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Cadela ferida por bomba tem alta e 200 interessados em adoção

Cadela ferida por bomba tem alta e 200 interessados em adoção

terra

12/07/2012 - 12h30
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A cadela Menina, ferida ao morder uma bomba arremessada por um ex-produtor do cantor Thiaguinho em 30 de junho, tem uma lista com 200 pessoas interessadas em adotá-la. Com o impacto da explosão ela teve o tímpano perfurado, perdeu a audição do ouvido esquerdo e está com uma pequena hemorragia no lado direito, que pode deixá-la completamente surda. A avaliação é do veterinário Eicke Bucholtz Júnior, que deu alta hospitalar para o animal nessa quarta-feira (11), mas determinou a continuidade da medicação para evitar infecções. A cadela está sob os cuidados da UPA (Associação Protetora dos Animais).

Bucholtz Júnior tratou do animal desde a sua entrada na clínica na noite do incidente, após receber ajuda de integrantes da UPA. Ele acredita que o animal possa se recuperar por completo em no máximo 60 dias. Além do problema na audição de Menina, o estampido provocou a fratura na mandíbula, perda de dois dentes, queimadura na língua e céu da boca. "Ela deve evitar mastigar alimentos de consistência dura e consumir uma comida mais mole, mais pastosa", afirmou. Porém, no decorrer de dois meses, ela pode voltar a consumir uma ração mais dura, já que a cirurgia na região maxiliar foi bem-sucedida.

O veterinário conta que a cadela passou por um grande estresse emocional, mas está menos assustada e já consegue se levantar e caminhar. Ele calcula que o sangramento do ouvido esquerdo deve estancar em algumas semanas, quando outra avaliação será realizada.

Dentre os 200 pedidos de adoção, a entidade tem uma carta do cantor Thiaguinho, entregue por uma pessoa que se apresentou como seu advogado. O cantor já havia manifestado pelas redes sociais interesse em ficar com a cachorra e fez uma visita relâmpago quando ela ainda estava internada na clínica veterinária. Menina é uma cadela sem raça definida e mora em uma casinha instalada sob a estrutura de um ponto de táxi em frente ao hotel. Ela vive pelas ruas da região recebendo atenção de taxistas e funcionários do comércio local.

O ex-produtor José Manoel Giardini Sobrinho, 28 anos, que era integrante da equipe técnica foi demitido por Thiaguinho após o acidente com a cadela Menina, se apresentou no dia 3 de julho a Delegacia de Defesa aos Animais de Campinas. Segundo o delegado Antônio Erivelton Piva Júnior, o ex-produtor assumiu ter atirado o artefato explosivo da janela de uma van ao sair do Hotel Nacional Inn, Jardim do Trevo.

O ex-produtor disse que não teve a intenção de ferir a cadela, já que não havia notado sua presença na rua. O delegado já ouviu outras testemunhas, dentre elas os funcionários da equipe técnica de Thiaguinho, manobristas do hotel, taxistas, funcionários de um posto de combustível e de uma borracharia.

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Motoentregadores terão ponto de 'apoio' em Campo Grande

Local contará com banheiros, áreas de descanso e bebedouros com água potável

23/04/2025 09h45

Motoentregadores terão ponto de 'apoio' em Campo Grande

Motoentregadores terão ponto de 'apoio' em Campo Grande Gerson Oliveira

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Entrou em vigor nesta quarta-feira (23), a Lei que dispõe obriga a criação de pontos de apoio para motoentregadores em Campo Grande. A iniciativa tem como objetivo proporcionar melhores condições de trabalho e bem-estar aos profissionais que atuam na entrega de alimentos e produtos pelas plataformas iFood, Loggi, Rappi, Uber Eats, Cornershop, 99 Food e qualquer outra que opere neste município, seja por meio de cooperativas, aplicativos ou iniciativa privada.

Os pontos de apoio devem contar obrigatoriamente, com a seguinte infraestrutura: 

  • I - banheiros com instalações adequadas;
  • II - tomadas para recarga de dispositivos eletrônicos;
  • III - áreas de descanso equipadas com assentos e cobertura;
  • IV - bebedouros com água potável;
  • V - espaço para estacionar bicicletas e motocicletas.

Também será da obrigação das empresas de aplicativos, de entregas e de transporte individual privado, manter, no mínimo, um ponto de apoio em áreas estratégicas definidas pela empresa, com livre acesso aos seus entregadores, motoristas e demais colaboradores.

Em pontos de apoio criados e mantidos pela Prefeitura não serão autorizadas a exploração comercial e/ou cobrança de valores para uso do espaço assim como fica proibida a venda, o fornecimento e o consumo de bebidas alcoólicas nas paradas.

Já a localização dos pontos de apoio será definida pelo Poder Executivo, considerando a demanda e a circulação de motoentregadores nas regiões da cidade.

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PF cumpre mandado em MS e desmantela esquema de fraude bilionária no INSS

Operação deflagrada nesta quarta apura esquema nacional de descontos não autorizados em aposentadorias e pensões

23/04/2025 09h15

PF apreendeu Porsche avaliada em quase R$ 1 milhão

PF apreendeu Porsche avaliada em quase R$ 1 milhão Foto: Divulgação / PF

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Com mandado de prisão em Mato Grosso do Sul, a Controladoria-Geral da União e Polícia Federal deflagraram nesta quarta-feira (23) uma operação contra um esquema nacional de descontos associativos não autorizados em aposentadorias e pensões no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

A operação contou cerca de 700 policiais federais e 80 servidores da CGU que cumprem 211 mandados de busca e apreensão, ordens de sequestro de bens no valor de mais de R$ 1 bilhão e seis mandados de prisão temporária no Distrito Federal e em outros 12 estados: Alagoas, Amazonas, Ceará, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, São Paulo e Sergipe. Em um dos locais, a PF encontrou Porsche Taycan azul claro, sem placas, modelo avaliado em quase R$ 1 milhão. 

PF apreendeu Porsche avaliada em quase R$ 1 milhão

Pelos cálculos dos investigadores, as entidades cobraram de aposentados e pensionistas o valor estimado de R$ 6,3 bilhões, no período entre 2019 e 2024. Presidente do INSS, Alessandro Stefanutto, foi afastado da sua função.

Além do presidente, outros cinco servidores do órgão foram afastados por determinação judicial. Segundo a PF, entidades que representavam aposentados e pensionistas descontaram irregularmente parte de mensalidades associativas aplicadas sobre benefícios previdenciários.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção ativa, passiva, violação de sigilo funcional, falsificação de documento, organização criminosa e lavagem de capitais.

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