a comitiva presidencial viajaram para os Estados Unidos no domingo (19). 

Ontem (20), ele se reuniu com o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, e, à noite, participou de uma recepção oferecida pela representação permanente do Brasil junto às Nações Unidas.

Antes do discurso desta terça-feira, Bolsonaro teve encontro com o presidente da Polônia, Andrzej Duda, e com o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres. 

A previsão é que o presidente embarque ainda hoje de volta ao Brasil.

Veja o discurso do presidente Jair Bolsonaro na íntegra:

“Senhor Presidente da Assembleia-Geral, Abdullah Sharrid, Senhor Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, Senhores Chefes de Estado e de Governo e demais chefes de delegação, Senhoras e senhores,

É uma honra abrir novamente a Assembleia-Geral das Nações Unidas. Venho aqui mostrar o Brasil diferente daquilo publicado em jornais ou visto em televisões.

O Brasil mudou, e muito, depois que assumimos o governo em janeiro de 2019. Estamos há 2 anos e 8 meses sem qualquer caso concreto de corrupção.

O Brasil tem um presidente que acredita em Deus, respeita a Constituição e seus militares, valoriza a família e deve lealdade a seu povo. Isso é muito, é uma sólida base, se levarmos em conta que estávamos à beira do socialismo.

Nossas estatais davam prejuízos de bilhões de dólares, hoje são lucrativas. Nosso Banco de Desenvolvimento era usado para financiar obras em países comunistas, sem garantias. Quem honra esses compromissos é o próprio povo brasileiro.

Tudo isso mudou. Apresento agora um novo Brasil com sua credibilidade já recuperada. O Brasil possui o maior programa de parceria de investimentos com a iniciativa privada de sua história. Programa que já é uma realidade e está em franca execução.

Até aqui, foram contratados US$ 100 bilhões de novos investimentos e arrecadados US$ 23 bilhões em outorgas. Na área de infraestrutura, leiloamos, para a iniciativa privada, 34 aeroportos e 29 terminais portuários.

Já são mais de US$ 6 bilhões em contratos privados para novas ferrovias. Introduzimos o sistema de autorizações ferroviárias, o que aproxima nosso modelo ao americano. Em poucos dias, recebemos 14 requerimentos de autorizações para novas ferrovias com quase US$ 15 bilhões de investimentos privados.

Em nosso governo promovemos o ressurgimento do modal ferroviário. Como reflexo, menor consumo de combustíveis fósseis e redução do custo Brasil, em especial no barateamento da produção de alimentos.

Grande avanço vem acontecendo na área do saneamento básico. O maior leilão da história no setor foi realizado em abril, com concessão ao setor privado dos serviços de distribuição de água e esgoto no Rio de Janeiro.

Temos tudo o que investidor procura: um grande mercado consumidor, excelentes ativos, tradição de respeito a contratos e confiança no nosso governo.

Também anuncio que nos próximos dias, realizaremos o leilão para implementação da tecnologia 5G no Brasil. Nossa moderna e sustentável agricultura de baixo carbono alimenta mais de 1 bilhão de pessoas no mundo e utiliza apenas 8% do território nacional.

Nenhum país do mundo possui uma legislação ambiental tão completa. Nosso Código Florestal deve servir de exemplo para outros países.

O Brasil é um país com dimensões continentais, com grandes desafios ambientais. São 8,5 milhões de quilômetros quadrados, dos quais 66% são vegetação nativa, a mesma desde o seu descobrimento, em 1500.

Somente no bioma amazônico, 84% da floresta está intacta, abrigando a maior biodiversidade do planeta. Lembro que a região amazônica equivale à área de toda a Europa Ocidental.

Antecipamos, de 2060 para 2050, o objetivo de alcançar a neutralidade climática. Os recursos humanos e financeiros, destinados ao fortalecimento dos órgãos ambientais, foram dobrados, com vistas a zerar o desmatamento ilegal.

E os resultados desta importante ação já começaram a aparecer! Na Amazônia, tivemos uma redução de 32% do desmatamento no mês de agosto, quando comparado a agosto do ano anterior.

Qual país do mundo tem uma política de preservação ambiental como a nossa? Os senhores estão convidados a visitar a nossa Amazônia!

O Brasil já é um exemplo na geração de energia com 83% advinda de fontes renováveis. Por ocasião da COP-26, buscaremos consenso sobre as regras do mercado de crédito de carbono global. Esperamos que os países industrializados cumpram efetivamente seus compromissos com o financiamento de clima em volumes relevantes.

