Cidades

NA ONU

'Brasil fará discurso de esclarecimento e oportunidades', afirma Ricardo Salles

'Brasil fará discurso de esclarecimento e oportunidades', afirma Ricardo Salles

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O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, afirmou que o Brasil quer transmitir para a comunidade internacional um esclarecimento sobre o que de fato está acontecendo no território brasileiro na questão ambiental - em especial na Amazônia - e exaltar as oportunidades de investimento no País.

Ele está nos Estados Unidos desde quinta-feira, onde tem se reunido com investidores e autoridades locais, e recebeu o Estado para um café no hotel em que está hospedado no sábado, 21, em Nova York.

A presença do ministro coincide com a greve do clima, que mobilizou milhões de jovens em 130 países na sexta, e permeia o período da cúpula global de mudanças climáticas, na segunda, e da Assembleia-Geral das Nações Unidas, na terça. Em ambas as ocasiões, o governo brasileiro vai procurar rebater as críticas que têm recebido.

Durante a semana, diplomatas ouvidos reservadamente pela reportagem na ONU demonstraram preocupação com o que consideram um possível retrocesso na política ambiental brasileira.

"(Queremos) Desmistificar essa falsa ideia de que houve um desmonte do sistema ambiental, de que houve flexibilização da legislação ou da fiscalização, de que o Brasil não se importa com meio ambiente. Não é verdade. Temos que esclarecer tudo isso para que essas mentiras ou desinformações não continuem a ser repetidas", afirmou.

O ministro disse ainda que é preciso mostrar o potencial de investimentos ambientais no País, em áreas como créditos de carbono e pagamentos por serviços ambientais. "Há uma gama enorme de oportunidades e o Brasil é o principal canal privilegiado para receber esses recursos", afirmou o ministro, que também já foi secretário do Meio Ambiente do Estado de São Paulo no governo Geraldo Alckmin (PSDB).

Em reportagem recente, o jornal britânico Financial Times afirmou que o Brasil ficou de fora da cúpula do clima por não ter mostrado interesse, assim como Austrália, Arábia Saudita e Estados Unidos. Antônio Guterres, secretário-geral da ONU, tem defendido que os países deveriam apresentar, nesta cúpula, ações e não discursos. Sobre a questão, Salles disse que, se abrirem uma oportunidade para o Brasil falar, está pronto para apresentar suas colocações.

Líder ambiental

Questionado sobre a avaliação de que o Brasil teria perdido seu papel de líder na defesa do desenvolvimento sustentável e do meio ambiente com o novo governo - especialmente após o aumento dos incêndios na Amazônia -, o ministro negou e lembrou que o Brasil tem um Código Florestal restritivo e um "volume enorme" de recursos sendo utilizados para a manutenção das reservas legais e das áreas de proteção permanente "sem nenhum tipo de apoio de compensação pública".

Destacou, em ambos os casos, que outros países não fazem isso. Salles também citou os números da preservação da Amazônia e da mata nativa ao redor do Brasil. "Dizer que perdermos uma liderança em desenvolvimento sustentável é simplesmente ignorar que as coisas continuam. São coisas que o brasileiro faz".

Ele disse ainda que houve uma alteração de paradigma na política ambiental. "Colocamos a defesa do desenvolvimento econômico sustentável, a harmonização entre a parte econômica e ambiental como prioridade", disse, afirmando que governos anteriores pensavam o tema ambiental de forma isolada, sem a preocupação econômica. "Nós deixamos 20 milhões de brasileiros para trás na Amazônia, que é a região mais rica do Brasil em termos de recursos naturais, mas com o pior índice de econômico. Entendemos que essa não é a maneira adequada".

Cooperação internacional

Nesta semana, o enviado especial sobre mudanças climáticas na 74ª Assembleia-Geral da ONU, Luís Alfonso de Alba, disse ao Estado que a instituição está destacando a importância de uma ação coordenada dos países afetados pelos incêndios na Amazônia. Perguntado sobre se o País aceitaria recursos externos ou uma cooperação internacional, Salles afirmou que sim e que tratou do tema em reunião com o Banco Interamericano de Desenvolvimento.

"Mas tem um ponto: o Brasil não abre mão de escolher como usar os recursos recebidos de qualquer forma - fundo perdido, cooperação, financiamento, empréstimo. Nenhum estrangeiro vai dizer qual política pública nós temos que adotar", afirmou, destacando que a destinação dos recursos vai ter "viés de preservação" e prestigiar a visão de desenvolvimento econômico sustentável.
 

Cidades

Militar da Marinha de MS é preso com droga avaliada em R$ 100 mil em MG

Ele saiu de Corumbá e tinha como destino a cidade de Uberaba, mas foi flagrado durante operação da Polícia Militar mineira com carga de supermaconha

22/03/2025 14h30

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro Foto: Divulgação / PMMG

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Um militar da Marinha do Brasil, de 33 anos, lotado no 6º Distrito Naval de Ladário, em Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas em Frutal (MG), na última quinta-feira (20).

