A Prefeitura de Três Lagoas, através da Secretaria Municipal de Saúde, por meio do setor de Vigilância em Saúde, vem alertando a população quanto aos perigos da leishmaniose e o aumento das condições favoráveis à proliferação do mosquito transmissor da doença.
Nesta época do ano, em que as chuvas de verão se tornam constantes, aumenta o perigo da proliferação do mosquito flebótomo, também conhecido como mosquito-palha, birigui.
A dica é que os proprietários de imóveis rastelem seus quintais diariamente e recolham as frutas em decomposição, enterrando-as ou armazenando-as devidamente em sacos de lixo para serem recolhidos pelos coletores, seguindo as orientações dos Agentes Comunitários de Saúde e dos Agentes de Controle de Endemias.
Em Três Lagoas, eles visitam periodicamente as residências e orientam as famílias quanto aos procedimentos corretos que devem adotar para evitar a dengue e a leishmaniose.
A doença é transmitida pelo mosquito-palha que, ao picar animais já contaminados (cães ou gatos), transmite a doença às pessoas, quando também picadas pelo inseto.
Número de casos de leishmaniose permanece estável
Apesar do número de casos de leishmaniose ter permanecido estável nos últimos dois anos, continuam as ações educativas e preventivas contra a doença, para que ela não avance e não se transforme em surto ou até epidemia, ressaltou a diretora de Vigilância em Saúde, Neide Yuki. “Nas mesmas ações e mutirões contra a dengue, orientamos os Agentes Comunitários de Saúde e os Agentes de Controle de Endemias a dar também atenção especial à leishmaniose”, informou.
Em 2010, a Secretaria Municipal de Saúde registrou 17 casos confirmados de leishmaniose. Infelizmente, desse total, resultaram dois óbitos.
Neste ano, conforme dados divulgados até 9 de dezembro, o número de casos de leishmaniose havia chegado a 10 confirmados e duas pessoas haviam morrido.
O estado clínico do paciente de leishmaniose, na maioria dos casos, se agrava, em crianças e pessoas idosas.