O futuro do emprego verde está no Brasil: energia renovável, agricultura sustentável, indústria de baixa emissão, saneamento básico, tratamento de resíduos e turismo.

Ratificamos a Convenção Interamericana contra o Racismo e Formas Correlatas de Intolerância.

Temos a família tradicional como fundamento da civilização. E a liberdade do ser humano só se completa com a liberdade de culto e expressão.

14% do território nacional, ou seja, mais de 110 milhões de hectares, uma área equivalente a Alemanha e França juntas, é destinada às reservas indígenas. Nessas regiões, 600.000 índios vivem em liberdade e cada vez mais desejam utilizar suas terras para a agricultura e outras atividades.

O Brasil sempre participou em Missões de Paz da ONU. De Suez até o Congo, passando pelo Haiti e Líbano.

Nosso país sempre acolheu refugiados. Em nossa fronteira com a vizinha Venezuela, a Operação Acolhida, do Governo Federal, já recebeu 400 mil venezuelanos deslocados devido à grave crise político-econômica gerada pela ditadura bolivariana.

O futuro do Afeganistão também nos causa profunda apreensão. Concederemos visto humanitário para cristãos, mulheres, crianças e juízes afegãos.

Nesses 20 anos dos atentados contra os Estados Unidos da América, em 11 de setembro de 2001, reitero nosso repúdio ao terrorismo em todas suas formas.

Em 2022, voltaremos a ocupar uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU. Agradeço aos 181 países, em um universo de 190, que confiaram no Brasil. Reflexo de uma política externa séria e responsável promovida pelo nosso Ministério de Relações Exteriores.

Apoiamos uma Reforma do Conselho de Segurança ONU, onde buscamos um assento permanente.

A pandemia pegou a todos de surpresa em 2020. Lamentamos todas as mortes ocorridas no Brasil e no mundo.

Sempre defendi combater o vírus e o desemprego de forma simultânea e com a mesma responsabilidade. As medidas de isolamento e lockdown deixaram um legado de inflação, em especial, nos gêneros alimentícios no mundo todo.

No Brasil, para atender aqueles mais humildes, obrigados a ficar em casa por decisão de governadores e prefeitos e que perderam sua renda, concedemos um auxílio emergencial de US$ 800 para 68 milhões de pessoas em 2020.

Lembro que terminamos 2020, ano da pandemia, com mais empregos formais do que em dezembro de 2019, graças às ações do nosso governo com programas de manutenção de emprego e renda que nos custaram cerca de US$ 40 bilhões.

Somente nos primeiros 7 meses desse ano, criamos aproximadamente 1 milhão e 800 mil novos empregos. Lembro ainda que o nosso crescimento para 2021 está estimado em 5%.

Até o momento, o Governo Federal distribuiu mais de 260 milhões de doses de vacinas e mais de 140 milhões de brasileiros já receberam, pelo menos, a primeira dose, o que representa quase 90% da população adulta. 80% da população indígena também já foi totalmente vacinada. Até novembro, todos que escolheram ser vacinados no Brasil, serão atendidos.

Apoiamos a vacinação, contudo o nosso governo tem se posicionado contrário ao passaporte sanitário ou a qualquer obrigação relacionada a vacina.

Desde o início da pandemia, apoiamos a autonomia do médico na busca do tratamento precoce, seguindo recomendação do nosso Conselho Federal de Medicina.

Eu mesmo fui um desses que fez tratamento inicial. Respeitamos a relação médico-paciente na decisão da medicação a ser utilizada e no seu uso off label.

Não entendemos porque muitos países, juntamente com grande parte da mídia, se colocaram contra o tratamento inicial.

A história e a ciência saberão responsabilizar a todos.

No último 7 de setembro, data de nossa Independência, milhões de brasileiros, de forma pacífica e patriótica, foram às ruas, na maior manifestação de nossa história, mostrar que não abrem mão da democracia, das liberdades individuais e de apoio ao nosso governo.

Como demonstrado, o Brasil vive novos tempos. Na economia, temos um dos melhores desempenhos entre os emergentes.

Meu governo recuperou a credibilidade externa e, hoje, se apresenta como um dos melhores destinos para investimentos.

É aqui, nesta Assembleia Geral, que, vislumbramos um mundo de mais liberdade, democracia, prosperidade e paz.

