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Segurança é reforçada durante festividades de fim de ano em Campo Grande

São cerca de 404 agentes da Guarda Civil Metropolitana para ações preventivas

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Com a chegada das festas de fim de ano, Campo Grande receberá um reforço de cerca de 404 agentes da Guarda Civil Metropolitana para trabalhos preventivos em operação especial que irá atuar nas regiões da cidade até 7 de janeiro de 2023. 

Além do efetivo dos agentes de segurança, a GCM contará também com câmeras de videomonitoramento, que estão instaladas no quadrilátero central e ao longo de 1.700 metros da Rua 14 de Julho. 

A GCM informa que o efetivo terá reforços de viaturas de duas e quatro rodas, para patrulhamentos preventivos nas praças, terminais e logradouros.

Os terminais de ônibus receberão atenção especial dos agentes de segurança do Estado, devido ao grande número de pessoas que irão circular neste período festivo.

É o que aponta o Secretário-adjunto da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (Sesdes), Anderson Gonzaga da Silva Assis.

Para ele, desde o dia que foi dado o início da Operação Natalina,  na primeira semana de dezembro, a circulação de pessoas no Centro da cidade teve um aumento de 20% já no primeiro final de semana. 

“O pagamento do 13º salário dos servidores municipais e trabalhadores das empresas privadas já trouxe as pessoas para o centro da cidade, principalmente no sábado e domingo”, explicou Assis.

A Sesdes, por intermédio da Superintendência do Comando da Guarda Civil Metropolitana (SCGC), fica responsável em proporcionar segurança das pessoas, com ponto base e rondas com emprego de logística, viaturas duas e quatro rodas (motos e veículos), micro-ônibus, monitoramento por câmeras e drones.

As ações serão executadas em turno de 12 horas, iniciando às 10h até às 22h.

Com relação à logística, a Superintendência do Comando da Guarda Civil Metropolitana empregará 42 viaturas, sendo duas e quatro rodas, 6 bicicletas, além de 1 micro-ônibus de base de apoio, no período previsto.

Reforço da PM

Conforme noticiado pelo Correio do Estado, a Polícia Militar de Mato Grosso do Sul (PM- MS), também aumentará o efetivo durante o final do ano. A Operação Boas Festas seguirá até o dia 9 de janeiro de 2023 e objetiva o reforço policial nos 78 municípios do estado

Participarão da Operação as unidades especializadas da PM, como Batalhão de Choque, Bope, Batalhão de Polícia Militar Rodoviária, Batalhão de Trânsito, Esquadrão de Cavalaria e Batalhão de Polícia Militar Ambiental.

Segundo o coronel Emerson Almeida, comandante do Policiamento Metropolitano da PM, todas as demandas existentes foram mapeadas para a elaboração das estratégias.

Segundo ele, o Batalhão Virtual foi criado com as demandas repassadas por cada comandante de área.

"Cada comandante passou suas demandas nos seus bairros, na área central, o que precisaria para o final de ano e, em cima dessas demandas, criamos cartões programas para aplicar o policiamento com esses 200 policiais todos os dias, seguindo o horário comercial, inclusive esse horário especial de fim de ano", disse.

Apesar dos locais mapeados, o coronel explica que o telefone 190 continua disponível para denúncias da população.

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Rodovia da morte

Motorista bêbada bate em ponte, capota e idosa morre afogada em MS; veja vídeo

Carro era ocupado por três pessoas, duas foram socorridas e encaminhadas para o hospital de Rio Brilhante; a condutora foi presa

08/02/2025 09h33

Com o impacto da batida, veículo ficou completamente destruído

Com o impacto da batida, veículo ficou completamente destruído Reprodução, Rio Brilhante em Tempo Real

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Uma idosa de 61 anos, identificada como Terezinha Ezidio de Brito, morreu no começo da noite dessa sexta-feira (7), em Rio Brilhante, a 164 quilômetros de Campo Grande.

Terezinha estava junto com outras duas pessoas em um Fiat Pálio, que capotou após perder o controle e colidir contra a barreira lateral da ponte do Rio Brilhante, na rodovia BR-163.

