Cidades

ELEIÇÃO 2019

Confira o resultado dos conselheiros mais votados em Campo Grande

Lista com nome de todos os candidatos e votos recebidos foi divulgada hoje

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Mesmo com a eleição turbulenta dos conselheiros tutelares no último domingo (6) em Campo Grande, a apuração de votos foi finalizada ontem às 21h50 e divulgada nesta quarta-feira a lista com o nome de todos conselheiros tutelares que concorreram ao pleito e o número de votos que cadda um recebeu, segundo a Comissão Eleitoral do CMDCA.

Os cinco conselheiros que tiveram mais votos são Sérgio Luiz Barbosa Júnior com 1050 votos,  e ocupa o 1°lugar, seguido de Liana Maria Maksoud Machado com 696 votos, Ana Cláudia Palmeira com 685, Ana Carolina Kalache Correa Lima Barreto 581 votos e Vânia Aparecida da Silva Oliveira Nogueira com 495 votos. 

Durante coletiva de imprensa na manhã desta quarta-feira (9), a Comissão Eleitoral informou que o resultado final ainda não será divulgado devido a quatro conselheiros que teoricamente foram eleitos terem ação na justiça por não passarem em uma das fases de processo seletivo e recorreram. O resultado final deverá sair antes do dia 10 de janeiro antes da posse e a comissão vai entrar em contato com a assessoria jurídica da prefeitura para ver os próximos passos dos candidatos que possuem ação na justiça. 

O conselheiro tutelar é eleito pela sociedade para zelar pelos direitos das crianças e dos adolescentes. Os conselheiros acompanham os menores em situação de risco e decidem em conjunto sobre qual medida de proteção para cada caso de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).  Os eleitos deverão assumir seus cargos em 10 de janeiro 2020 e terão mandato de 4 anos.

Conforme a Comissão Eleitoral, foram 20.349 votos apurados em 60 seções que estavam espalhadas pelas maiores regiões da Capital, além dos distritos de Anhanduí e Rochedinho. Os votos válidos somaram 20.166. 

A eleição foi organizada pelo Conselho Municipal de Direito da Criança e do Adolescente, e fiscalizada pelo Ministério Público. Para o processo 2019, o Instituto Águia, empresa vencedora da licitação, preparou as etapas eliminatórias bem como a contratação das pessoas envolvidas na organização das seções eleitorais e foram mais de 200 pessoas envolvidas no pleito, entre mesários e escrutinadores- pessoas que ajudam na apuração dos votos.

A última urna terminou de ser apurada às 21h30 com o resultado final emitido pelo Tribunal Regional Eleitoral às 21h50. Todo processo de apuração foi sob orientação de técnicos do TRE e o escrutínio dos votos foi feito no Cartório Eleitoral. 

JUDICIALIZAÇÃO
Dentre os 97 candidatos, haviam 19 sob judice que puderam concorrer após decisão judicial. Outros candidatos  estão aguardando decisão final judicial e podem não assumir, mesmo tendo pontuado e ficado entre os 25 primeiros lugares. 

Segundo a coordenadora da Comissão Eleitoral Alessandra Hartmann, várias candidaturas só foram possíveis mediante liminar que se julgadas, podendo anular ou confirmar a condição de candidatos. “O resultado final dos eleitos será divulgado oficialmente pelo Conselho, conforme consta em edital." declarou a coordenadora. 

CONFUSÃO 

As votações foram marcadas por denúncias por parte dos eleitores que tiveram dificuldades para votar no último domingo. Mesmo com o voto facultativo, mais de 20 mil eleitores compareceram às urnas, segundo a Comissão Eleitoral, o dobro do esperado. 

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MS) ajudou no processo fornecendo as urnas de lona para a votação. As denúncias que envolveram boca de urna, transporte irregular de eleitores e locais de votações errados foram encaminhadas ao Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS) que vai apurar. 

 

Confira a lista de votos abaixo na forma decrescente:


 

D-Edge

Tradicional casa noturna de campo-grandense em SP abriga culto evangélico e vira alvo de polêmica

Espaço em São Paulo repercutiu após cantora e pastora Baby do Brasil discursar que mesmo em casos de abuso sexual, o perdão deve ser incondicional

14/03/2025 18h30

Em culto, cantora e pastora Baby do Brasil pediu para que vítimas de abuso sexual 'perdoem' seus agressores

Em culto, cantora e pastora Baby do Brasil pediu para que vítimas de abuso sexual 'perdoem' seus agressores Foto: Reprodução

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Uma casa noturna de São Paulo repercutiu nas redes sociais após a realização de um evento evangélico ocorrido na noite da última segunda-feira (10).