Deus abençoe a todos.”

Destaque internacional

Marina Silva fala sobre os seus 49 anos de luta ambiental e reconhecimento internacional na Times

A Ministra do Meio Ambiente foi considerada uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2024, pela Revista Time

18/04/2024 16h49

"Tudo isso começa quando eu ainda era muito jovem, com 17 anos. Agora tendo a oportunidade de fazer política pública, desde 2003 nessa luta de proteção dos biomas brasileiros, dos povos indígenas, do desenvolvimento sustentável", diz Marina Silva. Foto: Marcelo Victor

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A notável trajetória de Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, alcança mais um marco significativo com sua inclusão na lista das 100 pessoas mais influentes de 2024, elaborada pela proeminente revista norte-americana Time. Nessa distinção, seu legado de quase cinco décadas dedicadas à defesa do meio ambiente e dos direitos socioambientais é enaltecido por Christiana Figueres, ex-secretária executiva de mudanças climáticas da ONU.

A Time destaca a "coragem e resistência inabalável" da ministra brasileira, ressaltando sua incansável batalha na reconstrução da capacidade do Brasil em conter o desmatamento ilegal na Amazônia. Este compromisso tem sido o epicentro de sua vida política e ativista, uma missão que agora ecoa em reconhecimento internacional.

Durante sua visita a Mato Grosso do Sul, Marina Silva compartilhou sua gratidão pelo reconhecimento, realçando que essa jornada é um esforço coletivo que se iniciou em sua juventude, ao lado de figuras inspiradoras como Chico Mendes, no Acre.

"É muito bom quando a gente vê o reconhecimento de um trabalho, que a gente sabe que não é individual, é sempre coletivo. Tudo isso começa quando eu ainda era muito jovem, com 17 anos, que comecei essa luta lá com o Chico Mendes no Acre. E agora, tendo a oportunidade de fazer política pública, desde 2003 nessa luta de proteção dos biomas brasileiros, dos povos indígenas, do desenvolvimento sustentável. Eu agradeço muito a Deus, a equipe do Ministério do Meio Ambiente, ao presidente Lula que me deu essa terceira oportunidade, porque esse é um desafio da humanidade. E é claro que você sempre vai ter pessoas que são tomadas simbolicamente, mas esse é um esforço coletivo. Algumas pessoas são apenas a pontinha do iceberg, o que está por baixo disso é mais de 40 anos de luta socioambiental, e é com essa luta que eu compartilho. Com esse reconhecimento, e com a determinação do presidente Lula, de desmatamento zero, de combate à desigualdade, de enfrentamento da mudança climática", destacou em exclusividade ao Correio do Estado.

Marina, que figura entre os líderes mais influentes na lista da Time, já havia sido mencionada na edição anterior da revista como uma das 100 maiores lideranças climáticas de 2023. Seu impacto transcende fronteiras, sendo reconhecida também pelo jornal britânico Financial Times como uma das "Mulheres do ano" no mesmo período.

Seu compromisso incansável com a causa ambiental e sua liderança inspiradora continuam a ecoar globalmente, reforçando a urgência e a importância da proteção do nosso planeta para as gerações presentes e futuras.

Marina Silva firma acordo para proteção do Pantanal em MS

Um termo de cooperação para a defesa, proteção e desenvolvimento sustentável do Pantanal foi assinado pelos governadores de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel (PSDB), e de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), junto à ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Brasil, Marina Silva. O evento ocorreu na manhã desta terça-feira (18), no auditório do Bioparque Pantanal, em Campo Grande.

O objetivo do acordo é unificar as políticas de proteção, conservação, preservação e sustentabilidade do bioma Pantanal. Segundo Marina Silva, essa iniciativa é crucial, especialmente no contexto da elaboração do plano de prevenção e controle do desmatamento e queimadas na região. Ela ressaltou a importância da colaboração entre os governos federal e estaduais, destacando que desafios dessa magnitude não podem ser enfrentados de forma isolada por um único ente federativo.

Os estados de Mato Grosso do Sul e Mato Grosso uniram esforços para uniformizar e compatibilizar a legislação sobre o uso dos recursos naturais do Pantanal, elaborar um plano integrado de prevenção e resposta a incêndios florestais, promover a produção sustentável e fomentar o turismo na região. O documento assinado terá validade de cinco anos e será gerido por um grupo de trabalho integrado por representantes dos dois estados, em número paritário.

