Cidades

'Máfia dos consignados'

Condenados à prisão ex-vereadores e assessores de esquema

Condenados à prisão ex-vereadores e assessores de esquema

Dourados News

13/01/2014 - 18h00
Continue lendo...

O juiz Rubens Witzel Filho condenou no início da tarde desta segunda-feira (13), os ex-vereadores Sidlei Alves e Humberto Teixeira Junior por participação da chamada “Máfia dos Consignados” que foi descoberta pela Operação “Câmara Secreta” deflagrada no final de abril de 2011, pela Polícia Federal.

A sentença de Sidlei ficou estipulada no cumprimento de 11 anos, nove meses e cincos dias de reclusão em regime fechado, além do pagamento de multa. O também ex-vereador Júnior Teixeira teve a pena arbitrada em seis anos, cinco meses e 10 dias de reclusão, além de multa.

Também foram condenados os servidores públicos da Câmara Municipal de Dourados envolvidos no crime. Amilton Salinas foi condenado há seis anos, cinco meses e dez dias de prisão; Rodrigo Ribas Terra – o Tapado, cinco anos, 10 meses e 11 dias; Erbes Ribeiro Beatriz, condenada a 5 anos e 8 meses de reclusão; Airton Luiz Daleaste, 5 anos e oito meses; Regina de Moraes, 5 anos e 8 meses; e Carlos Alberto Spoladore da Silva condenado a 6 anos, 5 meses e 10 dias.

Em contato com Sidlei, ex-presidente da Câmara de Vereadores, disse que acata a decisão judicial, mas que irá recorrer à sentença. O Dourados News tentou contato com Júnior Teixeira, mas não conseguiu.

Na época, segundo o MPE (Ministério Público Estadual), os dois ex-vereadores com a ajuda dos ex-servidores foram acusados de fraudar empréstimos consignados feitos em nomes de funcionários da ‘Casa’.

Nas denúncias, os holerites dos funcionários eram falsificados pelo diretor financeiro da Câmara, a mando dos dois legisladores. Os valores eram aumentados em até cinco vezes para conseguir emprestar grandes somas.

Segundo o processo, os réus foram acusados por crimes de peculato, falsidade ideológica, uso de documento falso e formação de quadrilha.

Conforme decisão judicial os réus ficam obrigados a ressarcir solidariamente o erário pelos danos causados ao patrimônio público no valor de R$ 150 mil, valor aproximado dos empréstimos irregularmente contratados com juros de 1% ao mês e correção monetário pelo IGP/M.

Antes da ação da ‘Máfia dos Consignados’, Sidlei e Júnior Teixeira tiveram os nomes envolvidos na Operação Uragano, desencadeada em 1º de setembro de 2010, quando o ex-prefeito Ari Artuzi, o vice Carlinhos Cantor e outros sete vereadores – além deles -, empresários e funcionários públicos foram presos pela Polícia Federal.

Incêndios florestais

Ibama mobiliza brigadistas para combate a incêndios na Bolívia

Governo brasileiro autorizou, neste final de semana, o envio de brigadistas após assinatura de portaria para combater incêndios na Serra do Amolar

09/09/2024 15h33

Bombeiros e brigadistas na região da Serra do Amolar, no Pantanal de MS.

Bombeiros e brigadistas na região da Serra do Amolar, no Pantanal de MS. Foto: Governo de MS/Divulgação

Continue Lendo...

Após pedir ajuda ao governo brasileiro para auxiliar no combate aos incêndios florestais que vêm devastando o Pantanal boliviano, brigadistas do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama enviaram equipes ao país vizinho para ajudar no combate ao fogo que atinge a Serra do Amolar.

Conforme apuração do portal G1, os brigadistas brasileiros do Prevfogo de Corumbá foram enviados para a Bolívia neste domingo, após receberem a permissão da Agência Brasileira de Cooperação, vinculada ao Ministério das Relações Exteriores.

Segundo Thainan Bornato, chefe de planejamento de operações do Ibama no Pantanal, o envio de brigadistas para a Bolívia serve como proteção ao território brasileiro e aos indígenas da comunidade Guató que vivem na região.

"Enviamos 12 brigadistas autorizados para irem à Bolívia e voltarem para o Brasil. A autorização é para proteger os indígenas. O fogo era observado, mas não tínhamos a autorização para entrar no país. Os brigadistas estão no combate durante o dia, na Bolívia, e voltam ao território Guató. Enviamos com apoio do Exército, Marinha e Aeronáutica", explica a representante do Ibama.


Fogo ameaça o bioma da Serra do Amolar 

Um dos principais santuários da biodiversidade e Patrimônio Natural da Humanidade, a Serra do Amolar boliviano segue ameaçada pelos incêndios florestais. A Bolívia, que não tem equipes de Corpo de Bombeiros, enfrenta dificuldades para conter as chamas devido à falta de estrutura.

