Cidades

INSEGURANÇA

Casos de sequestro para roubos crescem em Mato Grosso do Sul

Levantamentos indicam aumento de 38% nesse tipo de ocorrência

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Os casos de sequestro-relâmpago aumentaram 38% em Mato Grosso do Sul no primeiro semestre deste ano. Nos primeiros seis meses, segundo levantamentos da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública  (Sejusp), já ocorreram no Estado 72 episódios, contra  52 do mesmo período do ano passado, situação que tem gerado temor entre a população.

Ontem, por exemplo, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu dois indivíduos com um veículo Fiat Toro preto, roubado de empresário de 60 anos, sequestrado com o filho de sete anos. Este é o segundo caso da semana na Capital. Na terça-feira, bandidos também  sequestraram uma advogada para o roubo de um automóvel.  Dois dos assaltantes foram mortos em confronto com militares do Batalhão de Choque.

De acordo com a polícia, esse tipo de crime tem acontecido em tentativas de os criminosos levarem veículos roubados  para venda ou troca por droga em cidades fronteiriças com a Bolívia e Paraguai, como Corumbá  e Ponta Porã.

EMPRESÁRIO

No sequestro de ontem, a prisão aconteceu durante barreira montada pela PRF na via. A identificação dos dois indivíduos não foi divulgada, já que a Polícia Civil ainda está apurando detalhes sobre o sequestro e ligação desta com outras ocorrências semelhantes. Mas, a delegada Aline Sinott, titular da Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos  (Defurv), disse que o sequestro de pai e filho pode ter sido uma represália, pelo fato de uma quadrilha ter sido presa, em Campo Grande, e apontada como especializada nesse tipo de crime.

O CASO

Um empresário de 60 anos e seu filho, de sete, foram sequestrados por bandidos armados na madrugada desta sexta-feira, no estacionamento de uma farmácia no Bairro Chácara Cachoeira, região leste da Capital. A família ficou em cárcere por toda a madrugada e só foi libertada nesta manhã.

Segundo a polícia, o caso aconteceu por volta das 0h. O empresário parou no comércio, fez sua compra e, quando voltava para seu veículo, um Fiat Toro, foi abordado por um bandido armado, que entrou no carro. Pelas imagens das câmeras de segurança, é possível visualizar que um segundo carro com pelo menos dois comparsas fazia a ‘guarda’ do bandido. Ambos fogem juntos.

O crime foi descoberto pela companheira do empresário, que estranhou a demora dele em voltar para casa e decidiu ir procurá-lo. Ao chegar na farmácia, encontrou uma viatura da Polícia Militar, acionada por funcionários do estabelecimento. As vítimas só foram localizadas por volta das 6h30, a quase 12 quilômetros de distância, no bairro do Buriti, região sul da Capital. Estavam a pé e ligaram para a PM de um orelhão, segundo os policiais. Os bandidos fugiram levando o carro da vítima.

A dupla foi localizada pela Polícia Rodoviária Federal na BR-262, próximo a Corumbá.   O carro estava sendo levado para comercialização na Bolívia, o que poderia envolver, inclusive, troca por cocaína.

campo grande

Pet shop que prescreve medicamentos e aplica vacinas sem médico veterinário é condenado

Justiça considerou que atividades são típicas e privativas de profissional da área veterinária e determinou a contratação do profissional, além de manter multa

22/03/2025 16h31

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS Arquivo

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Um pet shop de Campo Grande, localizado nas Moreninhas, que faz prescrição de medicamentos e realiza vacinação sem um médico veterinário deverá contrarar um profissional e efetuar o registro do estabelecimento no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS).

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) confirmou decisão que manteve auto de infração emitido pelo CRMV-MS contra a empresa.

Os magistrados seguiram o previsto na Lei nº 5.517/1968 de que a prática clínica e assistência técnica aos animais são atividades privativas da área veterinária. 

