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sem provas

Brasileira tenta visitar amigos na Irlanda
e é mandada para a prisão

Brasileira tenta visitar amigos na Irlanda
e é mandada para a prisão

FOLHAPRESS

21/07/2017 - 21h00
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A brasileira Paloma Aparecida Carvalho, 24, chegou a Dublin, na Irlanda, na terça-feira (18), com a expectativa de visitar amigos que fez no país entre 2015 e 2016, quando foi aluna de intercâmbio e "au pair" (babá).

No entanto, após cerca de uma hora de conversas com funcionários da imigração do aeroporto, foi enviada à prisão.

"Foi uma humilhação inacreditável. Não desejo para ninguém. Fiquei sem comer nem dormir por todo o tempo na cadeia. Não conseguia e ainda não consigo entender o porquê de terem feito isso comigo", diz Paloma à Folha de S.Paulo.

Ela conta que chegou em Dublin na tarde de terça (18), saindo da Suíça, onde tinha visitado os pais de seu noivo.

Carregando passaporte, passagem de saída, € 1.100 (cerca de R$ 4.000) e contatos de dois moradores locais em cujas casas ficaria hospedada, ela esperava entrar com tranquilidade no país. Não foi o que aconteceu.

"Assim que entreguei meu passaporte, a funcionária da imigração começou a me bombardear com perguntas sem deixar que eu respondesse até o fim. 'Qual o seu intuito com a visita'? 'Você esteve aqui em dezembro, por que já está voltando?'. E então ela começou a insinuar que eu estava mentindo, dizendo 'por que você não me fala a verdade? Você não está entrando para trabalhar aqui?'"

Depois de 20 minutos, a brasileira diz que foi informada de que não entraria na Irlanda e seria deportada para a Suíça, de onde havia chegado. Como o próximo voo para lá seria apenas na quinta-feira (20), ela teria que esperar em uma "acomodação".

Ao entrar na prisão de Dóchas, deparar-se com o aparelho de raio-x e passar pela sessão de fotos para detentas, a ficha caiu: estava sendo presa.

"Me colocaram em uma salinha bem estreita e com chão molhado. E então me pediram para tirar toda a minha roupa. Tive que ficar pelada para mostrar que não estava carregando nada. Eles pegaram meus pertences e me deram um saco com roupa de cama, copo, pijama, toalha."

Às 18h, havia se tornado uma detenta. Pouco depois teve acesso ao telefone, negado no aeroporto e na chegada à prisão. Ela, então, ligou para o noivo e para as pessoas que a receberiam.

"Foi uma cachorrada. Tenho passagem comprada para Dublin, mas agora eu tenho medo de ir visitar a minha filha. Se fizeram isso com uma menina, imagina o que não vão fazer com uma senhora que não fala inglês?", diz Vandete Carvalho, 52, mãe de Paloma.

Em Dóchas -pronuncia-se "dó-rãs", um presídio feminino de segurança média em Dublin- as celas são todas fechadas às 19h30. Um quarto do tamanho de "uns três passos longos", com três camas, televisão e um banheiro.

Paloma pediu água, a guarda orientou que ela tomasse da pia. Que estava coberta de vômito, já que sua companheira de cela, diz, era uma alcoólatra de 30 e poucos anos.

"Tirei o lençol do saco para arrumar a cama. Estava completamente manchado de sangue velho, já marrom. A moça que estava na cela não parou de vomitar a noite toda. Não consegui dormir."

Paralelamente, a alemã Karin Muller-Wieland, 38, da família que receberia Paloma em Galway, no outro extremo do país, buscava todos os meios possíveis de tirar sua "irmã" da prisão.

Ela procurou um advogado, que precisaria de 48 horas para enfrentar a burocracia judicial. Paloma seria deportada antes disso, na madrugada de quinta (20). Na embaixada brasileira em Dublin, Karin diz ter sido bem recebida, mas sem ajuda legal.

"Disseram que tem acontecido cada vez com mais frequência e que não teria o que fazer a não ser esperar a deportação", conta a alemã.

Na manhã de quarta (19), após tentativas fracassadas de comer ("batata, carne e vegetais que pareciam vômito, e uma sopa que parecia diarreia. As funcionárias pegavam a comida com a mão mesmo, com luvas, e uma presa ao meu lado comia com as mãos também"), Paloma recebeu ligação de Karin, que dizia que não havia conseguido nada para tirá-la da prisão ou deportá-la mais cedo.

"Eu me sentia terrível por ter falhado com ela. Somos todos gratos à Irlanda, a Paloma também. Mas o sistema de Justiça falhou com ela."

