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Confira 10 produtos que pode valer a pena comprar um usado

Confira 10 produtos que pode valer a pena comprar um usado

INFOMONEY

17/06/2012 - 00h00
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 Economia é a arte de obter o máximo de recursos limitados. Há diversas formas de economizar. Fazer uma ampla pesquisa de preços, negociar duramente os valores envolvidos, comprar no atacado são apenas algumas delas. Outra, um pouco mais arriscada, é a aquisição de um produto usado que, em tese, ofereça a mesma qualidade de um novo, mas por um valor inferior.

Por mais que muita gente não abra mão da segurança de comprar um produto na embalagem e com garantia de fábrica, itens usados nem sempre são sinônimo de produtos velhos. Algumas vezes o usado é o barato que sai caro e, em outras, pode ser a escolha mais inteligente. Conheça algumas opções de produtos usados cuja compra sempre deve ser ao menos analisada (com cuidado):

1. Carros: os veículos usados podem ser comprados por preços muito menores que os novos. Muitos modelos no Brasil sofrem uma depreciação de mais de 20% após o primeiro ano de uso. Ao adquirir um veículo usado, também é possível economizar no preço do seguro. O único problema é encontrar um carro usado de confiança – já que nem sempre é possível encontrar problemas escondidos com uma vistoria rápida. Prefira carros de amigos ou conhecidos que você sabe que estão em bom estado.

2. Casa: para quem tem pressa de entrar no imóvel, os imóveis usados podem ser uma boa opção. Apartamentos na planta em cidades como São Paulo podem ser entregues três anos após a assinatura do contrato de compra – isso quando o prazo é cumprido pela incorporadora. Outra vantagem dos usados são os preços, bem mais em conta. Em alguns casos, também é mais fácil negociar o valor da compra diretamente com o proprietário para obter um desconto. Assim como no caso dos carros, é importante verificar, se possível com a ajuda de um especialista, se as condições reais do imóvel usado são tão boas quanto aparentam.

3. Celular: com a rapidez que os fabricantes de telefones móveis têm lançado mais modelos, os amantes da tecnologia acabam trocando o aparelho a cada novo lançamento. Por isso, aqueles que desejam ter um aparelho mais moderno, mas não podem pagar o preço de lançamento, têm a opção de recorrer a usados. Nesse caso, é importante prestar atenção principalmente à bateria. Em geral, um iPhone que já é utilizado há alguns anos, por exemplo, não tem mais uma bateria duradoura. Ao contrário de outras fabricantes, a Apple não permite a troca da bateria de seus aparelhos.

4. Videogames e jogos: existem diversas opções de consoles disponíveis, alguns com tecnologia que dispensa o uso de controles, uma verdadeira tentação para quem gosta de passar as tardes jogando. O preço de alguns consoles pode ultrapassar facilmente R$ 1 mil. Por isso, os usados podem ser uma opção de compra para quem deseja ter o videogame, mas não pode gastar tudo isso. O mesmo vale para os jogos, que muitos jogadores acabam vendendo por um preço bem menor que o de compra.

5. Roupas: além de ser uma opção ambientalmente responsável, comprar roupas usadas costuma ser bem mais barato e ainda dá para inovar no estilo de se vestir. Em alguns brechós é possível encontrar itens de marcas famosas e em bom estado.

6. Acessórios para bebês: é muito comum encontrar pais dizendo que as crianças crescem rápido demais. Pensando nisso, adquirir alguns acessórios usados essenciais para o início da vida do bebê, como o carrinho e o bebê conforto, podem gerar uma economia de mais de R$ 500. As cadeirinhas para transportar as crianças dentro do veículo também são itens que podem ser comprados de segunda mão, gerando uma economia de R$ 200 para cada fase em que ela deve ser trocada.

7. Equipamentos para ginástica: todo mundo sabe que se exercitar faz bem para o corpo e para a mente - melhor ainda se fizer bem para o bolso. Comprar equipamentos, como esteiras e bicicletas ergométricas usadas, pode ser uma opção de economia, já que algumas pessoas compram esses equipamentos e acabam usando por pouco tempo. Procurando em lojas especializadas de produtos de segunda mão ou diretamente com o proprietário, é possível comprar esses equipamentos em bom estado e mais baratos que os sem uso.

