Cidades

FESTA DA FÉ

Casais se casam de forma coletiva em festejo de paróquia

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro completou 78 anos

RAFAEL RIBEIRO

03/08/2019 - 11h24
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Em comemoração aos 78 anos da igreja de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, 36 casais casaram de forma comunitária e partilharam do tradicional bolo gigante, na manhã deste sábado (3). 

A celebração matrimonial coletiva é realizada pelo Santuário duas vezes ao ano. Ainda neste sábado, será a partilha do tradicional bolo gigante, após a missa solene dos 78 anos, às 19h. 

Os casais participaram de encontros de formação com palestras sobre a importância do sacramento do matrimônio e receberam os sacramentos iniciais que não possuíam, como batismo, 1ª Eucaristia e Crisma. Desde 2005, quando teve início a legitimação matrimonial realizada pelo Santuário, quase 700 casais já participaram da cerimônia. 

Ainda em comemoração aos 78 anos da igreja acontecerá também no domingo (4) acontece a 1ª Corrida Perpétuo Socorro, com largada às 8h, em frente aos Santuário. Haverá percurso de 5 km e 2km, além de caminhada. As inscrições ainda podem ser efetuadas na secretaria do Santuário nesta sexta-feira e no sábado pela manhã e na loja Centauro do Shopping Norte Sul, neste sábado (3) das 10h às 19h, onde estará acontecendo a distribuição dos kits. 

78 anos de história 

Construída no bairro Amambaí, a inauguração aconteceu no dia 3 de agosto de 1941. Mas a paróquia teve início dois anos antes, em 1939, fundada pelo então Bispo de Corumbá, Dom Vicente Priante, ficando sob os cuidados da Congregação do Santíssimo Redentor dos Missionários Redentoristas. A igreja foi tombada, no 13 de julho de 2018, como patrimônio histórico do município. Conforme o documento do tombamento, o processo é justificado por seu valor histórico e arquitetônico. 

Os projetos originais da Igreja e da residência dos redentoristas nasceram juntos. Ambos são datados de 9 de novembro de 1939 e possuem Joaquim Teodoro de Faria como responsável técnico, que até mesmo foi nomeado prefeito de Campo Grande na década de 40, segundo o documento do processo de tombamento do Santuário como patrimônio histórico e cultural do município. Mas a construção da Igreja teve início em 1940, conforme a data entalhada na Pedra Fundamental, localizada a esquerda de quem entra no Santuário. 

A arquitetura impressiona muitos devotos. É considerada uma das mais belas igrejas do Estado e os estudos arquitetônicos mostram que foi inspirada na Basílica de Santo Apolinário em Classe, localizada em Ravena (Itália). 

A cor avermelhada da igreja é originária do material da Cidade Morena empregado na alvenaria. O brilho presente na edificação é devido a utilização de pó de mica, um dos três componentes do granito. 

Naquele tempo, Campo Grande começava a se desenvolver ainda no Estado de Mato Grosso (Uno). Localizada a direita do córrego Segredo e próxima a linha ferroviária que por muito tempo esteve em atividade, a Igreja foi construída em meio ao conjunto militar. 

Por isso é possível afirmar que o Santuário foi fundamental para o desenvolvimento do então pujante bairro Amambaí. A Avenida Afonso Pena ainda não possuía o prolongamento até a região. As ruas principais eram em torno da Cabeça de Boi.  

No dia 10 de janeiro de 1999, o então Arcebispo de Campo Grande, Dom Vitorio Pavanello, publicou o decreto de elevação da Igreja a Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, motivado pelas tradicionais novenas que acontecem todas as quartas-feiras. 

O Santuário Nossa Senhora do Perpétuo Socorro ainda contribuiu para o surgimento de novas paróquias, como a Cristo Luz dos Povos (26/03/1967), Nossa Senhora Auxiliadora (30/05/1971), Nossa Senhora da Conceição Aparecida (08/12/1982), Cristo Bom Pastor (01/12/2000) e Santo Afonso Maria de Ligório (12/02/2011). 

O Santuário passou a ter caráter Estadual com a publicação de dezembro de 2017 que tornou Nossa Senhora do Perpétuo Socorro a Padroeira de MS.  

Atualmente, o Santuário de Campo Grande é o que mais realiza novenas em todo o mundo, com 18 novenas, de hora em hora, a partir das 6h até às 23h, que reúne em média cerca de 25 mil pessoas. 

Cidades

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Um dos suspeitos já estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN

20/03/2025 17h00

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS

Pai e filho são presos por roubarem e sequestrarem idoso em MS Divulgação

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Três homens, incluindo pai e filho, foram presos por envolvimento em um roubo cometido contra um idoso de 66 anos no município de Miranda, ocorrido na noite do dia 18 de março de 2025.

