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Confira as vagas de emprego oferecidas hoje na Capital

Confira as vagas de emprego oferecidas hoje na Capital

DA REDAÇÃO

20/06/2012 - 09h17
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A Fundação Social do Trabalho (Funsat) oferece hoje (20) diversas oportunidades de emprego. Interessados podem se cadastrar no site: maisemprego. mte.gov.br ou compareça à sede da Funsat das 7h às 17h, com os documentos pessoais (RG, CPF e Carteira de Trabalho). A Agência está localizada na Avenida Eduardo Elias Zahran, 1581- Jardim TV.Morena.

01 Vaga para Auxiliar Financeiro – com experiência – ensino médio completo, trabalhar de segunda à sexta;

02 Vagas para Recepcionista Secretária – com experiência – ensino médio completo, contas a pagar e receber, atender telefone, cobrança e agendar clientes;

03 Vagas Temporária para Balconista de Crediário – com experiência – ensino médio completo;

06 Vagas para Carpinteiro de Obras – com experiência – Ensino fundamental incompleto, para obras prediais em Campo Grande;

10 Vagas para Costureira de Máquinas industriais – com experiência – ensino fundamental incompleto, para costurar femininas;

10 Vagas para Servente de Obras – com experiência – ensino fundamental incompleto, para trabalhar em construção de casas;

10 Vagas para Pedreiro – com experiência – ensino fundamental incompleto, para trabalhar em construção de casas; 

TEMPO

Mês mais chuvoso deste ano deixa diversos estragos por Campo Grande

Segundo dados do Cemtec-MS, a Capital registrou entre quinta e sexta-feira precipitação acumulada de 88,6 milímetros

26/04/2025 09h00

A Estrada SE-1, no Bairro Chácara dos Poderes, está interditada após uma cratera ser aberta na via

A Estrada SE-1, no Bairro Chácara dos Poderes, está interditada após uma cratera ser aberta na via Foto: Marcelo Victor/Correio do Estado

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Fora do período comum de chuvas em Campo Grande, abril é o mês com os maiores registros de precipitação do ano até o momento. E nesta semana, esse tempo atípico causou estragos nas ruas da Capital.

Até esta sexta-feira, os dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que 184,6 milímetros de chuva foram registrados neste mês em Campo Grande. Antes mesmo de chegar ao fim, abril já é o período mais chuvoso do ano, ao lado de março, quando o acumulado foi de 191,4 mm. 

Como este mês ainda não terminou e há a previsão de chuva para os próximos dias, é muito provável que ele seja isoladamente o mais chuvoso neste ano.

A Estrada SE-1, no Bairro Chácara dos Poderes, está interditada após uma cratera ser aberta na via

A chuva ao longo dos últimos dias ultrapassou a média esperada para o mês, que era de 101,6 mm, conforme os dados do Inmet. No ano passado, abril também foi o mês com o maior acumulado de chuvas (138,6 mm). Os acumulados de 2024 foram 24% menores que os registros para o mês neste ano.

Segundo o meteorologista do Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima de Mato Grosso do Sul (Cemtec-MS) Vinicius Sperling, as chuvas fora de época estão atreladas a escalas meteorológicas de tempo.

“As chuvas de abril estão associadas à passagem de sistemas meteorológicos que estão muito ativos, e isso é uma condição atípica. As configurações de vento ao norte está trazendo muita umidade para Campo Grande, situação que é fora do comum para esta época do ano”, declarou.

Questionado se essas chuvas fora de época podem estar atreladas à mudança climáticas, o meteorologista não descartou essa possibilidade.

“A mudança climática pode sim influenciar que esses sistemas meteorológicos fiquem mais ativos em uma época que não deveria [ocorrer]. Mas não temos certeza se esse será o novo normal daqui para a frente”, analisou.

Nesta semana, as chuvas em Campo Grande causaram diversos estragos em vias da cidade. Na Rua da Divisão, uma erosão foi aberta com a força da chuva e comprometeu a tubulação da via.

A situação mais crítica foi registrada na região da Chácara dos Poderes, onde a Estrada SE-1 precisou ser interditada em função da abertura de uma cratera na via de terra.

O local foi sinalizado por equipes da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos de Campo Grande (Sisep), que trabalham no local para garantir a trafegabilidade nas vias alternativas que conectam o anel rodoviário (BR-163) à Chácara dos Poderes.

Outro estrago foi o desabamento de parte do concreto que reveste a parede do córrego na Avenida Ernesto Geisel, sendo um desses pontos em frente ao Hospital de Câncer Alfredo Abrão e outro em frente ao Centro Municipal de Belas Artes.

De acordo com a Prefeitura de Campo Grande, durante as chuvas de quinta-feira, 328 notificações de quedas de galhos ou árvores foram registradas na cidade.

Nesta sexta-feira, a sala de situação foi reativada pela prefeitura, a fim de liderar as ações contra os impactos das chuvas na cidade.

Além disso, a Câmara Municipal de Campo Grande estuda abrir o debate para um possível decreto de Estado de emergência na Capital, o que garantiria a possibilidade de o Executivo realizar compras para a recuperação estrutural sem a necessidade de realizar licitação.

RECUPERAÇÃO

Na manhã desta sexta, o titular da Sisep, Marcelo Miglioli, afirmou que a chuva de quinta gerou problemas que têm complexidades diferentes, citando o desabamento das placas de concreto no córrego da Ernesto Geisel.

“O [problema ocorrido] no [Centro Municipal de] Belas Artes é mais simples, e nós já vamos começar imediatamente a intervenção por lá e [também] providenciar os materiais necessários para que a gente possa fazer a intervenção nesse ponto en frente do Hospital Alfredo Abrão, que é uma recuperação mais complexa”, detalhou.

