A queda de cabos de fibra óptica e telefonia de postes na rua da Divisão, no bairro Parati, tem causado transtornos para comerciantes de estabelecimentos na região, que estão sem internet há pelo menos dois meses.
Ao Correio do Estado, Bruno Marinho, de 25 anos, que trabalha em uma barbearia próximo de onde os cabos estão soltos, relatou que eles foram arrancados por uma carreta bitrem, mas não viu a qual empresa o veículo pertence.
O barbeiro ainda acrescentou que o mesmo acidente aconteceu duas vezes: na primeira vez a empresa de internet arrumou o cabo de fibra óptica, mas, depois de uma semana, a carreta o arrancou novamente.
“Estamos há dois meses sem internet porque a empresa consertou, mas uma carreta bitrem passou aqui na rua e arrancou de novo”.
Ainda segundo Marinho, a provedora de internet deu o prazo de uma semana para reconectar a fibra óptica no poste novamente.
“Isso [falta de internet] atrapalha o serviço porque costumamos oferecer a wi-fi para nossos clientes durante o atendimento e agora também precisamos pagar o crédito da maquininha de cartão”, aponta.
Quem também está sendo prejudicado pelos cabos soltos é Gabriel Santos, de 17 anos, que trabalha como atendente em um pet shop próximo ao local onde os fios se arrastam no chão.
Ele relatou que se desloca para o trabalho de bicicleta e todos os dias passa pelo local onde os cabos estão soltos e tem medo deles causarem acidente, embora isso nunca tenha acontecido com ele.
“Atrapalha bastante porque às vezes bate um vento e os fios entram no caminho. Nunca caí, mas dá medo de causar acidente”, conclui.
Em nota, a Energisa orientou que os fios instalados nos postes de toda cidade não devem ser manuseados pela população, independente dos cabos serem de energia, telefonia ou internet.
Ainda acrescentou que a manutenção deve ser realizada apenas por profissionais habilitados que estejam a serviço da concessionária ou de empresas autorizadas.