Cidades

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CGU acompanha investigação sobre propinas a funcionários da Petrobras

CGU acompanha investigação sobre propinas a funcionários da Petrobras

Agência Brasil

19/02/2014 - 17h32
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O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Jorge Hage, disse hoje (19) que acompanha a auditoria instaurada pela Petrobras para apurar denúncia de corrupção. A estatal promete investigar, em até 30 dias, a denúncia sobre o pagamento de US$ 139,2 milhões em propinas, pela empresa holandesa SBM Offshore, para obter contratos com a petrolífera brasileira.

Segundo o ministro, a CGU solicitou documentos à estatal para “ver como estão conduzindo”, e vai acompanhar os procedimentos. Se for confirmado o pagamento de propinas a funcionários da Petrobras, ele esclareceu que a empresa SBM Offshore não poderá ser enquadrada na nova Lei Anticorrupção porque os atos cometidos pela companhia holandesa são anteriores à lei.

“Há uma relação de dois polos: quem paga a propina e quem recebe. A lei trata de quem paga, da empresa corruptora e seus agentes”, esclareceu Hage. A Lei Anticorrupção foi sancionada em janeiro, mas ainda não foi regulamentada. Está na Casa Civil o decreto que determinará agravantes, atenuantes e multas, previstas para variar entre 0,1% e 20% do faturamento das empresa.

O ministro esclareceu ainda que o fato de a lei não estar em vigor, na época dos atos ilicítos, caso sejam comprovados, não livrará agentes públicos de responder a processo. “Temos muitas e muitas leis para quem recebe propina. Essas condutas já são puníveis pelo Código Penal há anos”, disse Jorge Hage, citando a improbidade administrativa e a lei do funcionalismo público.

Especialista no assunto, o professor da Universidade de São Paulo (USP), Pierpaolo Cruz Bottino, acrescentou que com a nova Lei Anticorrupção fica mais fácil punir agentes que oferecem vantagens indevidas para beneficiar pessoas físicas ou jurídicas.

“Com a lei, não precisa mais demonstrar que a cúpula da empresa decidiu corromper ou teve envolvimento direto com a corrupção. Basta provar que a empresa foi beneficiada. Ou seja, se um empregado da empresa corrompeu ou se um terceiro contratado corrompeu e ela foi beneficiada, ainda que indiretamente, a empresa vai ser punida”, explicou Pierpaolo Bottino.

A nova lei foi aprovada depois dos protestos que tomaram o país, em 2013. Além das multas sobre o faturamento das companhias, a Justiça pode também determinar a dissolução compulsória da empresa ou entidade, ou a suspensão ou interdição das atividades.

O ministro Jorge Hage participou de palestra sobre corrupção e lavagem de dinheiro na Fundação Getulio Vargas, no Rio.

JUSTIÇA

AGU defende multa a usuários que burlarem bloqueio ao X

O advogado-geral da União, Jorge Messias, classificou a multa como uma "medida instrumental e acessória"

14/09/2024 20h00

Foto: Wesley Mcallister/AscomAGU

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A Advocacia-Geral da União (AGU) defendeu que o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeite as ações propostas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e pelo Partido Novo contra a multa diária de R$ 50 mil para usuários que tentarem burlar a suspensão do X.

O advogado-geral da União, Jorge Messias, classificou a multa como uma "medida instrumental e acessória" para assegurar o cumprimento da decisão que bloqueou o X e não uma "censura" à circulação de informações na rede social.

A manifestação foi enviada anteontem ao gabinete do ministro Kassio Nunes Marques, relator das ações.

O ministro Alexandre de Moraes estabeleceu uma multa diária de R$ 50 mil para quem tentar burlar o bloqueio ao X por meio de VPN - ferramenta que permite omitir a localização de acesso à internet.

A AGU também disse que a suspensão não está relacionada com restrição da liberdade de expressão.

"A suspensão cautelar do funcionamento da Rede X em território brasileiro, assim como a medida instrumental e acessória de fixação de multa para pessoas que insistirem na comunicação naquele aplicativo por meio subterfúgios tecnológicos, não tem por escopo obstruir a liberdade de manifestação ou opinião de particulares que utilizam redes sociais, mas de aplicar à empresa medidas processuais indutivas e coercitivas que assegurem o cumprimento das ordens judicias e a observância à legislação", justificou.

A suspensão do X foi determinada por Alexandre de Moraes no início deste mês e ocorreu após o fim do prazo de 24 horas dado pelo ministro a Elon Musk, dono da rede social, para indicar um representante legal no Brasil. A decisão foi confirmada pela Primeira Turma da Corte.

EDUCAÇÃO

Curso gratuito em Campo Grande ensina como utilizar a Inteligência Artificial

Com o objetivo de apresentar os conceitos fundamentais da inteligência artificial (IA), o curso abordará benefícios da IA em atividades culturais, demonstrações práticas, aspectos legais e éticos

14/09/2024 18h00

O curso começa a ser ministrado no dia 20 de setembro, às 15 horas, na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaias Paim

O curso começa a ser ministrado no dia 20 de setembro, às 15 horas, na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaias Paim Imagem: Reprodução

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As inscrições estão abertas para o curso gratuito de Inteligência Artificial (IA) na Cultura, que será realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) na Biblioteca Pública Estadual Dr. Isaias Paim, em Campo Grande.

O objetivo do curso segundo o Governo do Estado é  apresentar os conceitos fundamentais da inteligência artificial (IA), abordando benefícios da IA em atividades culturais, demonstrações práticas, aspectos legais e éticos, conformidade jurídica e proteção de dados.

Também serão discutidos o impacto psicológico da IA no trabalho, seu papel na adaptação e aprendizado, além de seu uso como aliada do ser humano.

As aulas começa no dia 20 de setembro, às 15 horas, interessados podem realizar a sua inscrição através deste link.

Os palestrantes incluem Pablo Cavalcante (diretor de TI), Amanda Justino (diretora de operações) e Fernanda Riveros (diretora de recursos humanos), profissionais que trazem experiências diversas e conhecimentos relevantes sobre o tema.

Para o professor Pablo Cavalcante, a inteligência artificial se destaca como a grande tendência da década, com aplicações variadas, inclusive na cultura. “Alguns aplicativos animam figuras, podendo ser usados em quadros e imagens de artistas locais de Mato Grosso do Sul. Na literatura, a IA ajuda na criação de ideias, tanto para livros quanto para textos e trabalhos acadêmicos. Durante o curso, vou focar em demonstrar a aplicação prática da IA, encorajando os participantes a explorar e aprender, criando novas oportunidades”, destaca Pablo.

O evento será dividido em três partes:

  • A primeira abordará os aspectos legais e jurídicos, mostrando o que é permitido ou não no uso de IA e o avanço das regulamentações, tanto no Brasil quanto em outros países.
  • A segunda focará no impacto psicológico, preparando os participantes para interagir com a IA de maneira segura e confiante.
  • Por fim, a terceira trará demonstrações práticas, como a geração automatizada de documentos e textos.

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