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Águas diz que fará manutenção em bairro e agência de regulação alerta para nova multa

Manutenção emergencial será feita no sistema de abastecimento de poço, na Capital

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A concessionária de abastecimento de água e tratamento de esgoto de Campo Grande, Águas Guariroba, emitiu novo comunicado sobre uma manutenção emergencial no sistema de abastecimento do poço das Moreninhas, o que indica a possibilidade de falta de água nesta região.  

“A manutenção é decorrente da substituição de uma bomba hidráulica que compõe o sistema operacional da captação subterrânea. Técnicos da empresa já estão trabalhando na recuperação dos equipamentos para a retomada do fornecimento de água”, diz trecho da nota.

Entretanto, segundo o diretor-presidente da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos (Agereg), Vinícius Leite Campos, o órgão municipal vai monitorar a situação neste fim de semana por meio de sua Ouvidoria para verificar se haverá novamente falta de água na cidade e promete aplicar penas duras caso a situação se repita.

“Segundo a concessionária, não haverá, mas se tiver mais um fim de semana sem água a concessionária vai ser severamente punida. Estamos monitorando, o processo administrativo já está aberto e, caso isso ocorra, haverá punição. Isso pode mostrar que ela não fez investimento necessário para evitar o racionamento", disse.

"É sabido por todos que a tendência é de aumento da estiagem ano a ano e é obrigação dela trabalhar para encontrar fontes de fornecimento de água. Campo Grande não pode ficar sendo abastecida por caminhão-pipa”, declarou Campos.

Ainda conforme a concessionária, além das Moreninhas, outros bairros podem ser afetados, como Paulo Coelho Machado e Dom Antônio Barbosa, onde pode haver oscilação no abastecimento durante o período da manutenção “em virtude da utilização dos sistemas de contingenciamento. A previsão é de que a retomada do fornecimento ocorra de forma gradativa a partir de domingo (20)”.

“A Águas Guariroba pede a compreensão da população e orienta sobre o consumo consciente, utilizando as reservas de caixas-d’água para atividades essenciais”, acrescenta a concessionária.

A mesma situação ocorreu dos dois últimos fins de semana, quando a empresa emitiu alerta de falta de água para várias regiões de Campo Grande.

MULTA

A Agereg abriu investigação para apurar se e concessionária tem investido o suficiente para evitar que situações como esta ocorram novamente, já que no ano passado também houve problemas no abastecimento em alguns bairros.

Campos afirmou que a falta de água em Campo Grande pode render para a concessionária uma multa superior à aplicada em 2019 pelo mesmo motivo. Na ocasião, a multa chegou a R$ 1,3 milhão em virtude do abastecimento prejudicado em alguns bairros.

Ainda conforme Vinícius, desde o ano passado a prefeitura tem cobrado um plano da concessionária que possa amenizar os problemas neste período. “Já foram notificados sobre essa necessidade, mas ainda não apresentaram um projeto que possa solucionar o problema a curto prazo e nos próximos 20 anos”.  

O Correio do Estado noticiou nesta semana que uma das captações da cidade, a barragem do Lageado, secou. Apenas uma fina lâmina de água resta no local.  

Por causa dessa situação, a concessionária foi obrigada a buscar outras fontes de água e tem feito a coleta no Balneário Atlântico para encaminhá-la à Estação de Tratamento de Água (ETA) Guariroba.

PANTANAL

Bombeiros irão prevenir incêndios com apoio de 52 militares, 13 viaturas e 5 embarcações

Prevenção é feita por meio da abertura de aceiros e capacitação de fazendeiros/produtores rurais sobre como devem agir em caso de queimadas

16/04/2024 12h45

Coronel Adriano Noleto Rampazo, do CBMMS MARCELO VICTOR

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Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul (CBMMS) atuará na prevenção de incêndios no Pantanal Sul-mato-grossense.

De acordo com o subcomandante geral da corporação, coronel Adriano Noleto Rampazo, cerca de 52 militares estarão alocados em 13 bases e terão apoio de, no mínimo, 13 viaturas e cinco embarcações, a partir de maio de 2024, no Pantanal. 

O objetivo é realizar trabalho preventivo de combate ao fogo nos meses de estiagem, que ocorre de maio a outubro. Militares irão conferir aceiros, abrir pontes para facilitar o acesso e capacitar fazendeiros, produtores rurais e funcionários de como devem agir em caso de incêndios. 

Segundo o subcomandante do CBMMS, a prevenção é o melhor caminho para evitar o incêndio florestal.

“O trabalho preventivo auxilia muito a diminuir os focos de incêndio, principalmente na capacitação que nós fazemos. A maioria das fazendas tem tratores, tem caminhões-pipas, mas não sabem como utilizar, conferindo a estrutura que as fazendas têm para auxiliar nos combates, porque cada fazenda também tem que ter sua estrutura. Então, nós vamos fazer essa capacitação”, explicou.