No final da tarde, a brasileira recebeu a notícia de que poderia sair. Sem perguntar os motivos, partiu em disparada.

Antes de sair, teve de ficar nua mais uma vez para a revista. Então, foi informada de que poderia ficar dez dias na Irlanda antes de deixá-la.

"Não nos falaram o porquê da soltura adiantada, mas provavelmente foi por causa da comoção pública. Falamos com nossos amigos, que também acionaram suas redes de contatos e o caso teve repercussão entre políticos, que se engajaram", diz Karin.

Em Galway, Karin e Paloma, que tem sido acompanhada por um psicólogo desde o ocorrido, planejam o que fazer nos próximos dez dias.

Elas devem viajar para a casa dos pais de Karin. Nesta sexta (21) iriam estudar as medidas que podem ser tomadas contra o governo irlandês e também para preservar Paloma -como não recebeu o passaporte de volta, ela teme ter sua entrada dificultada na Europa daqui em diante.

Procurada pela Folha de S.Paulo, a embaixada da Irlanda enviou declaração do Departamento de Justiça e Igualdade do país, afirmando que não comenta casos individuais.

"A Irlanda opera um sistema de imigração justo, seguro e efetivo. Os oficiais de imigração respeitam a dignidade de todas as pessoas e desempenham suas funções com profissionalismo e cuidado", diz.

A embaixada do Brasil na Irlanda também enviou posicionamento, afirmando que já "registrou sua posição de desacordo com a prática de envio de brasileiros inadmitidos a centros de detenção."

IFMS

Aprovados em curso de idiomas podem se inscrever até próxima quarta-feira

Foram ofertadas 340 vagas de inglês e espanhol em sete municípios do estado

06/02/2025 17h30

Foram ofertadas 340 vagas nos cursos de Espanhol I, Espanhol II, Inglês I e Inglês II

Foram ofertadas 340 vagas nos cursos de Espanhol I, Espanhol II, Inglês I e Inglês II Arquivo/Correio do Estado

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Os candidatos convocados na primeira chamada do processo seletivo para os cursos de idiomas a distância do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) podem se matricular até a próxima quarta-feira (12).

Foram ofertadas 340 vagas nos cursos de Espanhol I, Espanhol II, Inglês I e Inglês II, nas cidades de  Amambai, Antônio João, Costa Rica, Dourados, Nova Alvorada do Sul, Nova Andradina e Ribas do Rio Pardo.

As aulas terão início entre os dias 17 e 21 de março, e serão ministradas on-line no Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem (Avea), com a exigência de uma aula presencial por semana.

Oferecidos na modalidade de Formação Inicial e Continuada (FIC), os cursos são totalmente gratuitos e têm duração de cinco meses, totalizando 200 horas/aula.

A lista de candidatos convocados em primeira chamada está publicada na Central de Seleção do IFMS, onde também está disponível o resultado da prova de nivelamento.

Matrícula - Deve ser feita no Sistema de Matrículas do IFMS. O acesso pode ser feito com a conta GOV.BR.

Para se matricular,  o convocado (ou responsável legal) deve anexar ao sistema o documento oficial de identificação com foto (RG, CNH, Passaporte, etc.); CPF, caso não conste no documento de identificação; documento que comprove a escolaridade mínima exigida para o curso ou comprovante de escolaridade superior.

Ao acessar o sistema, é preciso confirmar as informações sobre a chamada, curso e campus/polo. Depois de “Solicitar Matrícula”, o candidato deve fazer o upload dos documentos digitalizados, legíveis e com boa qualidade (máximo 5MB por arquivo). Por fim, basta clicar em “Salvar e Finalizar” para encerrar o processo.

Candidatos sem acesso à internet podem fazer a matrícula presencialmente na Central de Relacionamento (Cerel) do campus ou polo para o qual se inscreveram, nos horários e endereços informados no Anexo III do edital.

Caso as vagas não sejam preenchidas na primeira chamada, novas convocações serão publicadas.

Serviço

Em caso de dúvida sobre o edital, o contato é o e-mail [email protected].

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Você sabia?

Saiba como viajar de graça em aeronaves da FAB

Força Aérea Brasileira disponibiliza vagas em aviões militares para qualquer cidadão viajar em território nacional; veja como se inscrever

06/02/2025 16h46

Cidadãos brasileiros podem viajar de graça em aeronaves da FAB

Cidadãos brasileiros podem viajar de graça em aeronaves da FAB Foto: Divulgação

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Você sabia que é possível viajar de graça pelo Brasil a bordo de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB)? Qualquer civil pode fazer ocupar um assento disponível para deslocamento em todo o território nacional, mas muita gente desconhece o serviço.