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o flagrante aconteceu por meio do Grupo Tático Rodoviário da Polícia Militar Rodoviária (GTR/BPMRv), durante operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Frutal.

O militar estava em um Honda Civic e quando foi abordado, disse que iria visitar um amigo, mas entrou em contradição e não soube informar qual seria o endereço do suposto amigo, além de demonstrar nervosismo.

Diante da suspeita, os policiais fizeram uma vistoria minuciosa no veículo e encontraram oito pacotes de droga em um compartimento secreto dentro do tanque de combustível.

No total, foram apreendidos 4,3 quilos de skunk, conhecida como supermaconha, por ser de origem da planta cannabis sativa com concentração elevada de tetraidrocanabinol (THC).  A droga está avaliada em R$ 100 mil.

Segundo o site Portal Itatitaia, durante a abordagem, o militar quebrou o próprio celular e precisou ser imobilizado. Ele permaneceu em silêncio durante o flagrante. 

O militar foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Frutal, onde o caso será investigado. O nome do suspeito não foi divulgado.

Em nota, o Comando do 6º Distrito Naval, informou que está acompanhando o caso e irá colaborar com os órgãos competentes na investigação.

O que é skunk?

O skunk, conhecido também como “skank” ou “supermaconha”, é uma droga pertence ao grupo dos canabinóides, mas com efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro do que a maconha tradicional.

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha.

A droga é criada em laboratório através da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.

Alguns estudos apontam que a concentração de THC do skunk pode ser de sete a dez vezes maior do que a encontrada na maconha, com uma porcentagem de aproximadamente 20% na droga sintética (ou de 40%, dependendo da versão “híbrida”) contra 2,5% na sua forma tradicional.

JUSTIÇA

Mutirão leva assistência social para população vulnerável no Parque Ayrton Senna

Ação garante acesso à população em situação de rua em serviços de cidadania, justiça, saúde e assistência

22/03/2025 13h30

Cerca de mil pessoas passaram por mais de 20 serviços na 1ª edição do Pop Rua Jud Pantanal realizada em 2023

Cerca de mil pessoas passaram por mais de 20 serviços na 1ª edição do Pop Rua Jud Pantanal realizada em 2023 Foto: Divulgação / Prefeitura de Campo Grande

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Campo Grande recebe pela segunda vez o multirão “Pop Rua Jud Pantanal" que leva para pessoas em situação de rua e população vulnerável, serviços de cidadania, justiça, saúde e assistência social.

A ação será realizada no Parque Ayrton Senna, de 25 a 27 de março, das 8h às 16h, os serviços são promovidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) e a Subseção Judiciária de Mato Grosso do Sul (SJMS).

Durante a força-tarefa, magistrados, defensores públicos, estagiários, peritos judiciais, promotores, procuradores da República e servidores públicos atuarão em parceria. 

Haverá emissão e regularização de documentos (certidão de nascimento, casamento e óbito, RG, título de eleitor, CPF, certificado de reservista, dispensa e alistamento militar); cadastro e atualização em programas sociais (CadÚnico); requerimento de benefícios previdenciários e assistenciais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS); consulta e liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), PIS/PASEP e seguro-desemprego; plantão de dúvidas da Caixa Econômica Federal (Caixa) e oportunidade de emprego.

Também estarão disponíveis orientações a imigrantes, público LGBTQIA+ e egressos do sistema penitenciário.

Os participantes também terão acesso a informações sobre livramento condicional, defesa em processos criminais, direito de família, assistencial e à saúde, direitos humanos e violência contra mulher. 

Além disso, ocorrerá reconhecimento de união estável, de dissolução e conversão em casamento; reconhecimento espontâneo de paternidade; guarda e modificação de guarda; pensão alimentícia e exoneração de alimentos; divórcio e conversão de separação judicial em divórcio; teste de DNA. 

Na área de saúde e assistência social, as pessoas poderão contar com testagem rápida de HIV, sífilis, hepatites B e C, Covid-19; vacinação contra Covid-19; aferição de pressão arterial; orientação para diabetes, tuberculose, uso de álcool e drogas; saúde bucal; cortes de cabelo; refeições e varal solidário. 

2ª Edição

A capital recebe o mutirão pela segunda vez. O primeiro Pop Rua Jud Pantanal foi realizado em 2023. Na ocasião, cerca de mil pessoas passaram por mais de 20 serviços. 
 
Em três dias de mutirão, as entidades participantes ultrapassaram a marca de 3 mil atendimentos. Na Justiça Federal, foram 65 audiências, com 43 acordos e três concessões de benefícios assistenciais e previdenciários.

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