Conforme o processo, durante fiscalização do CRMV, foi constatado que o pet shop não tinha registro no conselho e nem um responsável técnico, mas oferecia os serviços de vacina e prescrição de medicamentos, e foi aplicada multa.

A empresária responsável acionou o Judiciário contestando a infração.

Ela argumentou que atua em um pet shop, no comércio de animais vivos, artigos de embelezamento e alimentos para animais de estimação, o que dispensaria a obrigatoriedade de inscrição no CRMV e a contratação de médico. 

Em primeira instância, a 2ª Vara Federal de Campo Grande julgou o pedido improcedente e manteve as sanções aplicadas pelo conselho. A mulher recorreu ao TRF3.  

Ao analisar o caso, o relator, desembargador federal relator Souza Ribeiro, considerou comprovantes originários de fiscalização conjunta efetuada no estabelecimento.  

Segundo o magistrado, documentos demonstraram receituários timbrados da empresa com prescrições de remédios para animais diversos, além de medicação injetável em uso, carteiras de vacinação em branco e tabela de preços com a oferta de consultas, exames e vacinas. 

“Embora os atos constitutivos da empresa indiquem como objeto social tão somente a atividade de venda de medicamentos e alimentos para animais de estimação, os documentos apresentados pelo réu, oriundos de fiscalização conjunta do Procon e Decon/MS, demonstram a presença de receituários contendo prescrições de medicamentos para animais diversos com o timbre da empresa, medicamento injetável em uso, juntamente com seringas, carteiras de vacinação em branco”, fundamentou o relator. 

“O auto de infração goza de presunção de legitimidade e veracidade, pois se trata de ato administrativo, subscrito por servidor dotado de fé pública. As alegações apresentadas pela apelante em nada interferem no reconhecimento da legalidade da autuação”, concluiu o magistrado. 

Com esse entendimento, a Sexta Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso.

Cidades

Militar da Marinha de MS é preso com droga avaliada em R$ 100 mil em MG

Ele saiu de Corumbá e tinha como destino a cidade de Uberaba, mas foi flagrado durante operação da Polícia Militar mineira com carga de supermaconha

22/03/2025 14h30

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro Foto: Divulgação / PMMG

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Um militar da Marinha do Brasil, de 33 anos, lotado no 6º Distrito Naval de Ladário, em Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas em Frutal (MG), na última quinta-feira (20).

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o flagrante aconteceu por meio do Grupo Tático Rodoviário da Polícia Militar Rodoviária (GTR/BPMRv), durante operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Frutal.

O militar estava em um Honda Civic e quando foi abordado, disse que iria visitar um amigo, mas entrou em contradição e não soube informar qual seria o endereço do suposto amigo, além de demonstrar nervosismo.

Diante da suspeita, os policiais fizeram uma vistoria minuciosa no veículo e encontraram oito pacotes de droga em um compartimento secreto dentro do tanque de combustível.

No total, foram apreendidos 4,3 quilos de skunk, conhecida como supermaconha, por ser de origem da planta cannabis sativa com concentração elevada de tetraidrocanabinol (THC).  A droga está avaliada em R$ 100 mil.

Segundo o site Portal Itatitaia, durante a abordagem, o militar quebrou o próprio celular e precisou ser imobilizado. Ele permaneceu em silêncio durante o flagrante. 

O militar foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Frutal, onde o caso será investigado. O nome do suspeito não foi divulgado.

Em nota, o Comando do 6º Distrito Naval, informou que está acompanhando o caso e irá colaborar com os órgãos competentes na investigação.

O que é skunk?

O skunk, conhecido também como “skank” ou “supermaconha”, é uma droga pertence ao grupo dos canabinóides, mas com efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro do que a maconha tradicional.

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha.

A droga é criada em laboratório através da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.

Alguns estudos apontam que a concentração de THC do skunk pode ser de sete a dez vezes maior do que a encontrada na maconha, com uma porcentagem de aproximadamente 20% na droga sintética (ou de 40%, dependendo da versão “híbrida”) contra 2,5% na sua forma tradicional.

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