O transporte acontece por meio do Correio Aéreo Nacional (CAN), sendo necessário apenas ser brasileiro nato ou naturalizado e realizar inscrição no serviço, na região onde deseja embarcar, sem custos.

Conforme a FAB, a viagem está condicionada à disponibilidade de vagas e de aeronave com destino ao lugar requerido. Também é necessário ter flexibilidade de horários.

Isto porque o programa disponibiliza vagas em voos que já estão planejados, mas os lugares são limitados e dependem da capacidade da aeronave.

Como a prioridade são as operações e missões oficiais militares, a população civil inscrita no programa só pode embarcar quando há disponibilidade de assentos.

Não existem voos regulares, então não é possível programar uma viagem com muita antecedência, além de que as missões podem ser canceladas ou reagendadas de última hora, consequentemente, impossibilitando o embarque do civil.

Como viajar de graça em aviões da FAB?

De acordo com a Força Aérea Brasileira, a viagem sem custos é disponibilizada apenas para destinos em território nacional.

Para ter direito, basta se inscrever no Correio Aéreo Nacional da localidade onde se deseja embarcar. (Veja abaixo).

Qualquer cidadão brasileiro pode se inscrever no programa, sem restrição de idade, gênero ou classe social, mas menores de idade devem seguir regras específicas e passageiros de até 12 anos só podem viajar acomanhados de um adulto.

Não há um prazo, mas a solicitação deve ser realizada com antecedência, em coordenação com o posto CAN mais próximo da residência.

A FAB ressalta que a inscrição não garante a viagem, pois, como citado, o embarque está condicionado à disponibilidade de vagas e de aeronaves com destino ao local requerido.

A viagem ocorre em aproveitamento de alguma missão previamente planejada e o embarque de passageiros não representa custo algum, ou seja, não há cobrança de passagens ou taxas.

O cidadão pode viajar quantas vezes quiser, não há limite para usar as aenonaves da FAB, desde que haja a disponibilidade ao lugar de desejo do viajante.

O embarque e desembarque acontece sempre nas bases da Força Aérea nos estados.

Como se inscrever

A inscrição deve ser feita nas bases da Força Aérea em cada localidade.

Para se inscrever, é necessário apresentar documentos pessoais de identificação, como RG e CPF, além de comprovante de residência.

Após o cadastro, a pessoa recebe um comprovante de inscrição com um número de registro único.

No cadastro, é possível escolher um período de desejo da viagem, podendo indicar intervalo de dias em que a pessoa tem disponibilidade.

Depois, é só aguardar a confirmação da FAB, pois caso haja alguma vaga nos voos indicados pelo civil, ele é chamado.

Caso a pessoa seja chamada para o embarque, é proibido o uso de regatas, bermudas e sapatos de salto alto, sendo recomendado o uso de roupas neutras e confortáveis.

A FAB disponibiliza os contatos de cada unidade para que as pessoas procurem mais informações e façam sua inscrição. Confira:

Região Centro-Oeste

  • Campo Grande/MS - (67) 3368-3126
  • Anápolis/GO - (62) 3329-7572 / 3329-7573 / 3329-7047 / 3329-7048
  • Brasília/DF - (61) 99988-8740

Região Sul

  • Canoas/RS - (51) 3462-5166
  • Florianopólis/SC - (48) 3229-5021
  • Santa Maria/RS - (55) 3220-3309
  • Curitiba/PR - (41) 3381-1132

Região Sudeste

  • Pirassununga/SP - (19) 3565-7025 / (19) 3565-7205
  • Rio de Janeiro/RJ - (21) 2138-4205 / 2157-2317 / 2138-4020
  • São Paulo/SP - (11) 2465-2038 / 2465-2039
  • Lagoa Santa/MG - (31) 3689-3526

Região Norte

  • Belém/PA - (91) 3182-9517 / 3182-9519
  • Boa vista/RR - (95) 4009-1036 / 3194-1036 / 3194-1088
  • Manaus/AM - (92) 3614-1651
  • Porto Velho/RO - (69) 3211-9722 / 3211-9725

Região Nordeste

  • Natal/RN - (84) 3644-7135 / 3644-7136
  • Recife/PE - (81) 2129-8421
  • Salvador/BA - (71) 3377-8225

Correio Aéreo Nacional

O Correio Aéreo Nacional é um serviço postal militar brasileiro iniciado em 1931, com o objetivo de integrar as diversas regiões do país e permitir a ação governamental em comunidades de difícil acesso.

Com o passar dos anos, foi incluído o transporte de civis, que otimiza os recursos da Força Aérea sem custos adicionais.

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