Cidades

REVIVA CENTRO

Com obras avançadas, desafio
é mudar o perfil da Rua 14 de Julho

Comerciantes e cidadãos querem ações além estética

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Com 70% das obras de revitalização da Rua 14 de Julho concluídas e inauguração prevista para para novembro, um novo – e talvez o mais difícil – desafio do plano de transformação do Centro de Campo Grande está lançado: garantir que a projeto cumpra seu objetivo e que vá muito além de uma mera “cara nova” da via mais importante e tradicional do comércio da Capital.

É justamente este setor que deverá abrir espaço para outros segmentos, como serviços e alimentação, e fazer com que o Reviva Centro faça jus ao nome. 

“Não há nenhuma revitalização no mundo que tenha se sustentado de pé com os usos de categoria econômicos, culturais e sociais existentes antes de começar as obras”, explica o arquiteto, urbanista e professor universitário Ângelo Arruda.

Para o especialista, a transformação de uma região urbana deve ir muito além de uma reforma das estruturas – que, segundo ele, também é necessária por ser o ponto de partida –, mas deve vir acompanhado de uma alteração da rotina de todo o entorno. “O projeto de mudança deve envolver o uso do solo, economia, meio ambiente e infraestrutura urbana. É um conjunto”, complementa.

O arquiteto lembra que agora é preciso pensar em soluções para ocupar a Rua 14 de Julho e entorno fora do horário comercial. “Deve-se ajustar incentivos a novas categorias de uso do solo, que não são apenas as que já estão lá, exclusivamente comerciais”, analisa. Arruda está falando de outros setores: educação (escolas, cursinhos e universidades), lazer e entretenimento (bares, restaurantes, museus e outras opções culturais e gastronômicas). 

Atualmente, a maior parte do movimento da Rua 14 de Julho se concentra entre as 8h e 19h, horário de atividade comercial. “Mudar essa rotina deve ser a primeira discussão, que já deveria estar sendo feita”, afirma o arquiteto.

“Quem sabe pegar um trecho menos movimentado da via e incentivar atividades que possam ser usadas durante 24 horas, trazendo o público boêmio, ou estudantes; o público noturno, que manteria atividades fora do horário comercial", acrescenta.

Arruda lembra que em outras cidades que passaram por revitalização, como Curitiba (PR) e até mesmo Buenos Aires, na Argentina, outras atividades foram levadas para as regiões que passaram por obras para complementar o processo de transformação, que vai além da estrutura e paisagismo.

ENTORNO

Alguns comerciantes, já manifestam preocupação com o que virá depois. Eles já pensam nas vias paralelas. O município promete colocar asfalto novo no entorno, em ruas como 13 de Maio, Calógeras, Dom Aquino, Antônio Maria Coelho, 15 de Novembro e Mato Grosso. Não há, porém – pelo menos não foi informado se há –, perspectiva de algum tipo de revitalização, ainda que não tão radical como a da 14 de Julho, para estas e outras vias da região.   

“Não sei como vai ser depois, se já vão fazer estes recapeamentos. Nunca mais falaram nada, mas o  projeto contemplava, sim, o recapeamento das transversais desde a Calógeras até a Pedro Celestino”, disse o empresário Nilson Carvalho Vieira, 60 anos. Ele é dono de uma ótica localizada na esquina com a Rua 15 de Novembro, comércio que funciona no mesmo local há 30 anos. 

O arquiteto Ângelo Arruda também tem opinião similar à do comerciante. “A Rua 14 de Julho não se sustenta sozinha, ela integra um sistema. As outras ruas, e a Avenida Afonso Pena, também têm de receber medidas, porque são elas que vão auxiliar na manutenção deste novo status pretendido para a 14”, comenta. 

DEGUSTAÇÃO

Na quadra entre a Avenida Fernando Corrêa e a Rua 26 de Agosto, uma pequena “degustação” – como é chamada pelos comerciantes – de como ficará a via após o término foi disponibilizada. O local recebeu os postes de iluminação e os equipamentos.

“Está passando carro normal, só as vagas diminuíram, mas isso já era esperado. Tem que tirar postes e colocar outros. Fizeram um pedacinho pra vermos como vai ficar, mas ainda faltam bancos, jardinagem. O que fizeram ficou bonitinho”, disse Vieira.


O paisagismo prevê ainda a instalação de árvores adultas, com 5 metros de altura, e também o corte dos postes. “Não sei como vai iluminar o que ficou pronto, é uma luz muito fraquinha. E sobre a manutenção não nos passaram nada. Campo Grande não tem cultura de cuidar. Os vândalos destroem tudo”.