8. Eletrodomésticos: apesar dos incentivos para a redução dos preços dos itens da linha branca, comprar fogões, geladeiras ou outros equipamentos usados pode ser uma boa opção para quem quer economizar. Além de mais baratos, muitas vezes esses itens podem ser comprados em lojas de assistência técnica após passarem por uma verdadeira reforma, podendo ser igualados aos novos.

9. Livros: tanto estudantes quanto amantes da leitura podem optar pelos sebos para comprar livros, revistas, CDs e até filmes. Nestes espaços é possível encontrar itens seminovos, mas em bom estado de conservação, por um preço bem menor que nas livrarias. Também é possível comprar esses itens pela internet, já que muitos sebos possuem uma descrição do acervo on-line e serviço de entrega domiciliar.

10. Instrumentos musicais: para quem quer se arriscar no mundo da música, é importante saber que os instrumentos musicais costumam não ser itens baratos. Por isso, adquirir um instrumento usado, pode ser econômico, principalmente para quem é iniciante nesse universo e ainda não descobriu se tem ou não vocação para a música.

Diretrizes

MPT cria regras para proteger trabalhadores contra o "calorão"

Uma das recomendações é o fornecimento de água potável fresca, bebidas isotônicas e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados às novas condições climáticas

29/04/2025 17h00

medida sugerida é o fornecimento de água potável fresca, bebidas isotônicas e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados às novas condições climáticas

medida sugerida é o fornecimento de água potável fresca, bebidas isotônicas e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados às novas condições climáticas Foto: Reprodução

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Diante do aumento de eventos climáticos extremos, como calor intenso e seca prolongada, o Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso do Sul (MPT-MS) expediu três recomendações direcionadas a empregadores, entidades sindicais e ao Poder Público.

Entre as principais diretrizes para empregadores, o MPT-MS destaca a necessidade de revisar os programas de saúde e segurança do trabalho, com foco nos impactos climáticos. A instituição recomenda a realização de avaliações quantitativas do calor nos períodos mais críticos, além da readequação dos horários de trabalho para evitar a exposição dos trabalhadores nos momentos de maior risco térmico.

As orientações foram divulgadas nesta terça-feira (29), após uma audiência coletiva realizada na última sexta-feira (25), que reuniu representantes de diversos setores para debater medidas de proteção à saúde dos trabalhadores diante das mudanças climáticas.

O órgão também orienta que as empresas ofereçam pausas regulares em ambientes climatizados e livres de poluição, contabilizando esses intervalos como tempo efetivo de trabalho. Outra medida sugerida é o fornecimento de água potável fresca, bebidas isotônicas e Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) adequados às novas condições climáticas — como chapéus legionários, protetor solar e vestimentas específicas para altas temperaturas.

“O MPT-MS recomenda, ainda, que as empresas promovam a suspensão temporária das atividades em situações de risco grave e iminente, especialmente em casos de emergência climática ou exposição extrema, priorizando a proteção de trabalhadores com condições de saúde mais vulneráveis, como gestantes e pessoas com comorbidades”, reforça o órgão.

Para as entidades sindicais, o Ministério Público do Trabalho sugere a incorporação dessas diretrizes nos processos de negociação coletiva, de modo a garantir a efetividade das medidas propostas no cotidiano das categorias laborais.

Já ao Poder Público, o MPT orienta a criação e aprimoramento de sistemas de alerta para situações como baixa qualidade do ar e da água, ondas de calor e frio, além de risco de inundações. Esses sistemas devem garantir comunicação eficaz com os trabalhadores e gerar índices confiáveis sobre os efeitos climáticos na saúde ocupacional.

O documento também recomenda que os procedimentos de licenciamento ambiental e concessão de alvarás levem em consideração as condições de conforto térmico nos canteiros de obras e outros ambientes de trabalho.

As recomendações expedidas têm prazo indeterminado, e o MPT-MS poderá solicitar, a qualquer momento, informações sobre seu cumprimento pelas instituições notificadas.

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Investigação

Ex-diretores do INSS pegaram R$ 17 miilhoes de gestores das fraudes contra aposentados

As suspeitas sobre o envolvimento de dirigentes da autarquia com o esquema que teria provocado prejuízo de R$ 6,3 bilhões a aposentados levaram à queda do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto

29/04/2025 16h37

Agência do INSS em Campo Grande; instituto permitiu descontos ilegais em benefícios de aposentados

Agência do INSS em Campo Grande; instituto permitiu descontos ilegais em benefícios de aposentados Gerson Oliveira

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Ex-servidores do alto escalão do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) receberam mais de R$ 17 milhões de intermediários das associações suspeitas de fraudes bilionárias contra aposentados e pensionistas.