“PREVENIR É COMBATER”

Associação Sul-Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore/MS) lançou a 12ª Campanha de Prevenção e Combate à Incêndios, na manhã desta terça-feira (16), no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso do Sul (FAMASUL), localizado na rua Marcino dos Santos, número 401, Chácara Cachoeira, em Campo Grande.

O tema da campanha deste ano é “Prevenir é combater”. O objetivo é orientar e incentivar produtores rurais a prevenir incêndios antes da época de estiagem (maio a outubro), visando combater o fogo antes mesmo que ele chegue.

As formas de prevenir incêndios são:

  • Construir aceiros nos entornos das pastagens, às margens das casas, currais, celeiros, armazéns e galpões
  • Evitar usar fósforos e isqueiros próximo às áreas secas e os mantenha longe de crianças
  • Faça a correta manutenção de seus equipamentos com motores à combustão
  • Não ateie nenhum tipo de fogo em sua propriedade durante o período da seca (maio a outubro)
  • Evite usar fogo para queimar lixos, mesmo que seja os caseiros;
  • Mantenha as pastagens limpas
  • Não acenda fogueiras próximas à áreas florestais
  • Não descarte resíduos nas margens das estradas (bitucas de cigarro, vidros e latas)
  • Atuação de brigadistas

A orientação ocorre por meio de capacitações, treinamentos, palestras e peças publicitárias. Em rodovias de MS, há placas informativas instaladas na beira da via e distribuição de panfletos/adesivos que levam informações aos condutores. Além disso, profissionais do setor são treinados e capacitados para atuarem no combate ao fogo.

De acordo com o presidente do Reflore/MS, Luis Ramiro Junior, a campanha é essencial para evitar e minimizar incêndios no Pantanal.

“A campanha é voltada para a conscientização do público em geral em relação aos incêndios florestais que a todo ano são recorrentes, temos os períodos mais secos que ainda vão acontecer, então a gente faz agora com que as pessoas comecem a se preocupar porque na época da seca precisamos estar preparados para caso o fogo ocorra e a gente ter como lidar. Mas, o que a gente quer, é que o fogo não corra. O melhor combate é a prevenção. A gente quer que o produtor rural se prepare”, disse.

As queimadas são extremamente nocivas ao meio ambiente, pois emitem poluentes atmosféricos, reduzem a biodiversidade, destroem matas, devastam a vegetação, prejudicam a fauna e flora, eliminam a cobertura vegetal nativa, comprometem florestas, campos e savanas e matam o ecossistema.

Mudanças climáticas, calor excessivo, escassez de chuvas e baixa umidade relativa do ar favorecem a ocorrência de queimadas no Estado.

A campanha tem apoio da Famasul, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MS), Governo de Mato Grosso do Sul, Corpo de Bombeiros Militar (CBMMS) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

De acordo a Famasul, 4.529 focos de calor foram registrados em 2023 e 2.368 em 2022. A área queimada em 2023 foi de 1.328.700 m² no ano passado e 736.575 no ano retrasado.

PROTESTO POR TERRAS

Manifestantes ocupam prédio do Incra pedindo retomada da reforma agrária

Protesto organizado pelo MPL começou às 5h em Campo Grande

16/04/2024 12h31

Protesto do MPL na frente do prédio do Incra-MS Foto: Felipe Araújo

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Integrantes do Movimento Popular de Luta (MPL) realizam protesto pedindo o que chamam de reajuste de terras e a retomada da reforma agrária, nesta terça-feira (16), no prédio do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), em Campo Grande.

Com bandeiras e até caminhão de som, o protesto liderado pelo MPL tenta conversar com algum representante do Incra.

André Hoffimiester, membro do MPL, disse que o objetivo principal do protesto é conseguir um lugar digno para os sem-terra.

“Estamos pedindo o reajuste das terras para ser liberado para os moradores que são dos sem-terra, da área rural, que fica na beira de BR. Estão em busca de uma terra, de um lugar próprio para plantar, para colher, para poder comer, sobreviver.”, afirmou.

Além de hoje, André também relatou que outras conversas entre eles e o Incra já aconteceram, mas sem resolução do caso.

“Tem uns anos, nós saímos daqui, nós conseguimos falar com o povo do Incra, recebemos um papel, né? Que nós íamos sair da beira de BR e aí ficávamos sentados em um lugar, e que nós sairíamos dali direto para as terras. Aí nós estamos aqui de novo para reforçar o que eles tinham dito naquele papel.”, exclamou André. 

Manifestantes marcam presença desde às 5h e esperam reposta do órgão para, só então, deixar o local.

 

REFORMA AGRÁRIA

Em outubro do ano passado, um protesto organizado novamente pelo MPL bloqueou a BR-163 e a BR-267, segundo a Polícia Rodoviária Federal. O pedido era para a retomada da reforma agrária e o aparelhamento do Incra.

Dois meses depois desse protesto, o órgão divulgou que pretendia retomar os assentamentos da reforma agrária em março deste ano. Porém, abril chegou e nenhuma resposta do Incra foi obtida até agora.

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