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Consórcio pagará 1,5% de ISS em 2020 e tarifa pode aumentar

Projeto do Executivo parcela percentual de 5% que deveria ser repassado pela empresa de transporte coletivo

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Os vereadores de Campo Grande aprovaram nesta terça-feira (8) projeto de autoria do Executivo que parcela a cobrança de 5% do Importo Sobre Serviços (ISS) ao Consórcio Guaicurus, responsável pelo transporte coletivo da Capital. Com a proposta, a partir de 2020 a prefeitura passa a receber 1,5% do valor do imposto. O percentual dobra no ano seguinte e em 2022 chega ao valor total. Este ano a empresa tinha isenção total da tarifa.

Segundo o presidente da Casa, vereador João Rocha (PSDB), o tema discutido nesta segunda era somente referente ao projeto do Executivo e não analisava um possível aumento ou não da tarifa do transporte coletivo.

“Não vamos entrar no mérito porque não é nossa competência, o que nós vamos analisar é um encaminhamento do Executivo que diz que neste momento a prefeitura não tem mais condições de abrir mão de 1,5%. É um projeto delicado, que nós vamos tratar de renúncia fiscal, que em determinado momento o Executivo entendeu que poderia abrir não desse imposto e em razão do que passa a prefeitura, o Executivo mandou para cá esse projeto de reequilíbrio. É uma questão financeira e orçamentária que cabe ao Executivo discutir junto ao Consórcio discutir o reequilíbrio da planilha de custo para ver o quanto isso poderá incidir ou não na tarifa do transporte coletivo a partir do ano que vem”, declarou Rocha.

Antes da votação, vários vereadores se reuniram na sala do presidente para discutir o projeto. Conforme João Rocha, o encontro foi para discutir dúvidas dos parlamentares.

O texto foi aprovado com 21 votos favoráveis e apenas seis contrários. Um dos parlamentares que defendeu a volta da cobrança, porém não escalonada, foi o Vinícius Siqueira (DEM). Para o vereador, o projeto apenas continuaria com a isenção ao Consórcio.

“Esse Consórcio passou para Campo Grande R$ 20 milhões de contrapartida e o lucro excedente está dando R$ 180 milhões. Então tem espaço para pagar o ISS e não aumentar a tarifa. Eu acho que tem que voltar tudo de uma vez e não tem que aumentar a tarifa, quem tem que pagar o ISS é o Consórcio”, declarou o parlamentar.

O valor do excedente repassado pelo parlamentar foi fruto de um estudo feito por um professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) à pedido do vereador. De acordo com análise, nos seis anos de concessão a empresa teve um superávit de R$ 179.598.949,40. “O projeto da prefeitura não faz cobrar, ele dá mais isenção, se não tivesse esse projeto, o que aconteceria no ano que vem? Ele teria que pagar os 5%. Como o projeto está aqui, eles vão ter que pagar 1,5%, na prática vocês está dando 3,5% de isenção”.

Apesar da tentativa do parlamentar de convencer seus colegas, o projeto foi aprovado e segue para sanção do Executivo Municipal.

USUÁRIOS DO TRANSPORTE

O presidente da União Sul-Mato-Grossense dos Usuários do Sistema Integrado de Transporte Urbano e Estadual Rodoviário, Antonio Duarte, 57 anos, compareceu até a Câmara para solicitar que o projeto sobre a isenção do ISS não fosse votada. Segundo ele, os usuários não foram ouvidos para a elaboração do projeto.

“Nós temos que buscar outras soluções. Não é uma cobrança que vai atender as necessidades do passageiro”, declarou Duarte. O presidente da entidade promete recorrer à Justiça para que a cobrança não volte a ser efetuada.

“A partir do momento que eles conseguirem aprovar aqui a gente vai entrar com mandado de segurança. Se houver necessidade vamos fazer um abaixo-assinado”, completou.

Para Duarte, a afirmação de que o aumento seria apenas de R$ 0,02 é “enganosa”. “Quando você cobra 1,5% em cima de R$ 3,95 dá R$ 0,04, então é propaganda enganosa”. O medo da entidade é que esse valor seja aplicado na passagem de ônibus e afete as pessoas que necessitam do transporte diariamente.

Campo Grande

Avenidas viram "rio" e homem surfa na chuva; veja vídeo

"Surfista" foi flagrado em meio à enxurrada no Jardim Centenário

18/03/2025 17h30

"Surfista" foi localizado na Avenida Campestre Foto: Divulgação

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O temporal que caiu em Campo Grande na tarde desta terça-feira (18) causou vários estragos, principalmente relacionados a alagamentos, com ruas virando "rios" e água entrando em casas e comércios.