Na ocasião, os homens invadiram uma conveniência em Miranda, onde, além de subtrair jóias e outros pertences da vítima, mantiveram o idoso sob ameaça, utilizando uma arma de fogo. Após tomar conhecimento do crime, o DRACCO iniciou as investigações para identificar os responsáveis, recuperar os objetos roubados e apreender a arma usada no crime.

A operação contou com a troca de informações entre as equipes do DRACCO e as Polícias Civil e Militar de Bonito. Após diligências, os policiais identificaram três suspeitos: I.P.O. (50), líder do grupo, seu filho W.F.O.L. (26) e J.S.R.J. (34).

Já na tarde da última quarta-feira (19), o líder do grupo foi localizado enquanto se deslocava para Campo Grande, dirigindo um veículo GM/Onix de cor prata. Durante a busca no veículo, os policiais encontraram as jóias roubadas, que foram prontamente reconhecidas pela vítima.

Além disso, foi constatado que o suspeito estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica, mas havia instalado dois bloqueadores de sinal para dificultar o monitoramento pela AGEPEN/MS.

Dando continuidade às investigações, policiais civis e militares de Bonito conseguiram prender W.F.O.L. e J.S.R.J. e apreenderam a arma usada no crime um revólver calibre .38 além de roupas e outros objetos relacionados ao crime.

Os três suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de roubo contra pessoa idosa, com as qualificadoras de concurso de agentes, emprego de arma de fogo e restrição da liberdade da vítima. Vale ressaltar que tanto I.P.O. quanto seu filho W.F.O.L. possuem passagens na polícia, por crimes como roubos e extorsão mediante sequestro.

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Cidades

Polícia indicia "falsa biomédica" que deformou paciente em Campo Grande

A suspeita, que não possui nível superior, foi investigada após quatro mulheres que passaram por procedimentos estéticos irem parar no hospital, e uma delas ficar com deformidades

20/03/2025 15h33

Crédito: Freepik

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Uma mulher de 27 anos, que atendia pacientes se passando por biomédica e esteticista e levou pacientes a diversas internações após o atendimento, foi indiciada pela Polícia Civil de Campo Grande.

A investigação teve início quando quatro mulheres que foram atendidas pela suspeita, que atuava em um espaço de coworking, apresentaram sintomas graves após um tratamento estético de preenchimento labial em setembro de 2024.

A suspeita sequer possui formação superior e, ainda assim, se apresentava para as clientes como biomédica e esteticista.

Para se ter ideia, depois de realizar o procedimento, as vítimas foram parar no hospital, passaram por atendimento médico e, em um dos casos, uma paciente precisou ser submetida a uma traqueostomia.

Os laudos do Instituto de Medicina e Odontologia Legal (Imol) indicaram que, ocorreram lesões de natureza gravíssima, já que uma vítima acabou com deformidade permanente na região da mandíbula em decorrência de fibrose.

Investigação

Policiais da Segunda Delegacia de Polícia (2ª DP) apreenderam, na residência da investigada, medicamentos de uso estético que só podem ser utilizados por profissionais formados em medicina, odontologia e biomedicina.

Além disso, a medicação não estava armazenada da maneira indicada. Outro ponto é que os produtos não possuíam registro da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e foram importados ilegalmente.

Na casa da “falsa biomédica”, a equipe localizou um diploma de estética falsificado em nome de uma faculdade de Campo Grande, o que, segundo a investigação, foi utilizado para induzir os pacientes ao erro, já que confiavam na suposta formação técnica da profissional.

Ao analisarem o certificado, os peritos constataram que o documento era falso.

Com isso, a Polícia Civil acionou a Justiça, que proibiu a mulher de continuar atuando como esteticista. A suspeita foi indiciada por lesão corporal de natureza gravíssima, uso de produto medicinal sem registro na Anvisa, indução do consumidor a erro e uso de documento falso.

O próximo passo fica a cargo do Ministério Público, que definirá por quais crimes ela será denunciada. Para se ter ideia, somando apenas as penas mínimas dos delitos cometidos, a reclusão ultrapassa dez anos e pode chegar a mais de 25 anos no máximo.

“São, em geral, métodos invasivos, com injeção de medicação além da derme”, explica a delegada que atuou no caso, Bárbara Alves. “São procedimentos caros, então o interessado deve sempre desconfiar de preços muito promocionais e pesquisar antes se o profissional possui registro no conselho de sua categoria”, alertou a Polícia Civil.

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