Depois da batida, a idosa teria sido ejetada para fora do carro, e caiu nas águas do Rio Brilhante. Em razão da dinâmica do acidente, a idosa não resistiu e morreu. O corpo de Terezinha foi localizado a cerca de 300 metros do local do acidente.

Já a condutora, de 27 anos, foi socorrida com ferimentos leves juntamente com a outro passageiro. Ambos foram encaminhados para o hospital de Rio Brilhante, onde receberam atendimento médico e realizaram exames.

Bafômetro constatou forte embriaguez

Após receber alta, a motorista foi conduzida pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para a Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) de Dourados, para realização do flagrante por dirigir embriagada.

Isso porque o teste do bafômetro apontou um total de 0.79 mg/L de álcool no organismo da motorista. O índice é 19,75 vezes maior do que o limite permitido no teste, que é de 0,04 mg/L de álcool. Nesse sentido, o teste constatou o consumo de grande quantidade de álcool pela condutora antes de dirigir o veículo.

A motorista relatou em depoimento que seguia no sentido Dourados a Campo Grande, quando ao se aproximar da ponte, um carro teria invadido a pista contrária e, para não bater de frente, ela jogou o carro contra a proteção lateral da ponte. O caso segue em investigação pela Polícia Civil.

Em vídeo publicado pelo site Rio Brilhante em Tempo Real, é possível identificar a força da batida. A frente e as laterais do Fiat Pálio ficaram completamente destruídas. Confira o vídeo completo:

 

 

Confira mais imagens do local do acidente:

 
Reprodução, Rio Brilhante em Tempo Real

Terceira morte em cinco dias

Conhecida como "rodovia da morte", a BR-163 foi palco de outras duas mortes apenas nesta semana. Na última quarta-feira (5), uma idosa de 77 anos, identificada como Leidir Pereira Reis de Oliveira, morreu após capotamento na na altura do quilômetro 550, zona rural de Campo Grande.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a vítima seguia junto com o marido em um veículo Toyota Hilux CS4X4 de cor branca.

Quando, por volta por volta das 11h36, um caminhão teria obrigado o casal a sair da pista, situação que ocasionou um capotamento e o falecimento da idosa.

Apenas dois dias antes da morte de Leidir, na última segunda-feira (3), um menino de apenas 8 anos também morreu na rodovia após ser atropelado por uma motocicleta.

O acidente ocorreu em Rio Verde do Mato Grosso - localizado a 203 km de Campo Grande - no final da manhã.

O menino estava na beira da estrada quando escapou da mão de sua mãe, tentou atravessar a via correndo e acabou sendo atingido pela moto.

A criança chegou a ser encaminhada para o Hospital Geral Paulino Alves da Cunha (HGPAC) em estado gravíssimo e seria transferida para Campo Grande. No entanto, também não resistiu aos ferimentos.

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ASSISTÊNCIA

Programa quer indígenas gerando renda na agricultura

Parceria entre o IFMS e o Ministério dos Povos Indígenas tem o objetivo de promover a autonomia financeira das comunidades

08/02/2025 09h30

Cacique Alder lidera um projeto de piscicultura na Aldeia Água Bonita

Cacique Alder lidera um projeto de piscicultura na Aldeia Água Bonita Foto: Saul Schramm

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Com o objetivo de dar autonomia financeira aos indígenas, além de garantir sua segurança alimentar, será executado, por meio de uma parceria entre o Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) e o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), o programa Teko Porã: Fortalecimento do Bem Viver do Povo Guarani-Kaiowá, que fomentará geração de renda na agricultura e na piscicultura.

Para tirar do papel a iniciativa, que contém 9 metas, o IFMS abriu, nesta quinta-feira, um processo seletivo para montagem da equipe de interessados em ajudar a implementar o programa. 

Será feito um cadastro dos profissionais de diversas áreas para atuar como bolsistas e colaboradores nas atividades que serão realizas nas comunidades indígenas do Estado.

Entre as metas está o fomento à piscicultura sustentável, que tem como objetivo a implementação de tanques elevados para a criação de peixes nas comunidades indígenas, contribuindo para a segurança alimentar e a geração de renda, além de promover práticas de manejo sustentável e participação comunitária.

