Com medo de ir pra cadeia, o dono da Proteco, João Alberto Kramp Amorim dos Santos pediu, na última sexta-feira (25), habeas corpus preventivo no TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul). A medida foi tomada, segundo o advogado Benedicto Arthur de Figueiredo Neto, por causa de boatos envolvendo petição de prisão de Amorim pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado).
Considerado chefe da organização criminosa que supostamente teria financiado a cassação do mandato do prefeito Alcides Bernal (PP), o dono da Proteco alegou no habeas corpus preventivo, ser desnecessária sua detenção já que, desde a deflagração da operação Coffee Break, ele tem “colaborado” com o rumo das investigações. A decisão se acolhe ou não a solicitação está nas mãos do desembargador Luiz Claudio Bonassini da Silva que, até o fechamento desta edição, não havia despachado a respeito.
Na fundamentação do pedido, o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado), por intermédio do Ministério Público Estadual (MPE), teria destacado a necessidade da medida cautelar (prisão temporária) de Amorim por ser imprescindível para a instrução do inquérito policial.
(*) A reportagem, de Adilson Trindade, está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.