Cidades

CONSELHO TUTELAR

Com o dobro de eleitores, comissão terá que explicar tumulto

Em 2015 foram apenas dez mil votantes

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Número de eleitores dobrou na última eleição para eleger os 25 conselheiros tutelares que vão atuar nos próximos quatro anos em Campo Grande. No comparativo com 2015, foram mais de dez mil eleitores em 2019. “Fizemos 28 mil cédulas”, disse a coordenadora da comissão organizadora, Alessandra Hartmann que acabou sendo convocada pela Câmara Muncipal de Campo Grande para dar esclarecimentos sobre tumulto que aconteceu durante o pleito do último dia 6.

De acordo com a coordenadora, o aumento do número de eleitores se deve a divulgação em massa por meio das redes sociais. Hartmann destacou também que não só nas eleições para eleger os conselheiros tutelares, mas em todos os demais pleitos, a sociedade tem exercido mais a cidadania devido a fomentação das redes sociais. “Não imaginávamos que seria essa repercussão, os candidatos trabalharam bastante”, reforçou.

TUMULTO

Durante as eleições do Conselho Tutelar que ocorreu no dia 6 de outubro, muitas pessoas reclamaram da organização. Dentre as reclamações estavam a falta de cédulas, a demora para conseguirem votar, a falta de nomes nos locais de votação, entre outros problemas.

A coordenadora da comissão declarou que realmente a falta de cédula foi um erro da organização, mas que era sanado em “menos de 15 minutos”. “Diferente do que estavam dizendo, nenhum lugar demorou 30 a 40 minutos; nós conseguíamos repor as cédulas bem rápido”, explicou. 

Por conta da demora, ocasionada pela falta de cédulas, muitos eleitores declararam que deixaram de votar por estarem há mais de uma hora na fila.

A coordenadora disse também que a falta de nomes em listas não é culpa da organização. “O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) que nos forneceu a lista; se estava faltando, o problema não é nosso”, justificou.

Sobre a falta de salas para votação, em que apenas uma era disponibilizada em cada uma das 60 escolas, Hartmann disse que não tem como aumentar esse número, “pois não dá pra comparar com as eleições de prefeito, por exemplo”, lembrando que, apesar do número de eleitores ter crescido, foram menos de 30 mil votantes.

EXPLICAÇÕES

Alessandra Hartmann foi convocada pela Câmara Municipal de Campo Grande para prestar esclarecimentos sobre problemas que aconteceram durante a votação. Está programado para a coordenadora usar a tribuna da Casa de Leis no dia 15 de outubro, próxima terça-feira (15), a partir das 9h.

Ao todo foram 77 candidatos disputando 25 vagas para atuarem em cinco conselhos tutelares em Campo Grande.

campo grande

Pet shop que prescreve medicamentos e aplica vacinas sem médico veterinário é condenado

Justiça considerou que atividades são típicas e privativas de profissional da área veterinária e determinou a contratação do profissional, além de manter multa

22/03/2025 16h31

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS

TRF3 manteve decisão que determinou a contratação de veterinário e manteve multa aplicada pelo CRMV-MS Arquivo

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Um pet shop de Campo Grande, localizado nas Moreninhas, que faz prescrição de medicamentos e realiza vacinação sem um médico veterinário deverá contrarar um profissional e efetuar o registro do estabelecimento no Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de Mato Grosso do Sul (CRMV-MS).

A Sexta Turma do Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF3) confirmou decisão que manteve auto de infração emitido pelo CRMV-MS contra a empresa.

Os magistrados seguiram o previsto na Lei nº 5.517/1968 de que a prática clínica e assistência técnica aos animais são atividades privativas da área veterinária. 

Conforme o processo, durante fiscalização do CRMV, foi constatado que o pet shop não tinha registro no conselho e nem um responsável técnico, mas oferecia os serviços de vacina e prescrição de medicamentos, e foi aplicada multa.

A empresária responsável acionou o Judiciário contestando a infração.

Ela argumentou que atua em um pet shop, no comércio de animais vivos, artigos de embelezamento e alimentos para animais de estimação, o que dispensaria a obrigatoriedade de inscrição no CRMV e a contratação de médico. 