As suspeitas sobre o envolvimento de dirigentes da autarquia com o esquema que teria provocado prejuízo de R$ 6,3 bilhões a aposentados levaram à queda do presidente do INSS, Alessandro Stefanutto. Ele pediu demissão após ter sido afastado do cargo por ordem judicial.

Sob pressão da oposição, o governo Lula mantém no cargo o ministro da Previdência, Carlos Lupi.

A Polícia Federal identificou repasses a três dirigentes do INSS:

  • - André Paulo Felix Fidelis, ex-diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão;
  • - Alexandre Guimarães, ex-diretor de Governança e Gerenciamento de Riscos e de Governança, Planejamento e Inovação;
  • - Virgílio Antônio Ribeiro de Oliveira Filho, ex-chefe da Procuradoria Federal Especializada do INSS.

O dinheiro teria sido repassado por meio de empresas registradas no nome de familiares dos ex-diretores “sem motivo razoável conhecido para tanto”. Eles foram alvo da Operação Sem Desconto, deflagrada na semana passada.

“Observa-se a ação em conluio entre os investigados a fim de conferir aparente legalidade ao pagamento realizado pelos operadores financeiros e o recebimento de vantagens ilícitas por parte de servidores do INSS, abastecido pelo dinheiro proveniente dos descontos indevidos realizados pelas entidades associativas, em ação concertada”, afirma a Polícia Federal na representação que levou à operação.

Fluxo financeiro

Os repasses foram descobertos porque a Polícia Federal conseguiu reconstituir uma complexa rede de pessoas físicas e jurídicas que, segundo a investigação sobre as fraudes no INSS, operou a distribuição do dinheiro desviado por meio de associações.

O empresário Antônio Carlos Camilo Antunes, citado no inquérito como “Careca do INSS”, é apontado como o principal operador do esquema. Ele é dono de dezenas de empresas com personalidade jurídica própria, usadas para blindar os sócios controladores, e até de uma offshore nas Ilhas Virgens Britânicas, paraíso fiscal no Caribe. Defesa diz que ele vai comprovar inocência.

Segundo a PF, pessoas e empresas relacionadas ao “Careca do INSS”, receberam R$ 48,1 milhões diretamente de associações suspeitas, além de R$ 5,4 milhões de empresas ligadas a essas entidades, totalizando R$ 53,5 milhões.

Depois de identificar esses “intermediários”, a PF passou a analisar para quem eles enviaram dinheiro. Foi aí que os investigadores se depararam com empresas ligadas a familiares de chefões do INSS.

Segundo a investigação, Virgílio Antônio, que chefiou a Procuradoria Federal Especializada do INSS, recebeu R$11.997 602,70 por meio de empresas registradas no nome da mulher e da irmã.

André Paulo Félix Fidélis, ex-diretor de Benefícios e Relacionamento com o Cidadão, recebeu R$ 5.186.205,0041 por meio do filho e da nora.

O ex-diretor de Governança e Gerenciamento de Riscos e de Governança, Planejamento e Inovação, Alexandre Guimarães, ficou com R$ 313.205,29, indica a Operação Sem Desconto.

Segundo a investigação da Operação Sem Desconto, servidores do INSS venderam dados de aposentados e pensionistas em troca de propinas e facilitaram os descontos indevidos direto nos contracheques dos beneficiários.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE ANTÔNIO ANTUNES

Alberto Moreira e Flávio Schegerin, sócios do escritório Moreira e Schegerin Advogados, responsáveis pela defesa técnica de Antonio Antunes, esclarecem que não comentam processos em curso, principalmente os que tramitam em segredo de justiça. Reforçam, contudo, que as acusações apresentadas contra seu cliente não correspondem à realidade dos fatos.

A defesa confia plenamente que o tempo propiciará uma apuração adequada dos fatos, possibilitando uma atuação ampla e isenta por parte das instituições, em harmonia com o Estado Democrático de Direito. Estamos certos que ao longo do processo, a inocência de Antonio será devidamente comprovada.

COM A PALAVRA, OS CITADOS

A reportagem pediu manifestação de Virgílio Antônio e buscou contato com as demais defesas ate a publicação deste texto.

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