Afastado e preso, o vice-prefeito Gilmar Olarte chegou há pouco na sede do Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) para prestar depoimento. Por ser o primeiro investigado da Coffee Break a depor detido, Olarte foi levado ao prédio em uma viatura, mais conhecida como camburão, da Polícia Militar.
Sem falar com a imprensa, Olarte entrou na sede do grupo de investigação do Ministério Público por volta das 9 horas e segundo o advogado Jail Azambuja não há expectativa que ele fale com os repórteres na saída do prédio.
A defesa do vice-prefeito afastado aguarda deferimento, ainda nesta manhã, de pedido de habeas corpus impetrado no Superior Tribunal de Justiça (STJ).
A análise do pedido, que foi feito pelos advogados na sexta-feira (2), dia da prisão de Olarte, ainda não ocorreu porque houve resolução do STJ que novos pedidos do processo só seriam avaliados depois da publicação da decisão que soltou João Amorim, na sexta-feira.
A decisão foi publicada às 5h23 de hoje e a defesa aguarda análise do pedido de liberdade de Gilmar Olarte.
PASSOU MAL
Olarte está detido na Companhia de Guarda e Escolta da Polícia Militar e precisou ser levado, por volta das 21 horas de ontem, para o Hospital Unimed Campo Grande, o Miguel Couto. Com indisposição, Olarte foi atendido e liberado por volta das 23 horas, o atendimento mesmo durou menos de 1 hora.
Olarte deve ser um dos últimos a ser ouvido pelo Ministério Público na Coffee Break. Ontem, o empresário João Amorim foi até o Gaeco, mas em depoimento de 3 horas ele pouco falou. Na chegada e na saída, Amorim não falou com a imprensa.