Durante o culto, a cantora e pastora Baby do Brasil discursou dizendo que, mesmo em casos de abuso sexual, se ocorrido dentro da família, o perdão deve ser incondicional.

Conforme a pastora, "Se teve abuso sexual, perdoa. Se foi da família, perdoa", enfatizou. O comentário gerou várias críticas e debates.

Após a imediata repercussão negativa, o campograndense e dono do estabelecimento, Renato Ratier, publicou uma nota oficial nesta tarde de quarta-feira (12).

No texto, o empresário destacou que o discurso não representa seus valores e nem os da D-Edge, nome oficial da tradicional casa noturna.

"Infelizmente, algumas falas isoladas de convidados vão contra aquilo que acredito. Antes de mais nada, quero expressar meu profundo respeito a todas as pessoas que foram atingidas por declarações de terceiros durante o culto e reafirmar os valores que sempre guiaram minha trajetória. Jamais foi minha intenção ferir ou desrespeitar qualquer pessoa", disse Ratier.

O campograndense reforçou ainda que o evento foi um caso isolado e que a programação tradicional deve retornar.

"O evento do culto foi uma exceção isolada e não irá mais acontecer. A casa continua com suas atividades normais, oferecendo a cada noite um espaço de música eletrônica, como sempre fez", concluiu.

Influente na cena da música eletrônica, vale destacar que a D-Edge já foi palco de apresentações de artistas renomados do gênero, como Steve Aoki, Mark Farina e Gui Boratto. 

O culto "Frequência de Deus" foi marcado por louvores e testemunhos religiosos e reuniu aproximadamente 150 pessoas na casa noturna.

Confira a nota publicada por Renato Ratier:

 

 

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RECUPERAÇÃO AMBIENTAL

Concessionária que administra usina de MS é processada pelo MPF

A UHE Ilha Solteira, localizada no Rio Paraná e instalada entre o município paulista e Selvíria, está há mais de 50 anos sem cobertura florestal, segundo ação do órgão fiscalizador

14/03/2025 17h00

Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, com a concessionária processada pelo MPF

Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira, com a concessionária processada pelo MPF Foto: Divulgação

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A concessionária Rio Paraná Energia S.A., que administra a Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira (SP), localizada no Rio Paraná e instalada entre o município paulista e Selvíria, está sendo processada pelo Ministério Público Federal (MPF) por “negligenciar” a cobertura florestal do reservatório.

Segundo ação civil pública, o órgão fiscalizador cobra que a concessionária realize a recuperação ambiental da faixa que contorna todo o lago da usina no prazo estabelecido na licença ambiental.

Ainda, o MPF reforça que desde 2016, quando a empresa “adquiriu” a administração da unidade, reflorestou apenas 3,66% do que deveria na área degradada: 235,5 hectares contra 6.427,91 hectares.

Diante disso, o órgão exige que a Justiça Federal ordene que a concessionária plante 671 mil mudas de árvores por ano, além de investir R$ 7,7 milhões anuais em medidas para a recomposição florestal. Tudo isso dentro de 16 anos, já que o limite previsto na licença de operação da usina é de 25, mas nove já passaram.

Também consta na ação que a Rio Paraná deve iniciar o plantio de uma faixa de árvores na divisa entre a área de preservação permanente da unidade e as propriedades vizinhas dentro de 90 dias, como se fosse um primeiro passo para o cumprimento da punição.

Esse mesmo prazo de três meses também vale para a empresa elaborar um projeto ambiental de reflorestamento da área, com cronograma detalhado, solicitado pelo MPF e já pedido pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) há quatro anos, mas sem resposta adequada da concessionária.

Como forma de comprovar que a empresa tem condições de realizar todas essas solicitações, o MPF afirmou que todo o investimento necessário para concluir o reflorestamento representa menos de 6% do lucro líquido da Rio Paraná, que chegou a R$ 2,2 bilhões em 2023.

Por fim, o órgão pede que haja punições para a empresa no caso de descumprimento das medidas, como, por exemplo, R$ 100 milhões para cada ano de atraso na conclusão do reflorestamento.

UHE Ilha Solteira

A Usina Hidrelétrica de Ilha Solteira começou suas operações em julho de 1973. Hoje, ela é uma das dez maiores usinas do Brasil em capacidade instalada, com 3.444 MW.

Segundo dados da CTG Brasil, detentora da empresa Rio Paraná Energia S.A., gerou no ano passado cerca de 11.768.314 MWh, suficiente para abastecer uma cidade com cerca de 4 milhões habitantes.

O reservatório da UHE Ilha Solteira tem um volume de cerca de 21 bilhões de m³, o equivalente a seis vezes a Baía da Guanabara no Rio de Janeiro.

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