Cidades

PRF flagra veículo trafegando a 200 km/h na BR-163 em Campo Grande

Flagrante aconteceu neste domingo e motorista foi multado e deve ter a CNH suspensa, segundo a Polícia Rodoviária Federal

20/01/2025 18h45

Motorista foi flagrado dirigindo a 200 km/h em rodovia de Campo Grande

Motorista foi flagrado dirigindo a 200 km/h em rodovia de Campo Grande Foto: Divulgação / PRF

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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) flagrou um veículo trafegando a 200 km/h no fim da manhã desse domingo (19), na BR-163, em Campo Grande.

A BR-163 é conhecida como rodovia da morte devido ao alto número de acidentes com óbitos registrados e, em postagem nas redes sociais, a PRF salientou os riscos de dirigir em alta velocidade.

"O excesso de velocidade só te deixa mais perto de uma tragédia", diz a publicação.

"Além de agravar lesões em casos de acidente, o excesso de velocidade prejudica o tempo de reação do motorista a um imprevisto na pista, como um animal que invade a pista ou um pedestre atravessando", acrescenta a PRF.

Por fim, a Polícia Rodoviária Federal informou que dirigir acima de 50% da velocidade máxima é considerado infração gravíssima, com multa de R$ 880,41 e suspensão da carteira nacional de habilitação (CNH).,

O limite de velocidade na BR-163 varia de acordo com o trecho da rodovia e a sinalização presente, mas varia entre 80 km/h a 100 km/h, dependendo do tipo de pista (simples ou duplicada).

O que diz a lei

O Código de Trânsito Brasileiro (CTB), no artigo 218, dispõe que é infração "transitar em velocidade superior à máxima permitida para o local, medida por instrumento ou equipamento hábil, em rodovias, vias de trânsito rápido, vias arteriais e demais vias".

Quando a velocidade for superior à máxima em até 20% a infração é média, com pena de multa de R$ 130,16.e 4 pontos na CNH.

Quando for acima de 50%, é infração gravíssima, com multa de R$ 880,41 e suspensão do direito de dirigir, conforme informou a PRF.

Já no artigo 61, o CTB dispõe que velocidade máxima permitida para a via será indicada por meio de sinalização, obedecidas suas características técnicas e as condições de trânsito.

Onde não existir sinalização regulamentadora, a velocidade máxima será de:

nas rodovias de pista dupla:

  • 110 km/h (cento e dez quilômetros por hora) para automóveis, camionetas, caminhonetes e motocicletas
  • 2. 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos

nas rodovias de pista simples:

  • 100 km/h (cem quilômetros por hora) para automóveis, camionetas, caminhonetes e motocicletas
  • 90 km/h (noventa quilômetros por hora) para os demais veículos

nas estradas:

  • 60 km/h (sessenta quilômetros por hora)

Lembrando que esses limites são para os locais onde não houver sinalização. Nos casos onde há a sinalização, vale o que está indicado.

Cidades

Idoso é preso em MS após estuprar amiga da neta de 7 anos

Crime teria acontecido em 2021; criminoso foi localizado em assentamento próximo ao município de Nova Alvorada do Sul

20/01/2025 18h10

Delegacia de Nova Alvorada do Sul, onde o suspeito foi levado

Delegacia de Nova Alvorada do Sul, onde o suspeito foi levado Reprodução, PC

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Um idoso de 71 anos acabou preso na manhã desta segunda-feira (20), após estuprar a amiga de sua neta de apenas 7 anos.

O crime teria acontecido no ano de 2021, no monicípio de Rondonópolis, interior do Mato Grosso. De acordo com a investigação, o suspeito teria abusado sexualmente a vítima ao longo de vários meses.

A criança costumava frequentar a sua residência do criminoso para brincar com sua neta. Conforme a Polícia Civil, o criminoso estava foragido desde a data do crime.

Durante o cumprimento do mandado de prisão, os agentes localizaram o idoso próximo ao assentamento Pana em Nova Alvorada do Sul, município a cerca de 120 quilômetros da capital Campo Grandede.

Os agentes sul-mato-grossenses contaram om o apoio da delegacia de Rondonópolis, no Mato Grosso. Após detido e preso, o criminoso agora está à disposição da Justiça.

Estupro de vulnerável

Neste ano, já foram registrado 55 casos de estupro em Mato Grosso do Sul, conforme dados da Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), o que dá uma média de três vítimas por dia.

A maioria dos casos foram registrados em Campo Grande, que já tem 16 casos neste ano.

Dos registros em Mato Grosso do Sul, 27 vítimas eram crianças e 15 adolescentes, totalizando 42 vítimas menores de 18 anos.

Do total de vítimas, 40 são do sexo feminino, 12 do sexo masculino e três não foi informado.

No ano passado, durante todo o mês de janeiro, foram registrados 234 estupros no Estado. Durante todo o ano, 2.353 casos, sendo 1.085 vítimas crianças e 819 adolescentes.

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