Em primeira instância, a 2ª Vara Federal de Campo Grande julgou o pedido improcedente e manteve as sanções aplicadas pelo conselho. A mulher recorreu ao TRF3.  

Ao analisar o caso, o relator, desembargador federal relator Souza Ribeiro, considerou comprovantes originários de fiscalização conjunta efetuada no estabelecimento.  

Segundo o magistrado, documentos demonstraram receituários timbrados da empresa com prescrições de remédios para animais diversos, além de medicação injetável em uso, carteiras de vacinação em branco e tabela de preços com a oferta de consultas, exames e vacinas. 

“Embora os atos constitutivos da empresa indiquem como objeto social tão somente a atividade de venda de medicamentos e alimentos para animais de estimação, os documentos apresentados pelo réu, oriundos de fiscalização conjunta do Procon e Decon/MS, demonstram a presença de receituários contendo prescrições de medicamentos para animais diversos com o timbre da empresa, medicamento injetável em uso, juntamente com seringas, carteiras de vacinação em branco”, fundamentou o relator. 

“O auto de infração goza de presunção de legitimidade e veracidade, pois se trata de ato administrativo, subscrito por servidor dotado de fé pública. As alegações apresentadas pela apelante em nada interferem no reconhecimento da legalidade da autuação”, concluiu o magistrado. 

Com esse entendimento, a Sexta Turma, por unanimidade, negou provimento ao recurso.

Cidades

Militar da Marinha de MS é preso com droga avaliada em R$ 100 mil em MG

Ele saiu de Corumbá e tinha como destino a cidade de Uberaba, mas foi flagrado durante operação da Polícia Militar mineira com carga de supermaconha

22/03/2025 14h30

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro

Maconha estava escondida em compartimento oculto de carro Foto: Divulgação / PMMG

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Um militar da Marinha do Brasil, de 33 anos, lotado no 6º Distrito Naval de Ladário, em Mato Grosso do Sul, foi preso por tráfico de drogas em Frutal (MG), na última quinta-feira (20).

De acordo com a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), o flagrante aconteceu por meio do Grupo Tático Rodoviário da Polícia Militar Rodoviária (GTR/BPMRv), durante operação de combate ao tráfico de drogas na cidade de Frutal.

O militar estava em um Honda Civic e quando foi abordado, disse que iria visitar um amigo, mas entrou em contradição e não soube informar qual seria o endereço do suposto amigo, além de demonstrar nervosismo.

Diante da suspeita, os policiais fizeram uma vistoria minuciosa no veículo e encontraram oito pacotes de droga em um compartimento secreto dentro do tanque de combustível.

No total, foram apreendidos 4,3 quilos de skunk, conhecida como supermaconha, por ser de origem da planta cannabis sativa com concentração elevada de tetraidrocanabinol (THC).  A droga está avaliada em R$ 100 mil.

Segundo o site Portal Itatitaia, durante a abordagem, o militar quebrou o próprio celular e precisou ser imobilizado. Ele permaneceu em silêncio durante o flagrante. 

O militar foi preso e encaminhado à Delegacia de Polícia Civil de Frutal, onde o caso será investigado. O nome do suspeito não foi divulgado.

Em nota, o Comando do 6º Distrito Naval, informou que está acompanhando o caso e irá colaborar com os órgãos competentes na investigação.

O que é skunk?

O skunk, conhecido também como “skank” ou “supermaconha”, é uma droga pertence ao grupo dos canabinóides, mas com efeitos mais potentes e nocivos ao cérebro do que a maconha tradicional.

O skunk é produzido a partir do cruzamento genético e do cultivo hidropônico da planta Cannabis sativa, a mesma que dá origem à maconha.

A droga é criada em laboratório através da manipulação de espécies com engenharia genética e tem uma concentração mais forte de THC (Tetra-hidro-canabidinol), substância psicoativa que age alterando os níveis de serotonina e de dopamina, os hormônios ligados às sensações de prazer e satisfação no cérebro.

Alguns estudos apontam que a concentração de THC do skunk pode ser de sete a dez vezes maior do que a encontrada na maconha, com uma porcentagem de aproximadamente 20% na droga sintética (ou de 40%, dependendo da versão “híbrida”) contra 2,5% na sua forma tradicional.

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