Além dos governadores, também estiveram presentes na assinatura do acordo os secretários de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul, Jaime Verruck, e de Mato Grosso, Mauren Lazzaretti, bem como os secretários de Justiça e Segurança Pública dos dois estados.

O evento ocorreu durante o Seminário sobre as Causas e Consequências do Desmatamento no Pantanal, organizado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudanças Climáticas, por intermédio do Governo Federal.

O governador Eduardo Riedel enfatizou a importância da cooperação entre os estados, destacando que a união de esforços permitirá uma resposta mais rápida e eficaz no combate a incêndios. Ele ressaltou o alinhamento de satélites, videomonitoramento e inteligência entre os dois estados para a preservação do bioma Pantanal.

*Colaborou Naiara Camargo

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OPORTUNIDADE

TRF-3 abre concurso com 269 vagas; salário chega a R$ 13,9 mil e há vagas para Mato Grosso do Sul

São 269 vagas para técnicos judiciários e formação de cadastro de reserva para analista jurídico; em MS

18/04/2024 16h29

Justiça Federal em Campo Grande; cidade será um dos locais de prova Arquivo

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O TRF-3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) anunciou nesta quinta-feira (18) um concurso para contratação de 269 técnicos judiciários e formação de cadastro de reserva para analista jurídico.

A remuneração inicial para técnico jurídico será de R$ 8.529,65, e o candidato precisa ter formação em curso superior. Já a vaga de analista jurídico receberá R$ 13.994,78 e necessita de diploma ou certificado de conclusão do curso de direito. A carga de trabalho será de 40 horas semanais.

O concurso terá 30% das vagas para pessoas que se declararem negras, 5% para deficientes e 3% para indígenas. A prova será realizada em 28 de julho, sendo de manhã para os técnicos judiciários, e à tarde para os analistas judiciários. O horário ainda não definido. O TRF-3 atende aos estados de São Paulo e Mato Grosso do Sul.

Ao todo, são 63 vagas de técnico judiciário no TRF-3 (44 para ampla concorrência, 13 para negros, 4 para deficientes e 2 para indígenas), 200 vagas na seção judiciária de São Paulo (144 para ampla concorrência, 40 para negros, 10 para deficientes e 6 para indígenas) e 6 vagas na seção judiciária de Mato Grosso do Sul (4 para ampla concorrência, 1 para negro e 1 para deficiente).

A inscrição pode ser feita a partir das 10h de 29 de abril e vai até às 23h59 de 28 de maio. Ela deverá ser feita apenas no site da Fundação Carlos Chagas (http://www.concursosfcc.com.br/), organizadora da seleção.

A taxa será de R$ 80 para o técnico jurídico e R$ 130 para analista jurídico, com o pagamento podendo ser feito em qualquer banco. O candidato poderá ver, a partir de 3 de maio, se o valor foi corretamente pago no site da Fundação Carlos Chagas.

No momento da inscrição, o concorrente deve definir também o local da prova, que será realizada em seis cidades: São Paulo, Araçatuba (SP), Bauru (SP), Ribeirão Preto (SP), Campo Grande e Dourados (MS).

É possível pedir a isenção da cobrança da taxa se o candidato for inscrito no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal) ou doador de médula óssea. A solicitação tem de ser feita em um formulário no site da organizadora da prova e o candidato precisa ter documentos que comprovem uma das condições.

As duas carreiras terão uma prova de conhecimentos gerais e específicos, e outra discursiva. A primeira terá 20 questões de múltipla escolha de português, 10 de matemática e raciocínio lógico, 5 de noções sobre o direito das pessoas com deficiência e 5 de conhecimentos específicos para os dois cargos.

A prova discursiva para analista jurídico terá 2 questões de estudo de caso, enquanto os candidatos a técnico jurídico farão uma redação. A duração da prova é de 4h30, e o candidato que acertar menos de 50% das questões em uma das provas será desclassificado.

O concurso será válido por dois anos e pode ser prorrogado por mais dois anos.

Veja abaixo o cronograma

Prazo de inscrição: Entre 10h de 29 de abril e 23h59 de 28 de maio 
Data da prova: 28 de julho 
Divulgação do gabarito: 29 de julho 
Prazo para recursos: 29 de julho a 30 de julho 
Divulgação do resultado preliminar: 3 de setembro

 

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