Miglioli também apontou para os estragos registrados na Chácara dos Poderes, os quais ele classificou como “mais crítico”, uma vez que a chuva da semana passada já havia causado uma erosão no Córrego Pedregulho.

“Houve uma interrupção da pista, e nós temos que fazer uma intervenção mais pesada ali. Porém, para fazer isso, dependemos de São Pedro colaborar um pouco com a gente”, disse.

De acordo com a Sisep e a Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil, há crateras nos mais variados pontos de Campo Grande, mas alguns dos reparos só devem começar após uma trégua das precipitações.

PREVISÃO

Conforme os técnicos do Cemtec-MS, a previsão para os próximos dias indica tempo instável, com muitas nuvens e poucas aberturas de sol.

Há a probabilidade para ocorrências de chuvas intensas e tempestades acompanhadas de raios e rajadas de vento, com destaque à metade sul do Estado.

Os acumulados podem superar os 50 mm em 24 horas, principalmente entre este domingo e a segunda-feira, como consequência do avanço de uma frente fria.

Na terça-feira e na quarta-feira, com o avanço do ar mais frio, espera-se a queda das temperaturas, principalmente na metade sul de MS. Os termômetros podem chegar a 12°C em algumas localidades.

SAIBA

Trechos na Avenida Ernesto Geisel (próximos ao Hospital de Câncer, ao Guanandizão ao Centro Municipal de Belas Artes), além da Av. Rachid Neder, do Bosque das Araras, do Los Angeles, do Noroeste e da Av. Mascarenhas de Moraes, também estão sob a atenção especial da prefeitura após os danos causados pelas chuvas.

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Saúde

Mais de 60% dos brasileiros não procuram atendimento médico quando precisam, diz levantamento

Entre as principais causas para evitar o serviço estão a lotação e demora no atendimento.

25/04/2025 23h00

MPMS

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Cerca de 62% da população que precisou de atendimento médico na atenção primária no último ano não procurou o serviço, segundo um levantamento divulgado nesta sexta-feira, 25.

O estudo aponta que as principais causas para evitar o serviço foram lotação e demora no atendimento (46,9%), burocracia no encaminhamento (39,2%), prática da automedicação (35,1%) e a crença de que o problema não era grave (34,6%).

Realizada pela Vital Strategies e pela Umane, com parceria técnica da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e apoio do Instituto Devive e do Resolve to Save Lives, a pesquisa é baseada em entrevistas realizadas entre agosto e setembro de 2024 com 2.458 brasileiros, incluindo tanto usuários da rede privada quanto da rede pública.

‘Atraso no tratamento’

"Essas questões podem retardar o tratamento. As pessoas podem deixar de buscar o serviço e só ir atrás quando o problema já estiver muito maior", destaca Luciana Sardinha, diretora adjunta de doenças crônicas não transmissíveis da Vital Strategies. "Um ponto a se observar é que a atenção primária tem um custo menor, a pessoa usa para prevenir a doença ou promover a saúde e não para uma recuperação mais avançada."

Os realizadores ressaltam também a automedicação, prática que coloca a saúde em risco. "É um comportamento que deve ser desestimulado no País, dados os riscos à saúde individual e os impactos no sistema de saúde", diz Thais Junqueira, superintendente geral da Umane. "Ela pode ser ineficaz, mascarando sintomas, protelando o diagnóstico correto e o tratamento indicado, intensificando ou piorando os agravos, quando poderiam ter sido prevenidos e tratados na atenção primária."

"Além disso, ao adiar a busca por atendimento e manejo correto da condição, há maior chance de que condições tratáveis evoluam para quadros mais graves, exigindo intervenções de maior complexidade e custo para o sistema de saúde, gerando uma sobrecarga que poderia ter sido evitada", continua.

Reformas estruturais

O levantamento também mostra que, nos últimos 12 meses, 40,5% dos participantes buscaram ajuda médica, mas não conseguiram ser atendidos. As razões apresentadas foram tempo de espera longo (62,1%), falta de equipamentos (34,4%), falta de profissionais adequados (30,5%) e falta de atenção (29%), entre outras questões.

Para Thais, o resultado reflete a sobrecarga do sistema de saúde brasileiro e reforça a necessidade de reformas estruturais, com aumento no investimento e foco na resolutividade e eficiência.

"O aumento no investimento precisa vir acompanhado de uma reflexão sobre onde investir, quais temas e projetos possuem potencial para catalisar transformações diretas na sobrecarga", defende. "É importante refletir também sobre quais territórios e para quais públicos esses desafios são mais urgentes."

Um caminho possível, segundo Luciana, seria a telemedicina, que poderia ajudar a diminuir o tempo de espera e as longas filas, principalmente aquelas relacionadas ao atendimento com especialistas. "Não dá para ter especialistas em todos os lugares", argumenta.

Qualidade do atendimento

Outro ponto analisado foi a percepção dos usuários em relação à qualidade da última consulta, tanto na rede pública quanto na rede privada.

"Entre os oito itens avaliados, seis obtiveram avaliações predominantemente positivas. Isso demonstra que, apesar dos desafios estruturais, há reconhecimento por parte da população em relação à qualidade do cuidado recebido", ressalta Thais.

O "respeito à privacidade e à confidencialidade", por exemplo, foi apontado como regular ou muito bom por 79,2% dos respondentes, e 75,1% deram uma avaliação positiva para o quesito "entendimento das explicações fornecidas".

Por outro lado, dois pontos continuam sendo fontes de insatisfação: o tempo de espera para o atendimento e a dificuldade de encaminhamento para outros níveis de atenção em saúde.

"São gargalos que impactam diretamente a efetividade e a continuidade do cuidado, e demandam respostas estruturais tanto na gestão pública quanto na saúde suplementar", pondera a superintendente.

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