Em entrevista ao Portal Correio do Estado, o titular da delegacia de Homicídios da Capital, delegado Edilson dos Santos Silva, afirma que 80% dos casos de desaparecimento de pessoas têm sido solucionados. Assim que o boletim de ocorrência é registrado, automaticamente é encaminhado para a delegacia de Homicídios, onde passa pelo setor de desaparecidos e em seguida começa-se a investigação em todo o Estado.
Números referentes a 1º de janeiro de 2010 até o mês de agosto, por exemplo, indicam o registro de 787 casos de pessoas desaparecidas. Já no ano passado, no mesmo período, foram registrados 730 boletins em todo o Mato Grosso do Sul.
O primeiro passo é a investigação em hospitais. Casos de crimes e fatalidades onde as vítimas não foram reconhecidas também são avaliados pela polícia.
Segundo o delegado não existe um período determinado para que a polícia considere o caso como um desaparecimento. Basta apenas que a família observe os horários que o individuo costuma chegar em casa. Ultrapassado esse horário é importante que a família tente manter algum tipo de contato, como por exemplo ligar para o aparelho celular do suposto desaparecido ou para amigos com quem costuma estar.
Os boletins de ocorrência podem ser registrados em qualquer delegacia do Estado e é importante que a família tenha em mãos um documento e uma foto recente do desaparecido, o que facilita nas buscas da Polícia Civil.
Confira a entrevista