De acordo com dados do Instituto Homem Pantaneiro (IHP), a linha de fogo atingiu uma extensão de 60 quilômetros. Equipes do Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais (Prevfogo) estavam prontas, mas aguardavam a liberação do Itamaraty para entrar no país vizinho.

Na Bolívia, a região pantaneira que faz fronteira com Corumbá é chamada de “Chaco”, onde ocorre o encontro dos territórios da maior planície alagável do mundo.

A fronteira entre Brasil e Bolívia possui uma extensão de 3 mil quilômetros, margeando os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde fica localizado o coração do Pantanal.

Pedido de ajuda boliviano 

Em agosto deste ano, o governo boliviano solicitou ajuda ao Brasil para combater os incêndios florestais que vinham devastando o Pantanal. O pedido foi enviado à Agência Brasileira de Cooperação (ABC) e estava sendo avaliado pelo Itamaraty.

No pedido de ajuda que o Itamaraty estava avaliando, constava o envio de aeronaves para "ataques aéreos a focos de incêndio e para transporte de pessoal e carga". O governo boliviano também solicitou o envio de brigadistas e equipes de combate a incêndios.

“A equipe do Ibama permanecerá no Brasil, deverá adentrar em área da Bolívia durante o período diurno e deverá atuar de forma coordenada com as autoridades bolivianas em território do país vizinho, na faixa de fronteira lindeira com o estado do Mato Grosso do Sul”, diz a nota de autorização.
 

Assine o Correio do Estado

 

 

 

Investigação

Mulher é presa após esfaquear e matar homem em briga por dívida de R$200

Equipes de investigação tiveram acesso às câmeras de segurança e avistaram a mulher saindo da quitinete no momento da morte do rapaz. O caso segue sob investigação.

09/09/2024 15h01

Mulher foi presa em Campo Grande nesta segunda-feira (9).

Mulher foi presa em Campo Grande nesta segunda-feira (9). Créditos: Divulgação/ Polícia Civil

Continue Lendo...

Uma mulher de 35 anos foi presa na manhã desta segunda-feira (9), suspeita de matar Anderson Manoel da Silva a facadas em uma residência no bairro das Moreninhas, em Campo Grande. Segundo as investigações, a morte foi causada por uma dívida de R$200.

Conforme informações da Delegacia Especializada de Homicídios e de Proteção à Pessoa, câmeras de segurança de um estabelecimento em frente às quitinetes onde Anderson morava flagraram a suspeita fugindo.

Pelas imagens, a mulher sai da quitinete andando calmamente. Por volta das 21h, ela retorna ao local e, em seguida, sai novamente completamente descontrolada.

Conforme apuração da reportagem, moradores relataram que o local é frequentado por usuários de drogas. 

Segundo investigações da Polícia Civil, constatou-se que dentro do imóvel ocorreu uma briga violenta, devido às marcas de sangue e garrafas quebradas encontradas no local.

A mulher foi encaminhada a delegacia e deve passar por uma audiência de custódia na tarde desta segunda-feira (9). 

O crime 

Anderson Manoel da Silva foi encontrado morto na manhã deste domingo (08) com cinco facadas nas costas e uma no pescoço. O crime ocorreu no bairro Moreninhas III.

Conforme boletim de ocorrência, uma testemunha relatou ter recebido informações de que durante a madrugada de sábado para domingo, a vítima se envolveu em uma briga com dois homens e uma mulher - a qual morava em um quarto nos fundos de onde ocorreu o fato.

Ainda segundo informações, o local era frequentado por usuários de drogas, inclusive convidados pela própria vítima, onde além de fazerem uso de entorpecentes também ingeriam bebida alcoólica.

A testemunha informou à polícia, que após ficar sabendo da briga, ficou preocupada com Anderson e foi até sua casa, onde encontrou o cadeado trancado. Quando chamou pelo nome da vítima, percebeu que ele não respondia - momento em que resolveu arrombar portão e porta, já que estavam trancados

Inicialmente, ao ver Anderson desacordado, acionou a Polícia Militar e o SAMU. Estiveram no local também, a perícia, uma viatura da Depac Cepol e da DHPP, que investigará o crime. Nas primeiras impressões foi percebido e constatado através de perícia, que o local foi palco de uma briga violenta, pois existiam várias marcas de sangue e garrafas de vidro quebradas.

 

Assine o Correio do Estado

NEWSLETTER

Fique sempre bem informado com as notícias mais importantes do MS, do Brasil e do mundo.

Fique Ligado

Para evitar que a nossa resposta seja recebida como SPAM, adicione endereço de

e-mail [email protected] na lista de remetentes confiáveis do seu e-mail (whitelist).