Também está nas metas a implementação de quintais produtivos, que pretende promover a agricultura sustentável nas comunidades indígenas por meio da criação de espaços para cultivo que fortaleçam a segurança alimentar, resgatem tradições alimentares e estimulem a autonomia econômica das famílias.

O programa voltado para a etnia guarani-kaiowá surgiu por meio das diligências da coordenação do Departamento de Mediação e Conciliação de Conflitos Fundiários Indígenas (Demed) do MPI, que instituiu um gabinete de crise, no dia 22 de setembro de 2023, com a finalidade de propor ações concretas em função da violação de direitos humanos do povo guarani-kaiowá na região sul do Estado. 

“O MPI realizou três diligências no sul do Estado, totalizando 51 visitas a localidades habitadas pelos guarani-kaiowá, em 20 municípios. Diante desse contexto, o gabinete propôs o programa Teko Porã, com investimento de cerca de R$ 6 milhões, composto por um conjunto de seis iniciativas voltadas à efetivação de direitos do povo [indígena]”, afirmou o secretário-executivo do MPI, Eloy Terena.

PROCESSO SELETIVO

De acordo com o Ministério dos Povos Indígenas, estão sendo ofertadas 47 bolsas para profissionais de diversas áreas interessados em participar do projeto. As bolsas têm valores mensais que variam de R$ 700 a R$ 3.900, dependendo da categoria. 

As inscrições começaram na quinta-feira e seguirão até o dia 16 de fevereiro, no site do IFMS. O início das atividades do projeto está previsto para março.

O edital selecionará profissionais e estudantes para compor as equipes das diferentes metas do projeto. As funções incluem, mas não se limitam a: antropólogos, engenheiros (ambiental, civil, elétrico e agrônomo), arquitetos, economistas, psicólogos, sociólogos, técnicos especializados em piscicultura, eletrotécnica, audiovisual e informática, intérpretes de guarani, jornalistas/documentaristas, fotógrafos e técnicos audiovisuais e estudantes de diversas áreas, como técnico em meio ambiente, agropecuária, eletrotécnica e engenharia de pesca.

FONTE DE RENDA

Em Mato Grosso do Sul, já existem algumas iniciativas dentro de comunidades indígenas de projetos agrícolas por meio de quintais produtivos e de piscicultura, porém, a proposta é de disseminar a ideia e o conhecimento das práticas dessas atividades para a comunidade guarani-kaiowá.

Em Campo Grande, na Aldeia Urbana Água Bonita, localizada na região do Nova Lima, começou em setembro de 2020 um projeto de piscicultura, idealizado pelo cacique Alder Romeiro Larrea.

O projeto já rendeu centenas de quilos de tilápia para as 10 famílias responsáveis pelos tanques. Nos tanques, é utilizado um sistema que funciona com duas bombinhas de máquina de lavar roupas e que permite reutilizar a mesma água desde quando o projeto começou. 

“Com a criação de peixes, a tendência da gente é de colocar a maior quantidade possível de pessoas da aldeia para se ocupar nos projetos, ter um complemento de renda ou mesmo uma fonte principal de renda”, explicou Alder. 

Na Terra Indígena (TI) Buriti, localizada no município de Sidrolândia, a prática da piscicultura, apoiada pela prefeitura, também rendeu à comunidade terena uma boa fonte de renda, porém, segundo o cacique Arildo Terena, o projeto foi paralisado recentemente.

Por meio do governo do Estado, o projeto Quintal Produtivo, criado em 2023, atende cerca de 2 mil famílias indígenas, que produzem e usufruem do cultivo em suas terras. O objetivo é incentivá-las, com materiais, ferramentas, mudas, sementes e instruções técnicas, para fazer o preparo do solo e o plantio.

O projeto realiza a entrega de mudas nas aldeias das regiões de Aquidauana, Nioaque, Dourados e Caarapó. As mudas são de alimentos tradicionais indígenas, como mandioca, maxixe, quiabo, cana-de-açúcar, batata e algumas mudas frutíferas.

SAIBA

Conforme informado pelo Correio do Estado, o MPI prepara um pacote de políticas públicas voltadas para o povo guarani-kaiowá que deverá ser divulgado na entrega da posse oficial da Terra Indígena Ñande Ru Marangatu, em Antônio João.

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