Cidades

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Clima ainda tenso na fazenda de Pedrossian

Clima ainda tenso na fazenda de Pedrossian

Redação

19/05/2010 - 06h25
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Karine Cortez  Enviada especial
Miranda (MS)

Na manhã de ontem o clima ainda era de tensão na sede da Fazenda Petrópolis, situada às margens da MS-446, em Miranda, onde foi cumprida, na tarde da última segunda-feira, a ordem judicial dando reintegração de posse ao ex-governador Pedro Pedrossian. O filho dele, Pedro Paulo Pedrossian e outros fazendeiros da região passaram a noite na sede da propriedade e não conseguiram dormir com medo de sofrer represálias dos índios da etnia terena, que estavam acampados em parte da fazenda. “Os amigos vieram para cá nos dar apoio moral, mas nem conseguimos pregar o olho. Os índios estão ameaçando voltar a qualquer momento e nós não temos segurança alguma aqui”, disse Pedro Paulo. Uma viatura da Polícia Militar (PM) em Miranda, com dois PMs, fez ronda pela rodovia e ficou na propriedade até as 8h. “Eles foram embora, mas disseram que não vão voltar mais, porque não podem se envolver em confronto com índios. E agora? Quem vai garantir a nossa integridade física?”, questionou Pedro Paulo.

Ele disse que pretende contratar segurança particular para dar proteção aos trabalhadores da fazenda, aos proprietários e ao patrimônio que existe no local. “Gradativamente vamos retomando os trabalhos aqui. Vamos trazer os gados aos poucos e reativar a sede da fazenda”, enfatizou. Ele fez questão de ressaltar que não é contra os direitos dos indígenas, mas que está lutando pelo que é de fato da família Pedrossian. “Estamos fazendo tudo conforme determina a lei. Se tivesse saído a decisão da Justiça dizendo que essa área é deles, eu entregaria, sem contestar. Mas foi-nos dada a reintegração de posse e eles (os índios) ficam deturpando nossa imagem dizendo que queremos prejudicá-los. Não é nada disso”, garantiu Pedro Paulo.

O filho de Pedrossian contou que esta foi a segunda invasão dos indígenas, sendo que a primeira ocorreu em 2008 e a segunda em outubro do ano passado. Segundo ele, quando os índios ocuparam o local “enxotaram” as pessoas que trabalhavam na fazenda. “Eu tinha umas quatro famílias que trabalhavam aqui e foram para a rua quando os índios chegaram. Tive que dar um jeito de alojar essas pessoas que foram retiradas daqui como cachorro pelos terenas”, disse.

Prefeitura
Os fazendeiros da região reclamam de que a Prefeitura de Miranda tem dado muita assistência aos indígenas e nem se preocupa com os produtores. “Sempre que pedimos algum apoio da prefeitura eles dizem que não podem se envolver com questões indígenas”, disse a proprietária de uma fazenda na região, Denivalda Maria da Silva e Pedro Paulo. Mas a secretária administrativa da Prefeitura de Miranda, Maria Célia da Silva Bompard, em nome do prefeito José Neder, que estava em Brasília, disse ontem que nada podem fazer para conter as invasões dos índios. “A PM não pode intervir na questão indígena, só a Polícia Federal. Mas, nós esperamos que não ocorra o confronto com os fazendeiros”, disse.

A secretária fez questão de lembrar que na semana passada a cidade ficou dois dias sem fazer a coleta de lixo porque os terenas bloquearam a entrada do lixão. “Não tínhamos onde despejar o lixo e por isso ficamos sem fazer a coleta. Os índios não poupam ninguém”, enfatizou.

Campo Grande

Homem baleado em emboscada teve irmão morto há cinco meses

Conforme informações da polícia, o irmão da vítima foi morto há cinco meses no mesmo bairro, e os suspeitos ainda não foram localizados

03/11/2024 14h45

Divulgação/ PM

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Durante uma emboscada na noite deste sábado (2), um homem de 30 anos foi ferido a tiros no Portal Caiobá. Os atiradores chegaram em uma moto e em um carro até a barbearia onde ele estava. De acordo com a polícia, o irmão da vítima havia sido assassinado há cinco meses na mesma rua onde o homem foi atingido.

Os motivos dessa tentativa de homicídio serão investigados pela Polícia Civil. A vítima foi atingida na coxa direita e no tórax. Gravemente ferido, o rapaz foi levado por testemunhas até uma unidade hospitalar. Ao ser questionado, ele não soube informar quem seriam os autores do crime. 

Uma das apurações da Polícia Civil indica que o irmão da vítima, identificado como Alaor Pires Pécora de Oliveira, de 26 anos, foi assassinado no dia 13 de junho em uma residência no mesmo bairro que ocorreu o crime na noite de ontem (3). 

Na época, a polícia relatou que o suspeito de matar Alaor estava em uma bicicleta e, ao se aproximar da vítima, atirou quatro vezes. Alaor foi atingido por dois tiros e socorrido por familiares ao CRS (Centro Regional de Saúde) da Coopavila, onde já chegou sem vida.

Após atirar em Alaor, o suspeito fugiu e até hoje não foi localizado e nem as motivações do crime foram divulgadas. Equipes da Perícia Técnica estiveram no local e encontraram cápsulas no local. 

Ainda de acordo com as investigações, em junho, Alaor tinha registros de tráfico de drogas e porte de arma de fogo.

A motivação do crime será apurado pela Polícia Civil de Campo Grande  
 

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ENEM 2024

Tema da redação do Enem 2024 aborda valorização da herança africana

Tema da redação é: "Desafios para a valorização da herança africana no Brasil"

03/11/2024 13h45

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O tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2024  é: "Desafios para a valorização da herança africana no Brasil".

A informação foi divulgada neste domingo (3) pelo ministro da Educação, Camilo Santana, pela rede social X. 

Além da prova de redação, os candidatos inscritos no Enem fazem na tarde de hoje as questões de linguagens e códigos e de ciências humanas. A prova começou às 13h30 e o horário de término está marcado para as 19h (horário de Brasília).

A prova de redação exige a produção de um texto em prosa, do tipo dissertativo-argumentativo, com até 30 linhas a partir da situação-problema proposta, dos textos motivadores e dos conhecimentos construídos ao longo de sua formação. 

Ao elaborar a redação, os participantes devem ficar atentos às cinco competências que serão exigidas no texto: 

Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa

Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa

Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista

Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação

Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos

Entre os critérios que conferem nota zero estão fuga ao tema, texto com até sete linhas, trecho deliberadamente desconectado do tema, desobediência à estrutura dissertativo-argumentativa e desrespeito à seriedade do exame. 

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