A situação, no entanto, também causou cenas inusitadas, como um homem se arriscando para surfar na "enxurrada".

Em decorrência das fortes chuvas, um homem foi flagrado "surfando" em cima do que parece ser um saco de sementes, na Avenida Campestre, Jardim Centenário. A  Avenida Guaicurus também ficou submersa. 

 "Surfista" foi localizado na Avenida Campestre

Enquanto filmava, o homem que se protegia da chuva aproveitou a ocasião para brincar com a situação do "surfista". "Olha aí, vocês não tem um caiaque (risos)", disse. Instantes depois, aproveitou o momento para alertar o aventureiro sobre o perigo das chuvas. "Lá embaixo (a chuva) tá forte", disse. 

De acordo com o meteorologista Natalio Abrahão, choveu cerca de 45 mm apenas na Avenida Guaicurus, trecho com enchentes e inundações. Regiões nos bairros Pioneiros e Universitário também ficaram alagadas.

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Partiu IF

Cursinho do IFMS oferece bolsa de R$ 200 para estudantes em MS

Com mais de 400 vagas, o cursinho é uma oportunidade para estudantes do 9º ano que querem ingressar na instituição; saiba como participar

18/03/2025 17h00

Divulgação/IFMS

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O curso preparatório "Partiu IF" do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS) está com 480 vagas para estudantes do 9º ano que querem ingressar na instituição.

O programa do Ministério da Educação (MEC) é voltado para capacitar estudantes em situação de vulnerabilidade social, para que ingressem na rede federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica.

Os estudantes que tiverem frequência mínima de 75% nas aulas receberão ajuda de custo de R$ 200 por mês.

Processo de seleção

No Partiu IF, os estudantes selecionados vão participar da preparação para o Exame de Seleção 2026, que é a prova para ingressar no ensino técnico integrado no primeiro semestre de 2026.

Ao todo, são 480 vagas que serão divididas em 12 campi nos seguintes municípios:

  • Aquidauana: 40 vagas;
  • Campo Grande: 40 vagas;
  • Corumbá: 40 vagas;
  • Coxim: 40 vagas;
  • Dourados: 40 vagas;
  • Jardim: 40 vagas;
  • Ladário: 40 vagas;
  • Naviraí: 40 vagas;
  • Nova Andradina: 40 vagas;
  • Ponta Porã: 40 vagas;
  • Três Lagoas: 40 vagas.

Algumas vagas serão voltadas para os seguintes recortes:

  • Estudantes pertencentes a famílias com renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo;
  • Autodeclarados pretos, pardos, indígenas e quilombolas;
  • Pessoas com Deficiência (PCD).

Quem pode participar?

Alunos matriculados no 9º ano que estudaram todo o ensino fundamental em escola pública.

Cabe ressaltar que o estudante precisa ter até 17 anos completos na data da matrícula, que está prevista para ocorrer em abril.

Carga horária

No total, serão 320 horas do cursinho, que será ministrado entre os meses de abril e novembro, no período vespertino.

Serão oferecidas as seguintes matérias:

  • Língua Portuguesa;
  • Matemática;
  • Ciências da Natureza;
  • Práticas Suplementares.

Uma parte da carga horária de cada disciplina será na modalidade presencial, e o restante será para o atendimento ao estudante.

Metade da carga horária de cada disciplina será ofertada presencialmente, e o restante será de atendimento ao estudante.

Inscrições

O prazo para se inscrever vai até 27 de março e é totalmente gratuito. Basta acessar a Página do Candidato da Central da Seleção clicando aqui.

Ao final, é preciso anexar os seguintes documentos digitalizados em formato PDF e arquivo único:

  • Fotocópia do RG (frente e verso) ou certidão de nascimento e CPF;
  • Comprovante de residência;
  • Declaração de matrícula em escola pública assinada e carimbada pela instituição, com o turno e o ano em que o aluno está matriculado e que o candidato cursou todos os anos do ensino fundamental em escola pública (Anexo I);
  • Autodeclaração de cor/raça (Anexo II) ou Autodeclaração Étnica Indígena (Anexo III) e Declaração de Pertencimento Étnico Indígena (Anexo IV) ou Declaração de Pertencimento Étnico Quilombola (Anexo V) ou Laudo Médico (para PCD);
  • Folha resumo do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) atualizado (2024), para aqueles que precisam comprovar renda per capita igual ou inferior a um salário mínimo.

O candidato que não tiver acesso à internet pode ir até a Central de Relacionamento (Cerel) do campus do IFMS para fazer a inscrição. Para consultar o endereço de cada unidade basta clicar aqui.

Confira o edital
 

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