Na cidade de Bonito-MS, senador Nelson Trad Filho (PSD) falou sobre o plano diretor de Campo Grande e afirmou que a Capital é a oitava cidade no País que menos gasta com aterro. As declarações do senador ocorreram durante a Conferência da Carta Magna, no Terceiro Curso Nacional do Direito da Flora, em Bonito, para desembargadores, juízes federais e estaduais do País. Os dados apontados por Nelson Tard Filho são do demonstrativo do gráfico do relatório do SNIS de 2017.
No evento, organizado pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) com apoio do Tribunal de Justiça de MS, por meio da Escola Judicial de MS (Ejud-MS), o parlamentar ministrou, neste sábado (14), palestra sobre o Congresso Nacional e as Florestas. “É uma honra falar com um grupo tão seleto em Bonito, no nosso santuário ecológico. Segundo o desembargador Júlio Siqueira, pela primeira vez Mato Grosso do Sul faz um evento dessa magnitude”, disse o senador.
Em 60 minutos, o senador explicou as ações do Senado e da Câmara dos Deputados, com a atuação das comissões temáticas para tratar sobre o meio ambiente, como agentes fiscalizadores por meio de audiências públicas para investigar denúncias, citou o debate sobre a situação de Bonito entre autoridades e ambientalistas e comentou sobre o cenário da Floresta Amazônica.
O ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Antonio Herman Benjamin, (diretor-geral da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados), declarou que fica admirado com Campo Grande devido a “beleza da Capital” e disse que a cidade sul-mato-grossense se parece com Singapura.
Também participaram da palestra: os desembargadores Júlio Roberto Siqueira Cardoso, diretor-geral da Escola Judicial de MS; e José Lunardelli, diretor da Escola de Magistrados da Justiça Federal da 3ª Região (EMAG), e dezenas de desembargadores e juízes federais e estaduais. “O curso possibilitou aos participantes a identificação e a análise de aspectos jurídicos, científicos e práticos da legislação ambiental, especialmente quanto às leis de Política Nacional do Meio Ambiente e dos Crimes Ambientais, ao Sistema Nacional de Unidades de Conservação, e à tutela da Floresta Amazônica e do Cerrado”, comentou o desembargador Júlio Siqueira.